Aqui haverá postagens interessantes sobre vários assuntos, alguns é claro, polêmicos, para provocar debates. Obrigado pela visita, tenha uma agradável leitura! Obs. Desaconselhável para menores de 16 anos, por conter palavras inapropriadas e/ou temas adultos!



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domingo, 28 de abril de 2013

MINHA VOLTA AO FUTEBOL!


 
 http://tamezuando.com.br/tirinhas/como-ser-um-bom-jogador-de-futebol/

Faz mais de 33 amos que não entrava em uma partida oficial e, por pouco, quase que não entro novamente. Convocado para disputar num misto de TRT/DEPOL x CÂMARA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ. Lá fui eu, de máquina de tirar fotos em punho. Comprei chuteiras 44. Não encontrei em nenhuma loja um calção vermelho que servisse em mim, atualmente com 135 kg, bem distribuídos, por toda a barriga. Durante a semana que passou, o ácido úrico não me deixou dar três passos sem doer. Mas sou brasileiro. Chegando ao Estádio Pedro Lyra, lá estava o Dr. Ricardo que foi dar uma força. Afinal nossa torcida era ele e o meu pai. Dr. Ricardo terminou por filmar toda a partida. Na hora de se fardar para entrar em campo, eu perguntei para um colega que nunca tinha visto mais gordo, onde era o vestiário, e ele me respondeu que era ali mesmo no estacionamento por entre os carros. 



 
 hhtp://saude.terra.com.br/obesidade-atinge-niveis-alarmantes-em-paises-emergentes,fdf88c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html
  
O cara dos uniformes chegou abriu uma enorme bolsa e foram escolhendo, cada jogador, pegava um par de meias, camiseta e um calção. Um colega me dá um calção mas não serve, então outro deixa em cima do carro um outro calção para mim. Tiro o meu, coloco a camiseta, as meias, calço as chuteiras e olho para os lados, como que num passe de mágica não há mais ninguém por perto, então eu vou para o campo.Olho e vejo lá longe todos eles, menos um, que quando me vê me pergunta onde está o meu calção? E, eu olhando para baixo, observo que me esqueci do caixão, estou com aquela bermuda tipo cueca da cor azul que se usa por baixo. Volto e finalmente consigo me fardar completamente. Entramos em campo. Fica uma equipe fazendo um pequeno aquecimento lá do outro lado, e nós do lado de cá. Só pelo chute na bola que eles davam, já deu para notar que chutam muito forte e que não estavam para brincadeira. Até pedi para esvaziar um pouco a bola para ela ficar menos dura. Dali, uns foram se retirando mais para o meio de campo, outros para o outro lado, e quando vi estava sozinho. 


 
 http://vejasp.abril.com.br/blogs/vejinha/blogs-de-sp-falam-de-futebol-historia-e-cultura/

Nem precisa dizer que eu fui para a reserva. Na verdade esperava jogar uns 4 ou 5 minutos, logo de saída, e me recuperar no banco o restante da partida. Mas os fominhas sempre querem ser os primeiros. Para minha alegria apareceu mais dois reservas e sentaram no banco comigo. Já não estava tão mal assim. Também tinha outros que foram preteridos. O jogo começa e como eu tinha levado a máquina digital para filmar, informei que era para filmar quando eu entrasse. Mas foi filmado tudo, o meu receio era de quando, caso eu conseguisse entrar em campo, a bateria pudesse estar descarregada.  Então, em um dado momento, um sai, outro entra, e assim vão se revezando. O mesmo saiu, torna a entrar e eu ali, dando sangue para os mosquitos. Pode parecer brincadeira, mas confesso que não tenho espírito de equipe coisa nenhuma. Não consigo só ficar batendo palmas para os outros, enquanto que eu é que deveria estar lá fazendo os gols de nossa equipe. 


 
 http://joxsports.blogspot.com.br/2011/04/rj-futebol-de-varzea.html
 

Daí, vem e senta um companheiro, e me diz que foi perseguido porque estava com chuteira que não podia estar, e olhando fixamente para as minhas que estavam zeradas, perguntou se eu não tinha trazido outras. Perai, o que essa gente acha que eu sou? Dono de uma loja de materiais esportivos? Então ante a minha negativa ele continuou que precisava de uma. Olha, vou te contar, aquele papo não estava me agradando nenhum um pouquinho. Dali há pouco, houve a concessão de um pequeno intervalo, ou seja, de um tempo técnico. Meu padrinho que também estava lá jogando, e que tinha passado há poucos dias por uma cirurgia no coração, sentou-se ao meu lado, abriu uma sacola e pegou a última bergamota que pude notar. Porra, pensei, a bergamota estava ali, bem do meu lado todo o tempo e eu não fui capaz de sentir a sua presença? Poderia ter me vingado, em não entrar em campo, comendo aquela bergamota. Mas tudo bem. Eles voltam para o jogo. 


 
http://firmadosnosenhor.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html
 
Os "colegas" da Câmara, pegampesado, batem muito. Meu padrinho mesmo,  deve ter caído umas quatro ou cinco vezes, por dois motivos, um porque o campo estava escorregadio, barrento, molhado em algumas partes, e outro, porque eles "descem a lenha". Primeiro tempo termina em 0 x 0. O nosso goleiro é muito bom, mas o zagueiro é melhor ainda, não passava nada por ele.  Fui ao encontro deles como o companheiro que chega de uma guerra. Esperava que me disessem para ir para a batalha, mas isso eu não ouvi.Começa o segundo tempo e a única coisa que muda quanto a minha participação é a posição do banco, que agoras ficava lá do outro lado e eu teria que caminhar tudo aquilo até chegar lá. Sentei novamente, não tem geito mesmo. Então os gols começam a sair para nós, ou seria para eles? Um, dois, três.  Eu é que não vou aplaudir esses fominhas! 






http://www.nflbrasil.net/2011/08/glossario-nfl-jogadas.html


Então, sinto que é chegada a minha hora de entrar em campo, pois eles estão se cansando daqueles revezamentos entre eles, e como não há mais ninguém no banco, resolvem me chamar, me levanto, um pouco com medo, pelas pancadas que o adversário dá, pelo campo molhado e também pelo barro. Então, penso que ficar no banco não é tão ruim assim, afinal eu estou obeso, e preciso de ritmo, ritmo de acordar cedo aos domingos pela manhã, ou feriados, ritmo para trocar de fardamento, ritmo para aquecimento, e ritmo para jogar também. A coisa tem ir com muita calma, não posso me afobar e querer fazer tudo o que não faço há mais de 33 anos de uma hora para outra. Também não podia entrar na defesa e comprometer o nosso placar, sim nosso, pois agora eu era mais um atleta em campo. Dei um pique de 02 metros. O coração parecia que ia sair pela boca. Fiquei por perto da área adversária, quem sabe sobra alguma bola ali e eu não faço um gol?  A bola veio e a zaga colocou para  escanteio.


 

http://www.recadosonline.com/cansado.html


O companheiro de equipe não tinha com quem sair jogando então passa a bola para mim, não consigo ter um dominio total pois o zagueiro esta muito perto de mim. Então a bola espirra para ele, que com a minha presença no seu encalçe não tem com quem jogar e vai em direção a linha lateral. Daí meus amigos foi um abraço.  Cerquei o cara e ele não conseguiu sair com a bola, se perturbou e cedeu um lateral devido a minha presença avassaladora. Aproveitei aquele momento mágico para sair. Penso que tinha que sair assim, em grande estilo, após conseguir um  lateral.  Um lateral. Isso foi tudo o que eu consegui, mas está muito bom. Fui me sentar. O outro colega que estava no banco, riu de mim, pois não tinha se passado nem dois minutos, e eu parecia ter cansado mais do que ele que jogou o tempo todo. 

 
http://sonoridadeclassica.blogspot.com.br/2010/07/na-real-quem-ta-feliz-na-verdade.html

A partida termina. A equipe de nossos advsersários brigaram o tempo todo entre eles mesmos. Ainda dei uma entrevista para o Dr. Turesso que, naquele momento, estava dando uma de repórter. Como a canseira era muita nem mesmo conseguia concatenar as minhas idéias. No feriado do dia 1º de Maio, a nossa equipe irá jogar no primeir horário. Vocês acham mesmo que eu irei lá de madrugada? Bah, me poupe! Quem sabe eu durmo até 10h e ainda chegou para jogar os 02 minutos finais. Tenhop que fazer uma dieta com urgência. Até a próxima postagem!

INTER ANIQUILA O VERANÓPOLIS E CHEGA A MAIS UMA FINAL ESTE ANO!


 
 http://www.lancenet.com.br/internacional/retorno-titulares-Inter-tenta-Juventude_0_419958229.html


O Inter entrou em campo determinado a vencer o Veranópolis, pelas semi-finais do Gauchão 2013, e não deu outra. Foi um verdadeiro massacre. Novamente jogou e muito. Sob o comando do competente Dunga Campeão da Copa América em 2007 e das Confederações em 2009, o colorado foi para cima do adversário que não pôde resistir por muito tempo. Com um golaço de Willians o Inter avançou para a final. Não fosse o goloeiro adversário e o seria um placar histórico. Ano passado o Inter conquistou o título sobre o Caxias, este ano é a vez do Juventude sucumbir perante o Internacional. Agora fica faltando somente uma vitória para o Tri regional. Até a próxima postagem!

sábado, 27 de abril de 2013

GRÊMIO ESTÁ NA FINAL DO GAUCHÃO 2013, POR... 1 MINUTO!

 
 http://zoacaofc.com/diploma-de-sofredor-sao-luiz-4-x-0-gremio-31-01-2013

Foi isso mesmo que aconteceu! Por 01 (um) simples minuto o Grêmio foi para a final do Gauchão 2013. Não contava contudo pela eficiente garra da equipe da Serra, o Juventude. Mas vamos fazer uma retrospectiva deste ano. Logo no início deste ano, eu postei aqui nesse espaço, da seriedade com que a diretoria do Grêmio, parecia  dirigir naquele momento, no rumo do futebol de 2013. Enquanto fazia contratações como Vargas e Barcos, o Inter permanecia somente vendendo seus jogadores, e antevia a superioridade gremista,  mesmo sendo colorado. Pois eu me enganei.O Grêmio entrou na Libertadores e dai para frente não sabia qual o campeonato que deveria dar prioridade.

http://blog.gremio1903.net/2013/01/24/gauchao-2013-gurizada-sentiu-mabilia-errou-e-lucas-guardou/
 
 No primeiro turno do Gauchão, preferiu utilizar-se  de equipe reserva ou conhecido por time "B". Apanhou do rebaixado Canoas em plena Arena por 2 x 1. Perdeu por duas ocasiões para o Inter também pelo placar de 2 x 1. Pelo Juventude. Levou 4 x 0 do São Luiz e viu o Inter ser campeão, ou seja, levantar a Taça Piratini vencendo o mesmo São Luiz por 5 x 0! Desculpas daqui, remendos dali. A sua frenética torcida preferiu engolir em seco a situação, pois afinal o Grêmio queria e quer mesmo é conquistar a Libertadores. Porém, começou a decepcionar também na Libertadores quando perdeu para o fraquíssimo Huashuash Pato do Chile, na sua própria Arena. Ainda sem saber em qual campo jogaria, se na inacabada Arena ou no interditado Olímpico, o Grêmio conseguia com muito esforço, quase que por milagre, para a próxima fase da Libertadores.
 
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Nessa época o Grêmio acreditava que se jogasse com o time principal em todo o segundo turno do Gauchão (Taça Farroupilha) tinha uma segunda chance de sonhar em fazer a final com o Inter. Mas isso ficou pior do que se poderia imaginar. Afinal as outras equipes não respeitaram a equipe do Grêmio nem fora da Arena, muito menos dentro. E os vexames começaram. A torcida até que ensaiou alguma manifestação, mas calou-se novamente. Aquele Barcos que se via no Palmeiras jogando de um lado para outro da área adversária, nunca se viu no Grêmio. O Vargas outra promessa gremista, também não incomadou mais os zagueiros, então a torcida se voltou para o derrotado e perturbado Kleber, o gladiador! Nada adiantou. Enquanto o Inter dava novo passeio no Gauchão e chegava mais uma vez às semi-final da Taça Farroupilha sem muito sacrifício, o Grêmio se esfolava para tentar ganhar do São Luiz novamente.
 

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O São Luiz mostrou muita garra e só perdeu a vaga para o Grêmio nos penaltis. Porém, esse esforço todo valia somente para ter o Juventude como próximo adversário antes da final. O Grêmio ainda teria que passar pela equipe de Caxias do Sul, do brilhante técnico Lisca. Durante a semana o presidente do Grêmio Fábio Koff, reuniu-se diariamente com técnico Luxemburgo, jogadores e comissão técnica pedido, implorando a classificação. Antes do Grêmio embarcar para Caxias do Sul e até mesmo já dentro do Estádio Alfredo Jaconi, do Juventude, houveram essas reuniões e mais uma vez o presidente muito enfático, desta vez não pedia, e sim ordenava que fosse conquistada a classificação. Dava para ver o abatimento dos efeitos da reunião na cara dos marmanjos. 


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 Estavam nervosos, abatidos, ao descerem do ônibus não havia nenhuma alegria estampada em seus rostos como é comum de se ver quando vão para uma decisão. Ninguém sorria, nem mesmo tinham qualquer fone de ouvido que demostrasse estarem concentrados para o grande evento. O Juventude jogava em casa na frente de sua torcida. No início da partida o Grêmio não viu a cor da bola, bem, para dizer a verdade isso foi até aos 19 minutos do segundo tempo, quando o perna-de-pau, Barcos fez 1 x 0 para o Grêmio. As comemorações pelo do gol feito beirava àquelas de finais de Copa do Mundo. Luxemburgo teria se virado para o presidente e dito: - Viu só, estamos na final! Isso também foi cantado em prosa e verso pelo narrador da TV, dizendo a mesma coisa, ou seja: - O Grêmio está na final do Campeonato Gaúcho de 2013! Essa vitória parcial do Grêmio também tirava uma invencibilidade do Juventude jogando em casa, 46 partidas sem perder. 
 

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Pois bem, foram exatos 01 (um) minuto de puro êxtase. Exatamente 01 (um) minuto após, o Juventude empatava a partida para deleite de sua torcida. A torcida ainda ensaiou novamente um coro pedindo a entrada de Kleber, mas Luxemburgo, que todos sabem como é que é, não costuma a ouvir os torcedores. Depois foi só o Juventude administrar a partida até chegar a decisão por penaltis, a segunda do Grêmio em menos de uma semana. Nas cobranças de penaltis, o zagueiro André Santos, da Seleção Brasileira, isolou a bola, jogando-a quase fora do estádio, essa não é a primeira vez que ele faz isso, já tinha feito em uma outra oportunidade pela própria seleção, e mesmo assim continuam a deixar o cara a bater penalti. 
 

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No fim, Vargas chuta mal o goleiro defende e o Juventude converte a última cobrança e se candidata a jogar a final contra possivelmente o Internacional que amanhã deverá aplicar outra goleada no Veranópolis. Em 2012, o Grêmio já tinha ficado fora da disputa pelo título do Gauchão, e o Inter foi campeão em cima da S.E.R. Caxias pelo placar de 2 x 1. Este o ano o Grêmio repete a dose e fica mais uma vez de fora da final. O Brasileirão está quase começando e o Grêmio terá que fazer sua estréia exatamente nesse mesmo estádio Alfredo Jaconi, uma vez que foi punido pelo último grenal ocorrido na despedida do Olímpico, quando sua torcida jogou bombas na equipe técnica do Inter. Ano entra, ano sai, e o Grêmio continua sem nenhum título, e sua torcida só vendo o colorado levantar taças, incluindo muitos amigos meus, uma calamidade. O Inter deverá ser o campeão novamente. "Eu já sabia!" Até a próxima postagem!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

QUEM NUNCA TEVE DOR DE BARRIGA, NÃO SABE O QUE É TER UM PARTO!



Já tive uns probleminhas com dores de barriga. Ela vem sempre em uma hora inoportuna, por exemplo, quando se está fechando um negócio ou no primeiro encontro com a namorada. Pode ir se preparando porque não haverá banheiro algum por perto, e, caso o encontre, além de sujo, estará também sem papel. Em uma rápida passagem pela internet, porém, encontrei essa pérola (http://www.docelimao.com.br/site/terapia-do-riso/piadas-selecionadas/328-para-se-cagar-de-rir-) e   gostaria de compartilhar com os leitores deste blog:





"Por: Luis Fernando Veríssimo
"Aeroporto Santos Dumont, 15:30 horas. Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão: “chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüila.” O avião só sairia às 16:30 horas. Entrando no ônibus, sem sanitários, senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês, e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: "cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto, porque preciso largar um barro." 
Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará cerca de 1 hora, devido a obras na pista". Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo, para segurar o trem de merda que estava para chegar na estação a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. 
Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava para expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação estava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: "Cara, caguei." Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. "Que se dane, me limpo no aeroporto." Pensei. "Pior que isso não fico." Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva. Desta vez, como uma pasta morna. Foi para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais cagada, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. 
E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanto que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco. 
Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas, e com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o "check-in" e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque, minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola "V". A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus. Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. 
A necessidade é mãe da invenção, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola "V", sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o "RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. 
Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: "Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!!!" .









Agora, quando não é dor de barriga, ou seja, é "coisa" normal mesmo,  como  por exemplo, você entra em uma loja, tira da sua carteira todo o seu dinheiro, compra o objeto que mais lhe dá prazer, um Sansumg, um tablet, sei lá, e saí de lá feliz, sem dinheiro mas feliz. É mais ou menos isso. Pois bem, quando estamos no trabalho, ou junto dos pais da menina, nossa namorada, ou em uma reunião importante,  não fica bem dizer o que se vai fazer, isso é uma arte, então pesquisei na net, e trouxe alguns, digamos, sinônimos da arte de diminuir uns quilinhos, informo ainda que alguns itens eu deletei: 




"1. Vou lá colocar a máquina de churros para funcionar
2. Tô com vontade de fazer rapel sentado
3. Tô com vontade de tirar a tartaruga do saco
4. Vou mandar o elevador pro térreo
5. Vou lá murchar as flores do azulejo
6. Vou dar um tchau para um amigo meu que vem do interior e está indo para o rio
7. Sinto que é momento de dar uma tapa na centopéia
8. Vou construir uma barragem
9. Vou ali cortar o rabo do macaco
10. Trocar uma idéia com a Dona Celite
11. Vou mostrar pra privada quem é que manda aqui
12. Tirar o charuto do beiço
13. Vou ali fazer um depósito no Bank of Boston
14. Estou indo atender o chamado da natureza
15. Vou fazer o parto da sucuri
16. Está na hora de destampar a panela de barro
17. Vou lá fazer uma revisão no escapamento
18. Vou mandar um BBB pro paredão
19. Tá na hora de arrancar a cabeça do Playmobil
20. Chegou a hora de limpar o filtro do ar condicionado
21. Vou ali apontar a luneta pro bueiro
22. Vou fazer um bonequinho de massa"



Espero que tenha contribuído um pouco, para que você, valorize a tua postura e sempre mantenha a sua dignidade, não importando em que local ou situação você se encontre. Até a próxima postagem!


quinta-feira, 25 de abril de 2013

O BENFICA NÃO É O BARCELONA E NEM O REAL MADRID!



O Benfica encara nesta noite o Fenerbahce da Turquia, e ao contrário de seus vizinhos, Barcelona e Real Madrid,  que foram humilhados pelos alemães, por 4 x 0 e 4 x 1, respectivamente pelo Bayern e Borussia, pela UEFA EUROPA LEAGUE, deverá manter a sua garra, ou seja, as garras da águia, e vencer mesmo fora de casa a equipe turca. O Benfica não tem um jogador especial como o Barcelona tem o Messi, e o Real Madrid tem o Cristiano Ronaldo, pois todos são especiais.




O Benfica joga em conjunto, é um time, uma equipe, então caso um jogador seja muito marcado, então outras peças aparecerão e a carga ofensiva continuará. O Benfica joga bem, tanto em casa como fora. Tem feito partidas memoráveis no campo do adversário, pois além de ter uma equipe superior, a sua imensa torcida está presente em todos os lugares em que vá se apresentar. Não tenho dúvida nenhuma de que, hoje no estádio SÜKR¨SARACOQLU do Fenerbahce, o Benfica jogará como se em casa estivesse. Jorge Jesus convocou o que tem de melhor: 

Artur Moraes, Paulo Lopes,  Jardel, Maxi Pereira, Garay, Melgarejo, Luisinho, Roderick,  Matic, Salvio, Ola John, Gaitán, Pablo Aimar, Urreta, Carlos Martins, André Gomes,  Rodrigo, Lima e Cardozo. 


É uma verdadeira seleção mundial. O placar de logo mais? Benfica 3 x 1 Fenerbahce. Anotem aí! Até a próxima postagem!