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sábado, 28 de julho de 2012

A MAIS-VALIA ABSOLUTA, É SÓ ISSO QUE RESTA!


Ilustração:


Karl Marx em seus estudos, observou o quantum  era atribuído ao trabalhador, pelos industriais de sua época, os chamados donos dos meios de produção, donos do capital, ou simplesmente, os capitalistas. Essa mais-valia absoluta, consistia em aumentar as horas trabalhadas pelos seus operários, gerando um "extra" na agregação de valor ao produto final, sem repassá-las aos trabalhadores. Seria o que conhecemos hoje, por horas-extras trabalhadas e não pagas. Na mais valia-relativa, simplesmente havia uma diminuição dos valores pagos a título de salário, sem diminuição de horas trabalhadas, isso também resultava em um valor agregado ao produto final, o que, em uma ou outra situação, terminava mesmo indo parar nos bolsos dos capitalistas. Caso houvessem, como hoje há, em algumas empresas, o chamado "banco de horas", e aqueles trabalhadores poderiam compensar as horas  trabalhadas a mais, em um outro dia.  Isso é comum em empresas privadas.

Ilustração:



Mas, nos últimos anos, as empresas públicas, parecem ter aprendido essa verdadeira "maracutaia" utilizada pelo setor privado, e  terminaram utilizando-a contra os seus próprios servidores. E, mais, aprenderam e trataram de aperfeiçoá-las,  com ritos de extrema crueldade, de modo que não há nada a se fazer, a não ser aceitar a situação tal qual se encontra. Não existe, a tão preconizada qualidade de vida, decantada aos quatro ventos em verso e prosa. Existem leis, etc, mas é como se fossem para "inglês ver", onde a escravidão deixou de ser só aquela que conhecemos, mas expandiu-se de uma forma incontrolável, agora não importando mais a cor de sua pele, onde os "açoites", deixaram de ser de chicotes, e passaram a agredir não somente ao corpo, como também o intelecto. Onde as grandes manifestações de ajuda mútua, não servem para nada, e sim, para dar mais espaço para a existência da dita, mais-valia absoluta. O grande aumento de suas horas trabalhadas, é um dos fatores causadores de tanto trabalho  enfadonho. O mais correto seria sair do país. Mas há crise para todos os lados. Então, mais uma vez,  os trabalhadores são obrigados a se resignarem e se calarem diante de  suas próprias lamúrias. É só isso que resta. Até a próxima postagem! 

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