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A violência que anda campeando por aí não é de graça não! Crescemos vendo nossos filhos jogarem por horas a fio video games, onde a tônica principal é a violência, e não fazemos nada. Violência doméstica. Quantas e quantas mulheres não denunciam os seus maridos, os companheiros, os seus namorados, os seus amantes, pelo uso da violência a que se submetem? Pensam que isso é passageiro e que um dia voltará tudo ao normal, mas esse normal nunca chega! Nas escolas de todo o país, vemos todos os dias, reportagens em que alunos desobedientes agridem as suas professoras, porque isso, em casa, sempre foi praticado e os pais nunca fizeram nada para conter os seus "anjinhos". No trabalho vemos patrões sem paciência e empregados desidiosos e quando a violência não se instala no âmbito particular, recorrem-se ao Judiciário para resolver os conflitos, que aumentam a cada dia. Nas ruas, nas praças, nos bancos, em qualquer lugar há a violência instalada.
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Mortes, assaltos, estupros, sequestros, roubos, furtos, atropelamentos, atentados, etc, ocorrem todos os dias, bem na esquina de nossa casa, mas de onde vem ela, a violência? A violência está dentro de cada um de nós. É incrível, mas aquilo que queremos que não aconteça, acaba acontecendo, a violência é tão comum hoje em dia, que algumas mortes que ocorriam há 60 anos anos e que viravam destaque de âmbito nacional, hoje não passam de meras estatísticas a serem divulgadas por algum jornal na TV.
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Não nos sensibiliza mais as mortes, nem a violência, a não ser um caso ou outro, em que a mídia dá uma atenção destaque, daí sim, paramos e nos perguntamos: - Por que de tanta violência? Em postagens atrás, comentei sobre brigas de galo e da farra do boi, violência contra animais. As pessoas trazem tanta violência em seus corações que, não podendo sair por aí, batendo uns nos outros, orientam suas iras, suas raivas, suas angústias, seus desesperos, para os animais. Uns animais como o boi por exemplo, sofre na própria pele toda a crueldade do ser humano, no caso dos galos, são animais contra animais, tanto em um, como em outro caso, a lei proíbe tal prática.
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Em tempos remotos como na Grécia antiga, tínhamos a luta greco-romana, homem contra homem. Nos tempos de Roma, as festas de inauguração do Coliseu só para se ter uma idéia da selvageria, perto de 5.000 animais e inúmeros gladiadores foram mortos! Era um banho de sangue só! Para não parecer tão agressivo assim, eram colocados lá os que estavam presos por algum delito, e os leões se fartavam, até chegar a sua própria hora de morrer, assim como de tantos cristãos que lá foram brutalmente assassinados, sob os aplausos dos espectadores. Na idade média tínhamos os torneios dos cavaleiros medievais, era a diversão daquela época.
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Hoje na Espanha e no México ainda temos as touradas, onde a única certeza que se tem é que o touro irá agonizar até a sua morte, e se paga muito dinheiro para assistir essa agonia. Mas tudo isso ainda é pouco! Com todo o respeito às pessoas que adoram violência, mas posso afirmar que temos hoje uma "nova forma de diversão", onde podemos ver jorrar sangue de um atleta, mas que depois ele se recuperará, então podem aguentar as porradas! Estou falando do UFC-Rio, onde Anderson Silva, famoso brasileiro que vem se consagrando nesse tipo de "esporte". Anderson ganhou por nocaute ainda no primeiro assalto. Prestígio, glamour, dinheiro, talvez uns dentes ou costelas quebradas possam fazer parte dessa "diversão", o certo é que rola muito dinheiro por trás desse evento, o qual chamam de esporte.
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É uma pena que nos sentamos a frente de uma TV ou que compramos os ingressos para ver ao vivo duas pessoas lutarem até sair sangue um do outro, ou desmaiarem de tanta porrada que receberam. O mais incrível é que eles mesmos, os lutadores, se abraçam no fim do espetáculo, como se aquilo tivesse sido apenas uma brincadeira. Na verdade utilizam a violência para justificar suas próprias angústias ou incapacidades das quais os perturbam. Só resta que esses lutadores, que coloquem seus filhos para também lutarem, para um dia serem tão violentos como o papai. Até a próxima postagem!
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