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Vi um programa de TV onde, um europeu, se não me falha a memória um polonês que tinha essa rara disfunção mental. Algumas pessoas menos eruditas e entendidas no assunto, vão logo descendo a lenha nesses coitados, chamando-os de retardados. Quando antigamente ouvia-se essa designação, logo vinha a nossa mente a imagem de doentes mentais ou mais politicamente correto, portadores de necessidades especiais. Pois bem, a palavra retardado está longe de significar tal coisa. Retardado é aquele ser que se atrasa, esse é um retardado, com o tempo a palavra ganhou vida própria e como já comentei designava outro tipo de pessoa, na qual havia um retardamento de seu desenvolvimento mental, intelectual. Mas o que se quer aqui demonstrar não tem nada de comparação com pessoas portadoras de necessidades especiais, pelo menos não em relação ao excesso de crononossomas, mas sim de pessoas tidas pela sociedade como normais, com desenvolvimento mental tido como normal, mas que apresentam interesse em viver como se bebezinhos fossem, como andar engatinhando, tomar mamadeiras, chupar bico/chupeta, usar fraldas, enfim ser tratado como um bebezão. Esses bebês estão na faixa dos 30/40 anos.
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http://tvg.globo.com/programas/mais-voce/O-programa/noticia/2012/11/infantilismo-e-um-disturbio-de-personalidade-ou-um-habito.html
O mais interessante é que geralmente essas pessoas encontram uma parceira que para eles, se parece exatamente como sua mãe, e que irá, com o passar do tempo ocupar o seu lugar, dando-lhe banho, colocando talquinho e espalhando pomadas nos lugares mais...digamos... assadinhos. Não sei se está certo ou errado, se é bonito ou feio, o que sei é que isso poderá se constituir em uma nova onda da moda. Creio que todos nós homens, quando casados, apresenta, em algum momento do casamento, uma atitude com a sua esposa que lembre e muito os anos em que ainda éramos bebezinhos, parece que as mulheres gostam da idéia, não são todas mas a grande maioria, parece se deliciar com isso pelo fato de já terem experimentado a maternidade, ou que isso sirva como uma preparação para a mesma. Agora, ontem vi também que no Brasil existe pessoas com esses sintomas.
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Essas pessoas parecem querer mamar em suas mamães, isso poderia ser caracterizado como uma tara, ou ainda referir-se ao Complexo de Édipo. Essa fantasia porém já tem até nome, chama-se infantilismo, e foi explicado no programa Mais Você da Ana Maria Braga, na Rede Globo de Televisão. Segundo o dicionário Aurélio, infantilismo é: Persistência anormal dos caracteres da infância na idade adulta. Parada do desenvolvimento de um indivíduo, devida a uma insuficiência endocrínica ou a uma anomalia genética. Nota-se que pela definição trata-se mesmo de uma doença nova. Alé do que já foi comentado acima, os infantilistas gostam também de falar como se bebezinhos fosse, de brincar com chocoalhos, bonecas enfim fazem quase tudo como um bebê.
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Mas com certeza o cocô não é de bebê, e sim de gente adulta, os arrotos também não são de bebês, como também não os punzões, e até mesmo aquele vomitinho que todo bebê faz. Como para tudo há uma exlicação, pode ser que existam tratamentos para certos casos, pois isso pode ter se originado desde a idade em que eram bebês realmente, e que algum trauma tenha feito com que se voltasse novamente a viver aquele tempo, em que tinham mais segurança pela presença de seus pais, e que agora, em um momento para outro se sentem inseguros para resolver os problemas que vão aparecendo no decorrer de sua vida.
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Usam isso como uma válvula de escape ou quem sabe desenvolveram isso como uma auto-defesa contra as incertezas do dia-a-dia. Agora há aquelas pessoas que pelo tom de sua voz, pela aparencia do cabelo, ou mesmo do rosto, sempre irão apresentar a imagem de bebês, eu mesmo, quando estava em um ônibus no terminal da Unisinos, esperando para partir para Porto Alegre-RS, entrou uma moça pra lá de bonita, olhou para mim e me chamou de retardado! E eu nem tinha esboçado qualquer reação para aquela moça. Mas parece que minha fisionomia assustava e ainda assusta muitas pessoas, talvez pelo geito desengonçado de andar ou de falar, o certo é que uma amiga de minha filha, me chama de "bebezão" e eu nunca questionei o porquê disso. Algumas pessoas assumem de vez essa condição, outras ficam com vergonha de expô-las. O certo é que tanto em um como em outro caso, devemos entender que se trata mesmo de uma doença e que sendo assim, não devemos fazer prejulgamento de ninguém. Colaboração Kennya Valéria. Até a próxima postagem!
Olá meu amigo!
ResponderExcluirConheço muitos infantilistas, alguns até pessoalmente e afirmo que todos eles levam uma vida normal, trabalham, estudam... enfim, levam uma vida adulta.
Alguns o consideram como um estilo de vida fora do cotidiano, outros já o encaram como fetiche. Há pessoas que apenas usam a fralda, se sentem confortáveis e não curtem se passar por bebês; outros já gostam de ser cuidados e amam os objetos infantis como chupeta, mamadeira, roupas, etc. A variação é enorme, cada caso é um caso, mas o que há em comum é a sensação de prazer.
Se esse comportamento atrapalha a vida da pessoa e de outras, eu considero como uma anormalidade, mas na imensa maioria dos que conheço, é um hábito praticado às escondidas e não interfere em nada. É o que penso, pois eu também sou um infantilista e sou feliz por isso. Abraços!
Eu chupo chupetas, e mamo mamadeira.
ResponderExcluirÉ uma delícia dormir com chupeta na boca
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