https://www.youtube.com/watch?v=9tLeTtfoaRk
O acidente ocorrido no vídeo acima, assim como a grande maioria
deles, poderia ter sido evitado, não fosse a imprudência de seus
motoristas. Há imprudência naquele que ativamente conduz as situações
para a ocorrência do sinistro, como também, há a imprudência naquele que
passivamente recebe as consequências de seus resultados.
Não
quero dizer que o agente passivo quis receber os danos materiais ou
danos fatais praticados no evento, porém, caso tivvesse tomado algumas
cautelas, poderia ter evitado o referido dano.
Por exemplo, no
caso em questão, o agente ativo que praticou o dano material na vítima
vinha de uma via perpendicular, Rua José de Alencar, à via principal,
av. Abunã, no bairro Olaria, em Porto Velho-RO. Nessa rua Jose de
Alencar, quase esquina com a Av. Abunã, existe um quebra-molas
respeitável, o que impede que depois de passá-lo haja espaço e tempo
suficiente para o carro desempenhar alguma velocidade maior, antes de
chegar a av. Abunã. Esse espaço deve ter no máximo uns dez metros de
comprimento. O veículo que por ali passa, após vencer o quebra-molas, se
passou-o numa velocidade em que teve de reduzir para a primeira marcha,
até começar a desenvolver a segunda, já chega-se ao cruzamento, numa
velocidade que eu calculo entre 10 a 15 km/h, nada mais do que isso.
https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-acidente-de-transito-image7745223
Se
visualizarmos um veículo passando na perpendicular, uma batida nele, na
sua lateral direita, deverá causar algum estrago, contudo, esse estrago
será proporcional a velocidade daquele que vinha na sua via
preferencial. Caso viesse mais devagar, então no máximo um arranhão na
lataria seria verificado após a colisão, caso contrário, um dano
material de maior proporção poderá ser observado. Agora, como pareceu
ter ocorrido no vídeo acima, parece que ambos os veículos estavam
desenvolvendo velocidades acima do normal. E isso não quer dizer que
estivessem acima do permitido, nada disso. Vejam, numa via em que a
velocidade maxima é de 40 km/h, alguém dirigindo a uma velocidade de 38
km/h, estaria dentro do regulamentado pela legislação de trânsito,
contudo, trata-se de velocidades máximas. Algo entre 20 e 25 km/h, seria
mais do que suficiente para chegar a qualquer lugar com segurança,
dirigindo o seu veículo. Acima disso, eu considero, acima do normal. No
caso em questão, o veículo que vinha na sua via preferencial, estava
dentro de sua velocidade permitida, e não se importou com a outra via
que era perpendicular a sua, na qual os veículos deveriam esperar o
momento certo para adentrar nela, ou então, por ela passar em linha reta.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/cresce-no-de-penas-alternativas-para-crimes-de-transito
O
veículo que não estava na via preferencial, deveria ter esperado a
passagem dos veículos que estavam a sua frente, passando
perpendicularmente, só depois então deveria iniciar a manobra para
entrar na avenida Abunã. Porém, esse veículo, após ter vencido o
quebra-molas, deve ter desenvolvido velocidade superior àquela já
mencionada para esses casos, ou seja, numa velocidade que eu calculo
entre 10 a 15 km/h, nada mais do que isso, mas além de bater no outro, fez com o que o carro tombase ficando de rodas para cima. Por outro lado, o agente
passivo, nunca, jamais deve levar em conta de se estar numa via
preferencial. Eu por exemplo, nunca levo em consideração que por estar
numa via preferencial que eu não deva tomar todas as precauçções
necessárias a fim de evitar um infortúno. Vou aqui dar umas dicas que
pode ser muito úteis para outros motoristas. Eu por exemplo,
desacelero, mas não bruscamente, ao chegar a um cruzamento, pois tenho
em mente, exatamente contrário a tudo o que eu aprendi, que a
preferência não é da via em que se esteja mas sim de quem tem mais
pressa. Então, se eu sigo por uma via preferencial e noto que ao se
aproximar de um cruzamento, vem vindo um veículo a uma velocidade que
parece que não irá parar, então porque razão eu deveria desconsiderar
isso e resolver seguir em frente com a falsa segurança de que a lei
estaria do meu lado?
http://www.osollo.com.br/online/seguranca/2322-turista-mineira-morre-em-acidente-automobilistico-em-posto-da-mata.html
A lei até pode estar do seu lado, mas de nada
valerá, se você vier a sofrer um acidente fatal. Você já morreu. E
agora? Então, é bem melhor, não se fixar muito em relação a legislação,
mas principalmente observar ao seu redor o ambiente em que você esta
dirigindo. Nessas avenidas longas aqui de Porto Velho-RO, onde se tem
várias ruas perpendiculares, eu faço o seguinte além do que já mencionei
nas linhas acimas, quando a rua perpendicular é na minha esquerda e os carros que adentrarão na via preferencial que eu sigo ficam na minha frente a esquerda, então eu
procuro seguir pelo meu lado direito da pista, pois se eu continuar na
esquerda, o veículo a minha frente poderá avançar de tal forma que possa
haver uma batida de carro, ou que eu tenha que parar bruscamente para
não bater no bico do carro que a minha frente se atravessou, causando
um sério problema para quem vem atrás de mim e que não tem visão nem
conhecimento do que esta acontecendo na minha frente, o qual poderá
bater na traseira de meu carro.
https://blogdofalcao.com/2012/12/15/violencia-no-transito-e-falta-de-sentido-na-vida/foto-acidentes-de-transito-2/
Caso a rua perpendicular seja na minha
direita em que os veículos adentram na avenida que estou passando, então
faço exatamente o contrário do que eu disse acima, passou a seguir pelo
lado esquerdo da avenida. E assim, vou evitando entre uma e outra
esquina, algum acidente fatal. Claro que hoje, para se comprar um carro
há muita facilidade, sendo que todo o santo dia, há mais carros e motos
sendo vendidos, sobrecarregando assim, a malha viária das cidades que não
acompanham tamanho crescimento, vai haver sim, muitas batidas, muitos
arranhões, ou seja danos materiais etc, mas se todos nós, sermos mais
prudentes, poderemos evitar muitas mortes no trânsito, muitos acidentes
fatais poderão deixar de existir. Era esse o meu recado. Até a próxima
postagem!
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