Passado as eleições, após aquelas carreatas, buzinaços e foguetórios dos candidatos vencedores, volta-se a um novo desafio: Escolher a nova equipe de trabalho. Tão importante quanto a ficha limpa, é esse período de transição. Agora é que os aconchavos irão se materializar. Compras de votos não houveram, ninguém chegou para o eleitor e ofereceu dinheiro, cargos, funções, etc. Essa foi a primeira eleição sob a batuta da ficha limpa, ou seja, essa eleição foi justa. Será? É só observar e fiscalizar os novos assessores, secretários municipais, e suas relações de parentesco, ou de amizade entre um e outro candidato, que você terá uma surpresa. O instituto da ficha não deve se encerrar somente com o término da apuração dos votos, não, ele deve continuar até o último dia do mandato de seus eleitos. Certo dia, em uma dessas prefeituras do interior do Brasil, um candidato a prefeito tinha sido eleito pela maioria dos eleitores de seu município. Uns dias após a sua posse, no Departamento dos Recursos Humanos, um servidor tinha um verdadeiro problemão em suas mãos, teria que registrar os dados pessoais do novo prefeito no cadastro geral. O prefeito não era analfabeto, mas também nunca tinha frequentado nenhuma faculdade, e o tal servidor, foi procurar o seu superior hierárquico para saber o que ele colocaria no item: "Escolaridade" do prefeito empossado. Seu superior nem pensou duas vezes, coloca aí, nível superior, ok, já coloquei, e qual o nome do curso? - Pera aí! - Coloca ai, Mobral! E, assim foi registrado! Até a próxima postagem!
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