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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

LISBOA, SAUDADES!

TAP take off
Ilustração:


Quando estive em Lisboa, em abril deste ano, fazia muito frio. Tinha ido visitar a minha madrinha Maria e o padrinho Fábio. Era a primeira vez que saía efetivamente do solo brasileiro para o velho continente. Tudo era novidade. Tenho que prestar atenção no maior número de paisagens que eu ver, pensei. Pois sei que uma viagem dessas não é todo o dia que nós, míseros barnabés, podemos fazer, então o jeito é aproveitar o máximo possível. Porém quando cheguei, meus padrinhos estavam me esperando no aeroporto de Lisboa. Ali, enquanto fazia os procedimentos de visto para entrada em solo portugues, já pude conferir as muitas diferentes culturas, além-mar, que existem por lá.

Ilustração:
Arquivo particular.

O mar aliás, durante o vôo,  estava bem abaixo de meus pés, o mesmo que Cabral há mais de 500 anos, tinha atravessado para descobrir a Ilha de Vera Cruz. Apesar de inúmeros passageiros de diversos países, a organização é de primeira, as bagagens na esteira número oito estava lá no lugar onde deveria estar, e sem filas, nem pessoas se acotovelando para pegá-las. Mas eu queria era mesmo ouvir aquele sotaque português tão familiar aos meus ouvidos, após ter ouvido línguas que nunca tinha visto, como as africanas, por exemplo.

Ilustração:
Arquivo particular.

A surpresa de ver meus padrinhos é como se eu tivesse chegando em casa. Tinha levado pelo menos uns seis pães feito em casa da padaria que fica no Brasil do pai de meu padrinho (saudades do pão da terrinha Brasilis), e uns bombons de cupuaçu para entregar a uns amigos em comum e também a minha madrinha Maria, enviados pelo Juiz mais amigo que eu já tive (isso eu blogarei em outro dia). Pegamos o carro e fomos em direção a casa deles em Sintra.



Ilustração:
Arquivo particular.

Logo, percebi que estávamos em uma auto-estrada muito rápida, a A-5, e assim como aqui, lá também tem os seus motoristas imprudentes, e vi o meu primeiro acidente, uma colisão de um automóvel contra uma motocicleta, o segundo acidente foi também com uma moto, mas nada de vítima fatal, e nada mais de acidente eu vi. Passamos por vários locais.




Ilustração:
Arquivo particular.

Os mercados, pelo menos os maiores, são estratégicamente localizados ao lado das vias expressas, facilitando o fluxo tanto de chegada,  como de saída, não há engarrafamentos. Um desses mercados já me chamava a atenção, era o Continente, imenso, mas ao perguntar aos padrinhos, eles me disseram que aquele que eu tinha visto, era um filhotinho perto dos outros da mesma bandeira. Notei também que eles poupam em semáforos, com a existência das rotatórias, bem mais inteligente que nós, pois quando se tem semáforo, mesmo que não venha carro em nenhum sentido, ainda assim temos que esperar ficar o sinal verde para nós, e isso demanda perda de tempo.

Ilustração:
Arquivo particular.

Finalmente chegamos em casa. As ruas são simplesmente lindas. Não há sujeira pela calçada. Estava nublado com pouca chuva, era mais um chuvisco. Instalei-me no meu quarto que já estava me esperando há alguns meses. Minha cama ficava bem de frente a TV que para minha surpresa pegava os canais aqui do Brasil, pela Globo e Record internacional.
Ilustração:
Arquivo particular.

Enquanto nós almoçávamos estava passando o Bom Dia Brasil. A diferença de horário é de +5horas em relação a Brasília. Já para começar meus padrinhos tinham me preparado um bacalhau à alegarero, para o almoço. A amiga Renata teve que refinar ainda mais a sua culinária, para o preparo da refeição. É simplesmente uma delícia. O prato português tem que ter muita batata e peixe, acompanhado por um bom vinho, do Porto, invariavelmente, porém eu não bebo nada de álcool, então deixo o vinho para os outros e enquanto eu ficava com o meu suco de abacaxi.
Ilustração:
Arquivo particular.

A postagem é um resgate das férias de abril/12 e um trampolim para as próximas férias em janeiro/13, em João Pessoa-PB. Continua. Até a próxima postagem!

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