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segunda-feira, 9 de abril de 2012

ESTAR A DIRIGIR EM LISBOA!

Dia 08.04.2012, será marcado como um dos dias mais especiais em toda a minha vida, foi o dia em que dirigi um carro, pela primeira vez, na Europa. Mas vamos aos detalhes: Após sair do culto na Igreja Luterana, comecei a regressar para a casa de minha madrinha Maria. Parei à beira de um córrego para ver os marrecos a voar. Enquanto isso, encosta o carro com a madrinha e o padrinho Fábio, eles pensavam que eu estivesse me perdido, então foram atrás de mim, mas já tinham pego algumas coisas para um churrasco em um bosque, perto daqui. Caixas para bebidas, pratos, tralheres, tudo a Madrinha Maria organizou.





Passamos em um mercado para comprar carne, e compramos picanhas, carne suína, bebidas e batatas fritas, tipo chips. Mas faltaram os copos, então em um posto de combustível, em uma loja de conveniência, compramos os copos descartáveis. Tomei duas garrafas de refrigerante. Entrei no carro e fomos embora. Desta feita o Fábio foi buscar a nossa eterna amiga, a Renata, e que está em todas. Ela faz faculdade aqui mesmo em Lisboa, é centrada, e não fala besteira. Nos dirigimos para o bosque. Passamos pela empresa chamada Digal, onde minha Madrinha trabalha. Finalmente chegamos ao bosque. O local é muito bonito, tem várias mesas embaixo dos eucaliptos, uma casa de banho, que encontrava-se fechada, e churrasqueiras, a diferença das existentes no Brasil é que aqui elas são coladas, uma nas outras, havia se não me engano, 04 ou 05 delas, e havia somente uma disponível. Como estava um pouco frio, a Madrinha não quis ir para as mesas, pois queria ficar se esquentando embaixo do Sol, e as mesas que ficavam sob Sol já estavam ocupadas. Mas as cervejas de Renata. Renata foi dirigindo o carro, eu e a Madrinha Maria fomos juntos, eu porque queria ir a uma casa de banho, pois já estava fazendo efeito os refrigerantes que tinha bebido. As ruas daqui, em determinado lugar, são bem estreitas entre uma casa e outra, muitas curvas, parecendo aquelas ruelas mostradas nos filmes italianos, tornando qualquer passeio de carro, uma volta romântica, mesmo estando longe da pessoa que a gente ama, mas pensava nela todo o instante.



Pegamos as cervejas, fui ao banheiro, ou seja, a casa de banho, e retornamos, enquanto o Fábio assava as carnes. Chegando lá, já havia carne pronta, quentinha, picanha, com aquela gordurinha proibidíssima, mas o que fazer? Tomei uma coca-cola de 2L sozinho, e ainda beliscava o pacote de batatas fritas da Madrinha Maria. Até que não aguentei mais de tanta carne que comi. Enquanto isso uma mesa desocupava e daí fomos para lá. Ficamos conversando sobre a vida, e que o pai de Maria a quer de volta em Ji-Paraná/RO. Mesmo eu tendo a ingrata missão que seu pai me confiou, em tratar de fazer a cabeça da Maria para que ela retorne ao Brasil, para perto deles, não pude fazer isso, pois a vida que se leva aqui, nunca, jamais se conseguiria levar no Brasil, muito pelo contrário, quase estou investindo aqui em Lisboa em um Snack-Bar.



Após o almoço, recolhemos tudo e colocamos o lixo no lixo, não se vê em lugar nenhum, lixo no chão, nem ao menos um papel de uma simples bala, parece mentira, mas é a mais pura verdade. Assim como eu tomei toda a coca-cola, eles todos beberam quase toda a cerveja. Daí o Fábio me olhou e disse-me: - Tu leva o carro! Eu havia trazido a minha CNH junto comigo, pois em informações de amigos advogados, esses me disseram que a CNH para turista tinha aceitação durante o período das minhas férias. A rua era muito movimentada, mas consegui tirar o carro e partir. Colocava na terceira marcha e como há muitas curvas, e curvas bem fechadas, não se pode, pelo menos para mim, correr a mais do que 50 km/h conforme mostra as placas, mas a Renata ficou o tempo todo me dizendo, acelera, pisa fundo, acelera, pisa fundo, e eu respondia que tinha engatado a 5ª marcha, estamos voando!!!! O Fábio só me dizia vira aqui, entra ali, na segunda retunda, terceira saída à direita etc. Ele queria me mostrar o Oceano. Após muitos quilômetros chegamos a uma descida íngreme, mas antes fomos contemplados com uma visão que para sempre ficará em minha retina, aquele Oceano todo na nossa frente.



Chegando em nosso destino, o Fábio queria me levar lá perto das ondas, que ficava entre dois paredões bem altos de pedra, com uma escada sem corrimão para descer, e que deveria ter pelo menos uns duzentos degraus. - Eu é que não desço aí! Então eles desceram e eu fiquei lá em cima conversando ora com um, ora com outro português.A visão é uma das mais bonitas do mundo!!! As ondas vem e batem nas pedras lá embaixo, o nome do lugar é Magoio. A cor do mar é de um azul infinito, muito lindo mesmo. Há um calçadão onde as pessoas caminham na beira do mar, o vento que vem do Oceano, vem com mais força, o que não me impediu de tirar o casaco e ficar só de camisola. O Fábio ligou o som do carro, e ficamos ali, bebendo, eles as cervejas, e eu a minha coca-zero. Dois casais de idosos se sentaram perto de nós e ficaram a curtir a nossa música brasileira, no repertório Michel Teló e Paula Fernandes, e lá fui eu, mais uma vez, a conversar com os nossos patrícios. Ficamos ali parados durante umas duas horas. E fomos embora. Tinha terminado a cerveja e Fábio queria comprar só mais uma e me mostrar um snak bar, então lá fomos nós. Chegamos ao local de nosso destino e eu não acreditei no que vi. O nome do Bar: Bar Rondônia, logo na entrada havia um painel onde se podia ler Café Rondônia, além de uma imensa bandeira de Rondônia na parede. Os proprietários, senhora Leia e senhor Hugo, português, vieram nos receber e, para maior surpresa ainda, ficamos sabendo que ela é sobrinha do dono de uma farmácia, Ebenezer, que fica em Ji-Paraná/RO, mostrei a minha CNH para comprovar a origem de Rondônia. Parecia que tínhamos encontrados nossos parentes que não víamos há séculos. Então pediram mais coca-cola para mim, mais cervejas, além de umas duas coxinhas de frango gigantescas, aquilo já seria uma janta, a primeira rodada de cerveja não foi nos cobrada e sim nos foi concedida essa cortesia pela afinidade com eles, os quais queriam que nós os acompanhassem também, em uma reunião, em um sítio, no outro dia. Depois disso, foi pedido um barril de shopp que ficou em cima da nossa mesa. E então começou a entrar gente, a entrar gente, e dali há pouco, o som ao vivo começou. A maior parte dos clientes era de brasileiros, creio que 99,9%. P ernambuco, Minas Gerais, Rondônia, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, esses, eu tenho certeza que estavam lá representados. Logo começaram a dançar também, e foi um fervo, o frio lá dentro não existia, muito pelo contrário. Eu estava um pouco com sono, então pensava e se eles pedirem mais um desses shopps gigantes? Mas nem meio tontos eles estavam. Renata estava mais alegre, e dançava em marcha a ré, até que se enfiou no meio de outras meninas lá. Daí a madrinha Maria muito prudentemente assinalou a hora de ir embora. A minha Madrinha Maria dizia: - Hélio, tu viu que aqui se bebe muito mas não se fica tonto? Então respondi olhando para Renata: - Sim madrinha, tonta não, em coma sim! E foi uma gargalhada só. Deixamos Renata em sua casa e finalmente chegamos na de Madrinha Maria, já passava da 01 h de segunda-feira. Eu ainda jantei juntamente com o Fábio. Então, tomei um banho e dormi feito uma pedra até às 11 h da manhã dessa segunda dia 09/04/2012. Ufa, que dia grande!!! Até a próxima postagem!

Um comentário:

  1. Adorei a vossa visita, voltem sempre que quizerem. Só faltaram as fotos, um abraço( Leía café Rondônia).

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