O povo de uma cidade grande, num tempo muito antigo, orava a Deus todos os dias, 1, 2 até 18 vezes por dia ao seu Senhor Deus.
As orações consistiam por diversas razões, agradecimentos, petições, louvores.
As orações eram feitas nos Templos, nas Sinagogas e onde pudesse ser erguido um altar ao Senhor Deus Todo-Poderoso.
De modo que erguer o altar ao Senhor, não fosse somente no calor escaldante do deserto e solitário, mas também na fria e populosa cidade.
Havia um tanque relativamente grande cheio de água no meio da praça da cidade.
Nesse tanque, em uma determinada hora do dia, o Senhor enviava o anjo para que agitando aquelas águas, o primeiro que descesse ali, curava de toda e qualquer enfermidade que possuísse.
Também nesse mesmo tempo, havia uma festa muito grande naquele lugar, onde vinham pessoas dos mais variados lugares para a celebração.
Existiam muitas pessoas que possuíam os mais diversos níveis de enfermidades naquele tempo e lugar como cegos, mancos e aleijados.
Ninguém sabia a hora nem o momento certo em que as águas seriam agitadas pelo ano enviado do Senhor, então, era necessário que ficassem vigiando para que no menor movimento das mesmas, pudesse se antecipar a outros e cair na água curando assim, a sua respectiva doença.
E assim era feito.
Porém, havia um homem com uma doença tamanha que não conseguia nem ao mesmo se aproximar daquele tanque, pois não tinha como se levantar sendo que se arrastava com muita dificuldade, ficando o tempo todo deitado.
Esse homem tinha, mais especificamente, 38 anos de idade.
Esperava que, como estavam na cidade onde vivem muitas pessoas, que alguém daquela cidade, tivesse compaixão dele e o colocasse no tanque quando as águas fossem agitadas pelo Anjo do Senhor.
Mas as pessoas, envoltas cada qual com seus próprios problemas, suas próprias enfermidades, estavam preocupadas a cura das enfermidades de si mesmas.
As pessoas sadias não tinham tempo para ficar esperando o movimento das águas, pois cuidavam de seus próprios afazeres domésticos e profissionais.
Até ali tinha ele chegado com a ajuda de outros, mas uma coisa era chegar, outra coisa era conseguir entrar no tanque.
Aqueles que o levaram até ali, julgaram que pelo simples fato de o terem deixado perto do tanque, que já haviam feito o máximo para aquele pobre homem.
Como o grupo de enfermos da cidade era grande, agora esse número tinha aumentado pelas enfermidades de que também possuíam os visitantes vindos dos mais diversos lugares.
O homem, ali deitado, via um após outro sair curado de sua doença.
Sua oração consistia em pedir ao Senhor a oportunidade de igualmente ser curado como eram curados aqueles que entravam no tanque.
Fosse no calor e solitário deserto, alguém o teria ajudado a entrar no tanque, mas ali, naquela fria e populosa cidade, ele não tinha nenhuma chance.
Porém, sua esperança nunca se apagou, a chama de sua fé que conseguiria ser curado nunca se apagou, mesmo durante tanto tempo e sem qualquer possibilidade de sucesso.
O que ele não sabia era que o próprio Senhor, criador dos céus e da terra e tudo o que neles há, iria cruzar exatamente o seu caminho naquele inesquecível dia.
Jesus estava passando por aquele lugar. Também tinha vindo para a grande festa dos judeus, seu povo escolhido.
Ainda que ninguém tivesse misericórdia de tal homem, ele não passou despercebido aos olhos do Senhor.
E, Jesus Cristo, na Sua infinita bondade e inesgotável amor, teve compaixão da situação daquele pobre homem.
Jesus sabia de antemão o motivo que afligia aquele pobre homem, mas o questionou – Queres ficar são?
Assim como naquele tempo, muitas pessoas ganham a vida hoje com a sua enfermidade nas mais diversas cidades de nosso país, pelas esmolas que lhe são ofertadas.
Poderia ser o caso daquele homem, daí a sensatez do questionamento do Senhor Jesus.
Respondeu-lhe o homem: - Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
Então, o Senhor Jesus, O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, porque Nele foram criadas todas as coisas, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades, sendo que tudo foi criado por Ele e para Ele, e O qual é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele, ordenou: - Levanta, toma o teu leito e anda.
Então, aquele homem que há 38 anos vivia deitado devido a sua doença, que se arrastava com muita dificuldade, levantou-se, tomou o seu leito e andou para sua própria surpresa e de todos aqueles que presenciaram aquela cena.
Assim também deveria ser todos nós, como aquele homem que nunca deixou que se apagasse a chama de sua fé na cura de sua doença.
Quantos problemas que entendemos serem impossíveis de se resolver e que nos afligem ao ponto de atrapalhar nossa vida, nossos relacionamentos em casa, no trabalho, na igreja, no lazer, tentamos sozinhos resolvê-los?
Entreguemos nossos problemas impossíveis, Àquele que tudo pode, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo de Nazaré.
Amém.
Até a próxima postagem!
