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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

D'COSTA DA DISCÓRDIA AFUNDOU, A CAUSA? UMA SIMPLES AZEITONA!



Eram em torno de 4000 pessoas que estavam a passear pelos mares do Sul, pelo Mediterrâneo em um transatlântico de luxo, D'Costa da Discórdia. O capitão, homem muito "experiente" interpretem como bem entender, sabia que sempre sobra uma loirinha aqui, outra loirinha ali, nessas longas viagens.



Sempre, desde que começou a comandar esses gigantes dos mares, sabia que na maioria das viagens vão mulheres solteiras, ou sem acompanhante. Ele sempre se deu bem com elas, na verdade era um verdadeiro fanfarrão, tipo o "zero dois" da Tropa de Elite.



Celebrava casamentos, visitava as cabines em que estavam as mulheres solitárias, e as vezes também levava alguma para a sua própria cabine. Fazia de tudo, menos se concentrar para aquilo que realmente  foi contratado, pilotar o grande barco. Delegava sua responsabilidade até mesmo aos faxineiros que não entendiam bulhufas de navegação. A roupa que usava, com aquele quepe de almirante na cabeça, as cordinhas do ombreiro, e aquele peito cheio de medalhas, causava um frison nas mulheres, principalmente nas solteiras, todas queriam se sentir poderosas dentro daquele navio, e o que poderia deixar uma mulher mais poderosa do que ser companhia do capitão? Seria o equivalente a primeira-dama de um país. Então, uma loirosa dessas, deu uma olhada de rabo para o capitão.



 Este não se fez de rogado e partiu logo para cima, afinal além de italiano, ele era um fervoroso seguidor de Casanova, o maior conquistador da história, e não podia decepcionar o mestre. A moça era alta, esguia, mas não muito magra, vestia um longo cor preta, com uma abertura lateral, que deixava aparecer um pedaço generoso de suas coxas, bem como tinha também um decote que ia até quase a altura do umbigo, uma loucura, para qualquer ser humano heterossexual, quanto mais para aquele capitão tarado.



Ele com muita sede ao pote, chegou a pisar do  dedão do pé da moça, mas ela aguentou um pouco de dor, tudo valia a pena, para conquistar um lugar no coração daquele capitão. Então os dois  combinaram de ir jantar no restaurante da parte de cima, com uma vista linda, e como ficava perto do convés, havia uma brisa não forte, mas que balançava os longos cabelos da loirosa, deixando seus olhos por entre os cabelos, a tornando assim mais sensual. Os dois se sentam, chamam o garçom, e mandam servir a janta, que além de caviar com vinho de uma safra do século XVIII (é só vinho e queijo velho - alguns até mofados - que essa gente - os ricos - gostam de apreciar não se importando com o prazo de validade, que barbaridade!), vem também acompanhando faisão a moda canadense, temperado com essências da India e um prato de azeitonas.



 Então começam a jantar, ele sempre olhando nos olhos delas, bem no fundo, cheio de segundas e terceiras intenções. Ela se sentindo como uma presa-voluntária à espera do predador.  Ela não usava sutiã, o que deixava uma boa parte de seus fartos seios à mostra para o capitão, ele por sua vez, não usava cuecas, para não se embaraçar na hora "H". Foi então que o chamaram na cabine de comando, para tomar sua posição, pois aquele que ele havia delegado para pilotar o barco, tinha passado mal e se recolheu ao seu leito. Mas o papo estava muito bom com aquela loira, mesmo ela não oferecendo resistência nenhuma, ele queria mostrar seu lado sedutor, de conquistador.



Entre uma garfada e outra muitas risadas eram trocadas, sendo que em dado momento a mão do capitão tocou a coxa da loira por debaixo da mesa, o que fez a loira ter um susto. No seu garfo estava espetada uma azeitona, que quando estava levando-a a boca e teve o susto, a maldita azeitona caiu dentro do decote daquela "azarada mulher". O capitão não dando a mínima para a segunda chamada, desta vez feita pelo rádio interno do barco, se levantou e foi "socorrer" a loira, para procurar a azeitona dentro de seu decote, com toda educação ele pediu licença e sem esperar a loira manifestar com sua anuência, ele enfiou a mão logo dentro do decote daquela mulher, tentando procurar a azeitona, havia ali alguma coisa parecida com azeitona mas parecia estar bem presa, nesse mesmo tempo ouviu-se um estrondo como se fosse uma bomba explodindo.




 O  barco tinha se chocado contra uma pedra que estava à beira do caminho, e imediatamente ficou sem energia e começou a virar. Então, logo após o acontecido o capitão encontrava-se em cima, deitado sobre a loira, pelo solavanco do barco. Alguns que passavam perto do capitão e vendo-o naquela situação, perguntavam e agora? O que nós fazemos? Ao passo que o capitão disse: - Nunca deixem de fazer o que é certo por causa de uma simples azeitona, não vale a pena! Finalmente o capitão tomou seu lugar, pediu socorro e todos se salvaram! Até a próxima postagem!

Um comentário:

  1. Grande Capitão vacilão.. com sua vasta experiencia ainda não soube associar dever e mulher.. hehe' - Parabéns pela postagem (:

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