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sexta-feira, 19 de abril de 2013

FIM DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO, VAMOS PRIVATIZAR!




Estou com 39 anos de idade. Minha vida profissional ficou reduzida a funcionalismo público já vi muita coisa errada. Passei pelos três Entes públicos, ou seja, Estado, Município, Estado e União, exatamente nesta ordem. Rio Grande do Sul - Febem,  Rondônia - Município de Ji-Paraná, Rondônia - Escola Estadual de 1º e 2º Graus  Júlio Guerra e União - TRT 14ª Região. Para ser funcionário público é  necessário passar por concurso de provas ou de prova e títulos, sendo que alguns exigem testes de capacidade física. Mas para quê serve ser funcionário público? Alguns dizem que é o recebimento do salário "certinho" todo o mês, outros dizem que se trata de uma tal de estabilidade. 


A atividade em empresa privada, na qual nunca trabalhei, penso que seja muito difícil, não se tem a certeza de que se irá aposentar naquele mesmo emprego, a não ser que se trate de uma potência multinacional, mas mesmo assim, existem os seus dias de vacas magras na qual são demitidos, por vezes, muitos pais de família. Penso que nas empresas privadas o salário é pouco, as ordens do chefe e as exigências do mercado são muitas. Contudo, mais da metade da população economicamente ativa estão trabalhando em empresas privadas. Já no setor público, o salário parece ser um pouco maior e  demitir um servidor é algo quase impossível de acontecer. 



Mas as diferenças param por aí. Em todos os Órgãos em que passei sempre trabalhei muito, nunca tive nenhum benefício daqueles que os funcionários públicos tinham. Quando entrei para o serviço público, era votado o fim da licença-prêmio, o fim do adicional de 1% sobre o vencimento de cada ano trabalhado, que incorporava aos vencimentos, dentre outras vantagens. Dai para frente, mesmo não tendo trabalhado em empresas privadas, penso que não existe nenhuma diferença das funções e das ordens recebidas, com relação as atividades por mim desenvolvidas. Muito pelo contrário. Horas extras não pagas, nem compensadas, plantões quinzenais em que não se pode sair do município, sair com a família em lazer aos fins de semana,  pois se permanece o tempo todo, à disposição da empresa pública, sem recebimento de nada por isso. Excesso de trabalho, cobranças de todos os lados. 




Horários muito excessivos podendo ultrapassar mais de 14 horas, ininterruptas, e isso sem intervalo ou quando se tem intervalo, é de apenas 15 minutos. Em empresas privadas, existe a possibilidade de a cada 90 minutos de trabalhos se tenha 10 minutos de descanso, para se evitar a ocorrência de doenças como a LER/DORT (Lei Federal n.3.999/91), já no setor público, jamais isso é permitido. Horas extras não pagas, nem compensadas, intervalos de  descanso de 1h a 2h, nunca respeitados, descanso para digitadores jamais concedidas, plantões quinzenais em que não se pode sair do município os quais não tem nenhuma contraprestação financeira por isso. Intolerância de atrasos de até 15 minutos. Tudo isso e mais um pouco existe no serviço público, inclusive em Órgãos que deveriam dar o exemplo pois se tratam de defensores dos mais oprimidos lá fora.



Não vejo nenhuma vantagem em ser funcionário público. Na empresa privada se tem banco de horas, horas extras, plantões remunerados, intervalos de 1h a 2h para refeições, participação nos lucros, prêmios, comissões etc, inclusive durante o expediente em algumas até se pode conversar, trocar idéias com outros colegas até mesmo, às vezes como forma de se desabafar de algum problema particular, que o outro pode ajudar a resolvê-los mas que não importa, só o desabafo já chega. No setor público, não se pode nem conversar sob pena de ser considerado relapso, de atrapalhar os outros,  além de ser taxado de  não se ter nada para fazer. Sabemos que em serviços de trabalho mental há muito do cérebro, então há a necessidade de haver um tempo para recompor as energias, mesmo durante o expediente, sem contudo atrapalhar ninguém, muito pelo contrário, um servidor que tem o seu problema, mesmo que parcialmente resolvido, irá produzir mais. 



Por fim no setor privado há ainda outras vantagens, como incentivos financeiros para se cumprir determinada meta, por exemplo. Enquanto que no público, se a meta ultrapassar em 500% em um só dia, não há nada de incentivo, pois implícito deve estar em algum lugar registrado que aquilo é uma obrigação. O exemplo disso é em que numa empresa privada, se os superiores traçam uma meta, em um dia para trabalhar umas 12 horas seguidas, no outro dia, há uma compensação, pode se chegar mais tarde e fica tudo bem. No setor público, isso não existe, caso trabalhe das 07h às 19h, sem intervalo para refeição ou descanso, no outro dia, às 07h deverá novamente estar trabalhando, sem nenhuma benesse por isso. Então, depois dessas constatações cheguei a conclusão de que é melhor ser funcionário de empresa privada.Além das vantagens já elencadas logo acima, ainda se tem a possibilidade de poder utilizar o FGTS para adquirir a casa própria o que não pode se habilitar o servidor público. 



Sugiro que se comece uma campanha a nível nacional para que todos nós, funcionários públicos, passemos a ser celetistas,  e que nos paguem os depósitos do FGTS retroativos. E vou mais além, que se privatize toda a atividade pública, inclusive os Municípios, os Estados, o Distrito Federal e até mesmo a União. Proponho o fim do funcionário público, vamos privatizar! Hoje, a bagunça está instaurada no Brasil. Caso a União fosse dirigida por um empresário bem sucedido, você acharia que ele não iria querer que a sua empresa Brasil S/A desse lucro? Não iria querer também que seus funcionários (povo) morressem sem atendimento médico, não iria querer que em alguns setores houvessem violências de uns contra outros, se evitariam muitas mortes. Droga? Nem pensar e iria combater os funcionários rebeldes com rigor. 


Mas o que temos na verdade? Um líder que vê todos os dias muitas pessoas sendo assassinadas como em uma guerra civil e não se faz nada. Leis esdrúxulas que só servem para defender bandidos. Em qualquer lugar em países de primeiro mundo o tráfico é punido com rigor, aqui no Brasil o STF concede progressão de pena e liberdade provisória para esse tipo de ilícito. Mas se por outro lado, todos fossem servidores públicos, o que vocês acham que seria do Brasil? Privatização já! Até a próxima postagem!

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