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quinta-feira, 26 de abril de 2012

O SONHO ACABOU!!!













É meus amigos! Como diria o nosso saudoso ex-beatle, John Lennon, O sonho acabou. As malas já estão prontas para a viagem de volta ao Brasil. A Europa ficará para trás como uma recordação em minha mente que jamais se apagará. Aqui em Lisboa, Portugal, vivi as férias mais diferentes de toda a minha vida. Redescobri o descobrimento, visitando o Museu da Marinha, e vendo de perto as grandes naus que um dia atravessaram o oceano em busca de novas terras, novos caminhos, novos horizontes. Estive ao lado de Vasco da Gama, de Luiz de Camões, de Pedro Álvares Cabral, aquele mesmo que em 22 de abril de 1500, descobria a Ilha de Vera Cruz, que mais tarde se chamaria Brasil. Conheci não só a língua portuguesa, com seus sotaques característicos, mas também seus costumes, sua gastronomia, suas paixões. Paixões que nos remete ao futebol. Assim como nós brasileiros esse povo português tem uma paixão, um amor fanático por esse esporte que é um dos principais daqui. Estive no Estádio da Luz. Onde a Luz se torna mais brilhante, mais radiante, tanto de dia como principalmente a noite. Vi a águia, símbolo do Sport Lisboa e Benfica, fazer inúmeras revoadas sobre a torcida qual foi ovacionada por mais de dez minutos. Gritei, fiquei rouco, junto com os torcedores benfiquistas, na vitória mais que especial, do Benfica sobre o Marítimo, por 4 x 1. Fui pé quente. Quente estava com meu cachecol gigante do Benfica, enrolado no pescoço. Curti a estátua do Eusébio.



 Caminhei desde o pé da montanha com a madrinha Maria, até o seu cume para ver o Castelo dos Mouros. Visitei o Palácio da Pena, que é um dos símbolos de Sintra, se não o mais conhecido de todos. Vi os aposentos reais, conheci os seus hábitos, como aquele em que a cama do rei era muita curta, e ao perguntar ao guia o porquê disso, esse me informou que, segundo reza a lenda, ele tinha medo de morrer enquanto dormia, então dormia sentado, em uma cama desconfortável. Procurei observar cada detalhe daquele lugar, uma vez que não é permitido a fotografia. Tirei fotos do lado de fora onde é permitido. Andei de bonde ou como eles chamam aqui de Eléctrico.  Andei ainda de metrô, de camboio, que é o  nosso similar Trensurb de Porto Alegre-RS, de auto-carro, ou seja, o equivalente ao nosso ônibus, de táxis todos do tipo mercedez.  Conversei com franceses, italianos, americanos, alemães, espanhóis, paquistaneses e lituanos. Fui na praia do Magoito onde existem aquelas paisagens tão lindas das paredes de pedra onde as ondas do mar explodem. Comi churrasco de picanha e de suíno, num dos bosques mais bonitos de Sintra. Dirigi mais de 200 quilômetros em plena Europa.


  
Conheci pessoas de lugares do Brasil, principalmente a senhora Leia, proprietária do Café Rondônia, em pleno Portugal, o qual é muito frequentado não só por brasileiros como também por portugueses, pessoas das colônias portuguesas, entre outros, e também a senhora Márcia, empresária, ambas de Ji-Paraná/RO. Fui ao culto de nossa Igreja Luterana. Visitei duas  igrejas católicas e pude admirar as obras de arte que a enfeitam, todas em ouro maciço, muito provavelmente, trazidos do Brasil na época em que ainda era Colônia de Portugal. Conheci os Foruns de Sintra, Vasco da Gama, Dolce Vitta, Colombo (um dos dez maiores de toda Europa) e de Almada. Passei na maior ponte da Europa, a Vasco da Gama, com mais de 17 km de extensão, passei ainda na volta, na ponte 25 de Abril, onde os carros passam em cima e os comboios passam em baixo, ambas sobre o Rio Tejo. Fui ao Cristo Redentor do Rio Tejo, em Almada. Conheci os senhores Santos e Pinto, da empresa onde trabalha a minha madrinha Maria, ambos muito amáveis e atenciosos para comigo.




Fui ao prédio onde se realizou a Expo'98 e vi aquela moderna arquitetura. Observei ainda a existência das magníficas construções romanas, do tempo de César, Nero, que se misturam na paisagem com a moderna e atual arquitetura portuguesa. Pisei na Praça de Maurício de Nassau. Conheci o centro de Lisboa. Devorei os famosos Pastéis de Belém, indo lá, direto no local que guarda o segredo de sua fabricação há mais de séculos. Fiz muitas amizades. A principal, dona Luísa Sousa, que logo no início de minhas andanças por terras lusitanas, me proporcionou o ingresso no recinto da AERLIS, onde há o Trópico de Danças, nos ritmos de Semba, kizomba, Tango, anos 80 e etc., onde a alegria faz parte da decoração e onde a crise européia, no qual também se inclui Portugal, fica do lado de fora. De fora, pode ter ficado ainda muitas coisas quais não me lembro no momento para postar aqui, como os amigos da esquina, do Snack Bar onde curtimos uma partida do Benfica x Sporting, onde passava todos os dias para ler o jornal que caprichosamente estava sobre a mesa enquanto saboreava mais um pastel de nata.




Finalmente, encerrando esta postagem, já que a próxima será realizada em solo brasileiro, em Ji-Paraná/RO, fui muito bem recebido pela minha madrinha Maria e pelo padrinho Fábio, os quais não mediram esforços para me deixar à vontade em sua própria casa e, em me mostrar os lugares mais bonitos do mundo, como Sintra e seus castelos, os foruns, as pontes, etc. A Diala filha da madrinha Maria, já mostra sua garra, trabalhando muito, e tambem conquistando o seu lugar ao sol. Enfim, foram muitas realizações. Levo de Portugal essa imagem de país de primeiro mundo, dos decendentes de Cabral, país acolhedor, como postei dias atrás em Portugal de todas as línguas, da emoção do Estádio da Luz, dos palácios e dos castelos, do Rio Tejo, da atual e moderna Lisboa convivendo com a antiga, em suas histórias de seus bravos navegadores. Muito obrigado Senhor por dar-me a condição necessária em poder ter realizado essa viagem nessas férias, lhe pedindo ainda que me leve também em segurança de volta para o meu lar, para os meus familiares, amigos e colegas de trabalho. É em nome de Jesus que peço e agradeço. Até a próxima postagem!

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