Aqui haverá postagens interessantes sobre vários assuntos, alguns é claro, polêmicos, para provocar debates. Obrigado pela visita, tenha uma agradável leitura! Obs. Desaconselhável para menores de 16 anos, por conter palavras inapropriadas e/ou temas adultos!



WEB

terça-feira, 17 de abril de 2012

CADÊ O CASTELO DOS MOUROS? PARTE II



Vejo o Castelo dos Mouros ficar mais perto, mas ainda levará algumas horas para chegar lá. São 16h40min. Em uma parte da calçada pode-se ver lindas flores de todas as colorações a deixar anda mais bonito aquele lugar.
 





Começa então outra seção de fotos. A primeira é ao lado de um monumento dedicado ao rei da Finlândia e também a Suécia e Russia. Outra, é ao lado de um coração gigante, que falei para Maria, minha madrinha, que se tratava de um coração de mãe. Chegamos a um local onde tinha uma praça e placas indicativas sobre o lugar, que além do Castelo dos Mouros tem o Palácio da Pena. Chegamos a um mini calçadão, uma ladeira, onde o nome da lanchonete ou algo parecido é...Piriquita!!!


 
Isso, uma senhora, que estava conversando com mais duas, já tinha me perguntado, em uma outra ocasião, se eu ainda não tinha comido na Piriquita, ao passo que eu falei que era o que eu mais gostava, mas que não tinha comido não. Então ela me falou que eu não sabia o que estava perdendo! E, agora, finalmente conhecia a Piriquita da qual aquela senhora estava se referindo. Aliás, muitas pessoas estavam a comer na Piriquita, homens, mulheres, e até jovens. Sei que a Claudia, minha esposa, não irá gostar muito desse lugar, mas fazer o quê, que ele existe, ah, em dúvida, existe sim, e faz parte do turismo local. Passa-se por vários lugares onde se tem bebedouros de água potável, quais saem de uma fonte que fica bem em cima do morro onde está o Castelo dos Mouros.


 
Não consigo entender como pode ter nascente lá em cima, de onde vem tanta água? E logo, aparecem alguns Palácios muito bonitos que começam a surgir pelo caminho, mas não podemos desviar de nosso objetivo, o Castelo dos Mouros. Vejo então que existe também a possibilidade de se alugar um mini carro, onde cabe somente duas pessoas, para subir aquele morro íngreme. Nessa altura já sentia muito calor, e fui logo tirando aquele casaco pesado, e também o blusão, ficando somente com a camiseta do Internacional. Isso fez com que eu chamasse muito a atenção das outras pessoas. Vocês não sabem como o Intenacional me abriu as portas para conversar com pessoas de outros países, é incrível. Chegamos a um lugar muito alto, e logo em seguida havia uma descida que não parava mais, então minha madrinha Maria teve a lucidez de perguntar a um transeunte se o Castelo ficava naquela direção, ao passo que foi-nos informado que se nós seguisse naquela direção iríamos parar no mar, o qual já se podia ver ao longe no horizonte. 


Voltamos então. Fizemos uma parada estratégica em um Palácio, para um lanche. Nesse local a madrinha Maria encontrou um amigo seu e de Fábio, brasileiro, flamenguista. Tinha lá mais três portugueses, então lá fui eu conversar. Disse que o meu time no Brasil era o Inter, e que em Portugal era o Benfica, e que o diretor do Sporting estava comprando os juízes que apitam seus jogos, mas que isso não estava dando resultados, pois mesmo assim, o Sporting se encontrava em quarto ou quinto lugar no Campeonato Nacional, e que era então para ele fazer uma poupança para o próximo ano, ao invéz de ficar gastando dinheiro à toa. Eles não queriam mais nada e riram muito. Devidamente abastecidos, seguimos viagem, e fiquei muito feliz ao ver uma placa indicativa de que agora estaríamos no rumo certo. No lugar existem vários restaurantes panorâmicos de tirar o folêgo de tanta beleza! Estava começando a doer minha perna, a madrinha Maria estava preocupada, achando que eu iria passar mal, mas eu dizia que estava tudo bem, então continuamos. Era curva para direita, curva para esquerda, curva para direita e não se via mais nenhum sinal do Castelo.


Finalmente após muitas curvas, chegamos a um lugar onde podia-se ver o castelo, parecia muito perto, não se tinha a possibilidade de atalho, pois não havia nenhum. Nesse momento passou uma gringa por nós, e olha que eu caminho rápido e tenho as pernas compridas, mas aquela moça, não estava correndo, nem caminhando ligeiro, mas não podíamos acompanhá-la, ela passou por nós como se estivéssemos parado, e sumiu, curvas após curvas e não vimos mais aquela moça, então começamos a achar que aquela moça poderia ser alguma assombração dos castelos ou daquele lugar, pois se ela caminhava igual aos nossos passos como poderia se explicar a sua rapidez? Outro fato curioso foi o que vimos lá, havia um guarda-chuva encostado ao lado de uma porta que dava acesso a um local bem escuro, parecia um túnel sem fim, mas não tnha ninguém ali, então como se explica aquele guarda-chuva? Outro mistério, ou será que nós, eu e minha madrinha Maria, de tão cançados que estávamos, já começava a sofrer alucinações? A madrinha Maria chegou a me perguntar se ali não teria onça, como em Ji-Paraná/RO, ao passo que eu disse que não tinha, mais para acalmá-la, mas na verdade, sei lá, o mundo é tão estranho, não duvido nada se daqui há pouco visse um dragão saindo de um castelo!!!


Bem, até que podia, se fosse uma Rainha bem feia, mas isso já é outra coisa. Finalmente parece que estamos chegando em nosso destino. Há uma placa indicando o lugar onde nós nos encontramos. Aquela gringa passa de volta por nós. Há também uma senhora que está sentada em uma parada de ônibus e nos informa que o último ônibus passará dentro de 40 minutos, e que dali até o Castelo dos Mouros perfazia ainda um total de uns 20 minutos. Já comecei a sentir que não seria desta vez que veríamos o Castelo, mas como somos brasileiros e não desistimos nunca, lá fomos eu e a minha madrinha Maria, rumo ao nosso objetivo. Nesse momento, me senti como aqueles alpinistas lá no morro Everest, agora era uma questão de honra chegar ao topo, ou seja, chegar ao Castelo! Vimos ainda um lindo lago lá em cima do morro, já no pátio do castelo. Havia alguns carros na frente do castelo.


Finalmente chegamos ao Castelo dos Mouros, mais precisamente às 19h45min, enquanto isso um ônibus passa por nós e fica parado no fim da linha. Ao chegar na entrada do Castelo, para nosso desespero, o segurança, fecha os portões, e infelizmente nos comunica que a visitação havia sido encerrada, e não tinha como atender aos nossos argumentos. Quando vi, o ônibus, este já iniciava a marcha de volta, então dei um assobio, e ele parou, corremos até lá, entramos. São só 5 euros até a estação Sintra. Descemos rápido com o último ônibus. Já na estação tiremos uma última foto do Castelo dos Mouros, lá de cima. É, não foi dessa vez que eu conheci um castelo de verdade. Mas agora sei que passa um ônibus lá. Fica para uma outra hora. 


 
Pegamos o comboio. Havia uns turistas lá, na minha frente um casal espanhol, e atrás de mim um grupo de seis pessoas de origem italiana. Primeiro fui nos espanhóis, não podia deixar escapar essa oportunidade. Perguntei se torciam para o Barcelona, o que me afirmaram dizendo que sim, então eu disse que o meu Inter tinha sido Campeão do Mundo sobre o time deles com Deco, Ronaldinho Gaúcho e Cia, eles riram. Daí, meu próximo alvo foram os italianos, me apresentei como torcedor do Internacional, quais reconheceram pela camisa que eu estava usando, o qual vendeu o Alexandre Pato para o Milan, e terminei dizendo que o Alexandre Pato era muito amigo do Berlusconi, e eles ficaram rindo e, muito amáveis, me cumprimentaram. Pois é, esse foi o meu dia inesquecível. É claro que voltarei lá no castelo dos Mouros, mas dessa vez não irei à pé. Até a próxima postagem!

Nenhum comentário:

Postar um comentário