Já tive uns probleminhas com dores de barriga. Ela vem sempre em uma hora inoportuna, por exemplo, quando se está fechando um negócio ou no primeiro encontro com a namorada. Pode ir se preparando porque não haverá banheiro algum por perto, e, caso o encontre, além de sujo, estará também sem papel. Em uma rápida passagem pela internet, porém, encontrei essa pérola (http://www.docelimao.com.br/site/terapia-do-riso/piadas-selecionadas/328-para-se-cagar-de-rir-) e gostaria de compartilhar com os leitores deste blog:
"Aeroporto Santos Dumont, 15:30 horas. Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão: “chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüila.” O avião só sairia às 16:30 horas. Entrando no ônibus, sem sanitários, senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês, e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: "cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto, porque preciso largar um barro."
Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará cerca de 1 hora, devido a obras na pista". Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo, para segurar o trem de merda que estava para chegar na estação a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado.
Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava para expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação estava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: "Cara, caguei." Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. "Que se dane, me limpo no aeroporto." Pensei. "Pior que isso não fico." Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva. Desta vez, como uma pasta morna. Foi para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais cagada, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade.
E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanto que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco.
Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas, e com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o "check-in" e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque, minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola "V". A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus. Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar.
A necessidade é mãe da invenção, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola "V", sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o "RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo.
Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: "Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!!!" .
Agora, quando não é dor de barriga, ou seja, é "coisa" normal mesmo, como por exemplo, você entra em uma loja, tira da sua carteira todo o seu dinheiro, compra o objeto que mais lhe dá prazer, um Sansumg, um tablet, sei lá, e saí de lá feliz, sem dinheiro mas feliz. É mais ou menos isso. Pois bem, quando estamos no trabalho, ou junto dos pais da menina, nossa namorada, ou em uma reunião importante, não fica bem dizer o que se vai fazer, isso é uma arte, então pesquisei na net, e trouxe alguns, digamos, sinônimos da arte de diminuir uns quilinhos, informo ainda que alguns itens eu deletei:
2. Tô com vontade de fazer rapel sentado
3. Tô com vontade de tirar a tartaruga do saco
4. Vou mandar o elevador pro térreo
5. Vou lá murchar as flores do azulejo
6. Vou dar um tchau para um amigo meu que vem do interior e está indo para o rio
7. Sinto que é momento de dar uma tapa na centopéia
8. Vou construir uma barragem
9. Vou ali cortar o rabo do macaco
10. Trocar uma idéia com a Dona Celite
11. Vou mostrar pra privada quem é que manda aqui
12. Tirar o charuto do beiço
13. Vou ali fazer um depósito no Bank of Boston
14. Estou indo atender o chamado da natureza
15. Vou fazer o parto da sucuri
16. Está na hora de destampar a panela de barro
17. Vou lá fazer uma revisão no escapamento
18. Vou mandar um BBB pro paredão
19. Tá na hora de arrancar a cabeça do Playmobil
20. Chegou a hora de limpar o filtro do ar condicionado
21. Vou ali apontar a luneta pro bueiro
22. Vou fazer um bonequinho de massa"
Espero que tenha contribuído um pouco, para que você, valorize a tua postura e sempre mantenha a sua dignidade, não importando em que local ou situação você se encontre. Até a próxima postagem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário