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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS II- OUTRAS AZULZINHAS!!


Não gosto muito de postar estórias acontecidas com outras pessoas. Na postagem de ontem por exemplo, minha atual esposa jura de pé junto que se trata de mim, eu tento mas não consigo convencê-la do contrário. Então o que posso fazer? Essa de hoje aconteceu com um primo de terceiro grau meu, o Bráulio! É  que em primeiro plano vem meu primo-irmão, em segundo meu primo-sobrinho, e esse da história, era de terceiro grau, sem nenhuma denominação específica. 


Ele era solteiro, apesar da idade, já passava dos 35 anos, ainda não tinha conhecido a sua cara-metade. Trabalhava em um escritório no centro de São Paulo, era office-boy (o tempo passa e não consigo me atualizar em alguns casos, a palavra office-boy  faz muitos anos que não ouço falar) mas bem, voltando ao assunto, o tal escritório era recém constituído, não fazia mais de 02 anos. Havia dois diretores, marido e mulher, pareciam uns pinguins, que aqui irei chamá-los de Dr. Pedro e Dra. Paula, os quais se casaram no meio de um curso muito procurado na USP. O Dr. Pedro era um moreno grandão, andava meio desalinhado, não se importava muito com sua aparência. Já a Dra. Paula era loira, tinha os cabelos longos, lisos, tipo chapinha, com uma franjinha na testa, sua beleza era tanta que ela usava pouca maquiagem.

Tinha um corpo tipo violão, pernas bem torneadas, coxas grossas, ela usava um tailleur branco com uma abertura na frente. Parece que sua índole era de despertar os desejos mais impuros nos homens, contudo amava e muito o seu marido, sendo-lhe fiel até a chegada de meu primo Bráulio (na verdade ela continua fiel a ele até os dias de hoje, pois Bráulio...bem, isso eu conto mais a frente).


Havia no escritório também a Jordana, a secretária, tinha 20 anos, ela usava óculos, mas não tinha os dentes bonitos, e era mais parecida com Bete, a feia! Então um dia meu primo chegou mais cedo no escritório, seus patrões já estavam lá desde cedo, e ele podia ouvir do lado de fora da sala deles, os gritos dos diretores, como se estivessem tido uma discussão. De repente Dr. Paulo sai às pressas da sala e se dirige para a rua em direção de seu carro, um Uno e vai embora. Dra Paula permanece lá dentro da sala, aos prantos, em soluços.


Então meu primo Bráulio muito solícito, pega um copo d'água e chega para Dra Paula e diz:
- Tome um pouco de água, se acalme! O que aconteceu!
Ela é claro, não queria fazer nenhum comentário com um empregadinho, mas ela estava muito deprimida e então resolveu falar.
- Acontece que meu marido se veste muito mal, eu falei para ele ter mais cuidado, que se fosse uma amante que pedisse isso ele atenderia, então ele saiu muito ofendido daqui!
A Dra Paula estava muito fragilizada, era a primeira discussão em 03 anos de casamento muito bem sucedido. Braúlio vendo aquela situação tentou se aproveitar da Dra Paula.
- Olhe, vou te contar uma coisa, se eu tivesse uma mulher como você (ele disse você mesmo, ao invés de senhora, pois "você" aproximava ainda mais da Dra Paula ele era malandro), me arrumaria sempre com meu melhor terno, meu melhor sapato, tudo de melhor, para que você sentisse muito orgulho de mim, quando estivesse a meu lado em uma reunião! Esse papo, no início meio sem graça, foi atiçando a Dra Paula.


Ela nunca tinha observado meu primo Bráulio, mas naquele momento, olhou bem nos olhos dele, ele tinha os olhos castanhos claros, bem definidos, e fitava ela como se fosse atravessá-la, como se pudesse ver o seu mais íntimo desejo. Isso desconsertou-a! Eles, os seus patrões, tinham uma casa de praia no litoral de São Vicente/SP. Ela caiu na conversa de meu primo Bráulio. Trocaram os números de seus celulares. E, finalmente, marcaram um encontro às escondidas, em sua casa de praia  de São Vicente/SP.


Estava tudo resolvido ela diria que na segunda-feira teria uma reunião a trabalho em São Vicente/SP e que só retornaria na outra quarta-feira, por outro lado Bráulio iria faltar ao serviço e justificaria após com atestado frio, mas que como era para o seu próprio escritório, não causaria danos a ninguém. Era uma sexta-feira, e na próxima segunda-feira ela completaria 04 anos de casamento!! Mas o gosto pela aventura, pelo proibido, a fez esquecer desse detalhe. Então estava combinado que Bráulio (ele não possuía veículo próprio) iria de ônibus sairia bem cedo da manhã de segunda-feira, para estar em São Vicente logo nas primeiras horas da manhã, e então aproveitariam o dia inteiro.



E quando ele lá chegasse, na rodoviária, ligaria para o celular dela, que ela o buscaria. Se despediram, pois a secretária já estava chegando para o trabalho.  Na segunda-feira de manhã bem cedinho, Bráulio já dentro do ônibus, parte da rodoviária da Barra Funda, para a rodoviária de São Vicente.


 Bráulio enquanto dura a viagem, fica imaginando como seria ter aquele mulherão só para ele, pensava nas mil e uma posições do Kama Sutra que ele havia colocado em seu celular, não queria errar em nada (quanto engano!!!). Bem a viagem foi a mais rápida que ele já fez, chegava na rodoviária de São Vicente/SP lá pelas 05h da manhã.



Ele não sabia onde ficava a casa da Dra. Paula então teria que ligar para ela, que pelo combinado, já deveria estar lá a sua espera. Quando lá chegou, ao sair da rodoviária, notou que o comércio ainda estava fechado, mas sua ânsia em fazer aquele  dia no melhor dia de sua vida, não lhe causava obstáculo. Ele estava atrás de uma farmácia com urgência, pois queria comprar umas camisinhas e as tais azulzinhas para não falhar, só para garantir pensava. Então caminhou daqui, caminhou dali, e finalmente encontrava uma farmácia que estava abrindo.



 Chegou lá e solicitou uns cinco pacotinhos de camisinhas, e as tais azulzinhas, comprou quatro comprimidos apenas, e solicitou água ao proprietário que lhe serviu, então ele tomou de uma só vez dois comprimidos, e se vangloriou: - É hoje que o bicho vai pegar!


Pagou e foi embora. Agora ele se sentava confortavelmente em um banco na praça central da cidade, e com muita calma pegou o seu celular e ligou para o da Dra Paula. Tocou, tocou e veio a mensagem:
- Esse telefone está temporariamente programado para não receber ligações!


- O quê? Não pode ser, então ligou de novo, e a mesma mensagem foi ouvida novamente. O desespero só estava começando! Então ele tentou outros finais dos números quem sabe ele poderia ter se enganado e registrado um número errado? Mas nada!
Ele tinha caído em uma armadilha, pensava, no  Conto do Vigário!
Não demorou muito e a reação das azulzinhas começaram a fazer efeito, o formigamento começava lá embaixo na sola dos pés, e vinha subindo como essas trepadeiras nas árvores das florestas, estava pegando "fogo" literalmente, e ainda pior o braulinho do Bráulio já tinha virado um braulião, e não adiantava em nada tentar pensar em coisas ruins, em como estava com o saldo negativo em sua conta corrente, nas promissórias que venceria, nos juros absurdos da fatura do seu cartão de crédito em aberto, em tomar injeção na bunda, ou de ir no mato e não achar papel higiênico para se limpar,  que o negócio ficava mais e mais descomunal.


 Já era dia e a cidade estava com sua rotina do dia-a-dia iniciada. Aquele "trem" tinha que diminuir, mas como? Então ele viu passar uma velhinha já idosa, usando uma bengala, bem enrugada, mas para ele naquela hora parecia uma Miss Brasil, mas deixou para lá. Então viu passar uma criança correu até lá, mas era pedofilia pôrra e saiu correndo dali, o que fazer? Estava desesperado, sem rumo, e a um passo de fazer alguma besteira, viu uma cachorra cercado por cães de rua vira-lata, quem sabe?


Mas zoofilia não era mesmo com ele, mas o pensamento ele teve, ah! Isso ele teve sim! Nem homem estava escapando de seus pensamentos mais insanos! Mas em um momento de iluminação, correu até a um posto de gasolina onde vendia saquinhos de gelo, comprou 02 kg e entrou no banheiro dali mesmo, lá dentro permaneceu por mais de 01 hora, o gelo, o braulião, agora braulinho havia derretido tudo e com isso ele tinha conseguido o resultado esperado. Ficou com ódio da Dra Paula, lá no escritório ele nunca mais apareceu.


Na semana seguinte em uma loja na Rua 25 de Março, encontrou a secretária Jordana, depois de muita conversa ele perguntou por curiosidade pela Dra Paula.
- Dra Paula? Respondeu a secretária Jordana, nem te conto.
-Ela convidou eu e meu namorado para ir na festa na sua casa na segunda-feira!
-Na segunda-feira? Perguntou o meu primo Bráulio!
- Sim, ela completou 04 anos de casamento com o Dr. Paulo, e houve uma festança, muito champagne, DJ, e  rolou a noite inteira! Uma maravilha!!
- Bem, vou indo, estou um pouco atrasada, pois eles, Dr. Paulo e Dra Paula, irão ficar esse fim de semana na casa deles lá em São Vicente/SP e terei que organizar as coisas no escritório antes disso! Adeus!
Bráulio me contou isso chorando, aos soluços, não sei porque, mas ele nunca mais foi a nenhuma praia,  ele gosta é do Interior mesmo, segundo suas palavras.


 Quanto as azulzinhas ele também nunca mais comprou ou tornou a usá-las. Também nunca mais o vi ao lado de mulher nenhuma. Ficou desgostoso com a vida. Ainda hoje mora com sua mãe, perto de Campinas/SP. Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes de pessoas ou lugares terá sido mera concidência!
Até a próxima postagem!

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