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sábado, 5 de maio de 2012

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, ISSO TEM QUE ACABAR!


Ilustração: http://entornoonline.com.br/blogdagraci/?p=98

Existem dois tipos de violência doméstica, a violência contra a mulher, que muitas vezes é praticada pelo cônjuge ou companheiro, quer dentro do relacionamento, quer relacionada ao seu término. E a violência intrafamiliar, que pode ser praticada por qualquer membro da família a qualquer pessoa do seu convívio, podendo ele ser, criança, adolescente, adulto ou idoso.Há diversos fatores causadores do conflito: a pobreza (embora também se verifique que nas classes abastadas pode haver tal tipo de violência), o alcoolismo e o desemprego, que gera, principalmente no responsável pelo sustento da família, um grande estresse, usando a violência como válvula de escape para suas frustrações, gerando, consequentemente, conflitos em seu lar.


A maioria das vezes, o agressor alega negligência nos afazeres domésticos, infidelidade, ciúmes e até recusa de uma determinada prática sexual, para amenizar a sua culpa, tentando se passar por vítima. As consequências das agressões nem sempre são passageiras, elas podem gerar cicatrizes profundas e marcas irreparáveis, que não é o pior, o emocional da mulher fica muito abalado, as agressões causam pânico, destroem a sua autoconfiança e autoestima, e quando envolve terceiros, enfatizando as crianças, podem trazer consequências que influenciarão nos comportamentos futuros, já que muitas vezes encurraladas e tomadas por pavor, sentem-se impotentes por não poderem ajudar a pessoa agredida, ou são vítimas dessa mesma agressão, e em sua fragilidade de criança, não têm qualquer reação, a não ser aceitar a atitude do adulto.



As vítimas são motivadas por diversos fatores a denunciar os maus-tratos sofridos, porém, muitas delas, não denunciam,  pois quando da ocasião de suas denúncias realizadas nos mais diversos órgãos de defesa da pessoa, como Delegacia da Mulher, Ministério Público, Conselho Tutelar entre outros,  há uma falsa sensação de segurança de que o delito não tornará mais a ser cometido.  Medidas que acabem com esse tipo de violência exigem radicalização. A reabilitação do agressor e uma busca pelo real motivo da agressão tem uma importância elevada nestes casos, além disso, apoio psicológico à vítima e familiares envolvidos pode ajudar muito na recuperação do trauma, que sem dúvidas é grave e muito difícil de ser detectado, já que não têm sintomas ou dores, sendo fatos que as pessoas geralmente omitem, agravando ainda mais a situação.



A legislação brasileira através do ECA ( Lei de nº 8.069/90), do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) e da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006),  já vem tomando providências quando o assunto é violência doméstica, pelo fato de afetar muitas pessoas todos os dias. Medidas drásticas já vêm sendo tomadas para evitar que a vida dessas vítimas sejam tristemente ceifadas ou que o seu equilíbrio emocional seja completamente destruído. A violência doméstica é uma prática totalmente contra os valores da dignidade da pessoa humana, bem como não tolerada pela sociedade e não deve ser praticada nem contra a mulher, nem contra nenhum ser humano, independente de quem seja e se haja motivos. Todo ser humano merece ser tratado dignamente e isso inclui integridade física e psicológica. Portanto que seja punido com rigor todo e qualquer tipo de violência, inclusive a doméstica. Até a próxima postagem!

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