Ilustração:
Madame Mim sempre foi uma pessoa recalcada, cabelos em desalinho, unhas por fazer, sem nem esmalte, ou como ela mesma dizia, "sem corante nos dedos". Vivia sermpre maquinando o mal das outras pessoas. Um dia, ela encontrou a sua cara-metade, o Pateta. É como diz o ditado: "para todo pé torto, existe um chinelo velho". Resolveram "ajuntar os trapos". Pateta cuidava de procurar emprego, enquanto a Madame Mim se esquivava das funções de casa.
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Casa nunca tinha sido para ela uma especialidade, mas fazer o mal isso sim estava em suas veias. Roupas sujas eram colocadas na cama, o fedor e a imundície daquilo levou o Pateta a se rebelar. Não havia café da manhã, nem almoço, não por que Pateta não trazia e sim porque a Madame Mim resolveu contratar uma criada, a Mudinha.
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Mudinha assim como sua patroa, não gostava muito de trabalhar de faxineira, mas sabia como "botar o patrão no pau", isso já havia acontecido umas outras cinco vezes com ela. Agora seria a vez do Pateta entrar na dança. A comida que o Pateta trazia servia para alimentar a Mandame Mim, a Mudinha e o trombadinha, Lero-Lero, filho da sra Mudinha, que ela levava todos os dias para o serviço.
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Não deu uma semana, e começou a desaparecer algumas coisas de sua casa, Pateta não prestava muito atenção nas coisas, mas sabia que algo de ruim estava acontecendo. Não percebeu quando sua televisão foi levada embora, nem quando o sofá da sala desapareceu. A mesa da cozinha tinha virado uma espécie de beliche no quarto da edícula. Pateta a tudo desconfiava, mas não tinha certeza o que realmente estava ocorrendo. Resolveu então investigar a fundo. Mandame Mim, estava rebelde, fazia há muito que Pateta...nada, ou seja, não procurava mais a Sra Mim.
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Pateta descobriu dois meses depois de uma investigação minuciosa que Lero-Lero tinha surrupiado os seus bens, para comprar drogas para o seu pai, Gansolino, marido da sra Mudinha. Pateta demitiu a sra Mudinha, que saiu sem dizer nada. Também ao mesmo tempo resolveu dar um basta naquela vida de bostão que levava. Pediu divórcio na mesma hora. Dividiu os bens, a sra Madame Mim ficou com a casa e o sr Pateta somente com a roupa do corpo.
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Pateta trabalhava em uma serralheria. Sua função era de "levar ferro todos os dias", de um lugar para outro. Ganhava menos que um salário mínimo, não tinha carteira assinada, nem INSS e muito menos FGTS depositado. Madame Mim vivia em sua casa, triste por não ter mais o Pateta para lhe atormentar a vida. Pateta era meio pateta, mas não era bobo. A filha do seu patrão deu mole para ele, a Enisvalda, e lá foi Pateta se casar com a moça.
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Quando Madamin Mim soube disso, quase teve um enfarto! Resolveu acabar com a vida de Pateta. Contratou os serviços da Maga Patalógica, essa era a mais terrível de todas, além de maquinar o mal, também o praticava como ninguém, tinha se formado em Pós-Graduação em maldade, na Universidade do Mal. Primeiramente Pateta foi condenado por danos morais, por ter expulsado de sua casa o trombadinha Lero-Lero, sem nenhuma prova contundente.
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Nem bem essa ação se iniciou, já veio outra, agora era da Sra Mudinha, colocando-o no pau, ou seja, no "Mistério do Trabalho", Madame Mim não deixou por menos, e além da casa, ainda ficou com 110% do salário do Pateta. É como se tivesse carregando em suas costas toda a carga tributária. Pateta, não sei como, continuou a tocando a sua vida, com a filha do seu patrão, Enisvalda. Na última vez que vi o Pateta ele andava meio triste e me confidenciou de que ainda acreditava na Justiça. Eu dei muita força para ele, tentei encorajá-lo, mas quer saber? Justiça? Bem, ele é o Pateta né!! Isso trata-se de uma estória de ficção, qualquer semelhança com nomes ou fatos reais terá sido mera coincidência. Até a próxima postagem!
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