Ilustração:
Quem já não ouviu dizer a expressão: "onde há fumaça, há fogo"? O que na verdade se quer dizer com isso? Até onde eu sei, é o seguinte: Caso você tem alguma desconfiança de algum fato, ou de alguém, em face de algum indício, por menor que seja, pode ter certeza de que você não estará enganado não, é só pesquisar e pronto. Você chegará a confirmação de suas espectativas camufladas. Porém, a parte final do ditado-título desta postagem, é algo um pouco mais obscuro, ou seja, mais complexo. Poderá haver "fogo sem fumaça"? Sim, poderá. Ainda que seja difícil o seu entendimento, é possível sim. Pois quando pensamos em fogo, logo pensa-se em combustão, que por sua vez remete nossos pensamentos a queima de madeira em seu estado bruto, primitivo. Isso não me surpreende, visto sermos descendentes de Adão, o primeiro homem das cavernas! E, daí, podemos chegar a conclusão, de que temos em nosso DNA, a sabedoria de Adão em fazer fogo, para queimar a madeira, ou toras de árvores, ou até mesmo galhos secos, para seu aquecimento, ou, para sua segurança a fim de evitar que feras viessem há noite lhe devorar, ou, ainda mesmo, para assar seus alimentos, como um pernil de um mamute, por exemplo. Adão fazia o fogo, e, antes de começar a entrar em combustão, havia a fumaça, indicando que dali há pouco haveria uma chama, uma fogueira. Essa sabedoria de Adão, carregamos dentro de nós mesmos, pois está em nosso DNA, até mesmo para uma questão de sobrevivência de nossa espécie, a espécie humana.
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Contudo hoje, quando chegamos em casa, e queremos cozinhar algo para se comer, vamos até o fogão automático, liga-se o gás, e se acende a boca do fogão. O fogo logo se acende como em um passe de mágica, e não há fumaça! Comparando agora essa ação, com o exemplo acima mencionado, podemos também chegar a conclusão de que muitas vezes, nem há tempo para que tenhamos desconfiança de algum fato, ou de alguém, pois as coisas simplesmente acontecem. Por outro lado, o gelo seco, também é uma fumaça, mas nesse caso não há fogo. Voltando-se mais uma vez para o nosso exemplo, quer dizer que, muitas vezes desconfiamos de algo, ou de alguém, porém após investigarmos o fato, vemos que tudo não passava de nossa imaginação. A desconfiança faz vermos chifres em cabeça de piolho.
E, por fim, pode-se deduzir que, para cada desconfiança, onde não haja nada de real, existem fatos reais, sem que se produza alguma desconfiança. É filosofia pura, da melhor qualidade! Até a próxima postagem!
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