NÃO DEIXE QUE DIMINUAM O SEU TERRITÓRIO!

 

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Ser bom não é sinonimo de babaca! Muitas vezes a sua bondade pode ser confundida, fazendo com que as outras pessoas aumentem o poder de ação delas, invadindo assim o seu território, e quando você percebe, que já não existe mais o seu território, você perdeu tudo, até mesmo as rédeas de sua própria vida. O que fazer? Tenho tentado me fazer entender pelo menos para duas pessoas de meu convívio, mas por mais incrível que possa parecer, essa perda de território, já faz parte de suas vidas. O que torna ainda mais estranho, é a atitude de não querer mudanças! Afirmam que nasceram assim e, assim irão permanecerem para o resto da vida. Às vezes sendo mártir, outras vezes sendo vítimas.

 

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 Colocam a culpa de seus fracassos, de suas depressões, de seus anseios, de suas frustrações, geralmente a uma terceira pessoa. Essa terceira pessoa à vista de outras, isoladamente, não representa qualquer perigo, mas quando fica perto daquelas, começam a interferir no seu território, primeiramente, começam quase que imperceptível, e vão ganhando terreno a medida que o tempo vai passando, pois a forma de agir daquelas outras pessoas que não querem mudar, faz com que cada vez mais, seu terreno fique curto, muito curto, ao ponto de não se perceber que não tem mais nada. Essa relação, serve tanto para pais e filhos, maridos e mulheres, patrões e empregados, vizinhos e amigos, colegas e irmãos na fé, namorados, noivos, enfim, serve para qualquer um. 

 

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A questão toda é: Quero mudar ou não? É a mesma coisa quando queremos ajudar a livrar alguém das drogas. Será que ele quer? E se não querer? Devo continuar a insistir?  Vamos a exemplos práticos. Pais e filhos. A ordem natural das coisas é: Pais mandam, filhos obedecem. A mãe manda a filha, que está assistindo TV, lavar a louça do café. A menina diz que já vai, mas não sai da frente da TV e só sairá de lá quando assistir toda a sua programação favorita. A mãe, para não se estressar acaba fazendo a tarefa. Notem, o território da mãe é a casa toda. A mãe dá uma ordem, exercendo o papel que tem como chefe do território, mas a ordem não é obedecida, pois logo de início, a filha disse que: Já iria! A mãe não percebe, mas isso foi uma pequenina invasão no seu território. A história se repete, se repete e se repete. Daí, como o território está todo sob o controle da filha, há uma inversão de valores, ou seja, da ordem natural das coisas, fazendo com que: Filhos mandam. Pais obedecem. Em determinado momento, a mãe, depois de um dia estafante, senta-se para ver um programa de TV, e a filha no banheiro diz: - Mãe, me traz aqui a toalha. Cadê o shampoo que eu te pedi para comprar? Mãe, porque você não limpa esse banheiro? E, em outras ocasiões: - Mãe você ainda não fez o almoço? O que tem para comer? Porra, você sabe que eu não gosto de feijão! Você não tirou as sementes da melancia de novo! Mãe, você tá ficando velha mesmo hein! Veja que a mãe está totalmente nas mãos da filha. Ela reclamará para as amigas, colegas, psicólogos, pastores, padres, comadres etc.

 

 

 http://descobraque.blogspot.com.br/2012/02/relacao-pai-filhos.html

Mas foi ela mesma que com, a sua falta de agir, foi diminuindo o limite de seu território, enquanto que a sua filha foi aumentando o limite do território dela, fazendo com que a mãe, seja, dentro de sua própria casa, um estorvo. Por outro lado, há pais que sufocam os seus filhos. Não dando liberdade a eles, mesmo que sejam ou demonstrem ser responsáveis.  Tratam como se fosse um brinquedinho raro, onde ninguém pode tocá-los. São as mães super protetoras. Para elas não importa a sua idade, você nunca, jamais será um adulto e sim sempre aquela criancinha mimada que eles viram nascer,  que davam comidinha na boquinha, davam chupeta e mamadeiras. Davam banho e colocavam para dormir.

 

 http://diariodamamifeliz.blogspot.com.br/2012/09/rotina-easy-by-encantadora-de-bebes.html

 

 Essas toupeiras não vê que o seu bebezinho agora já é um homem ou uma mulher, e que você já pensa por si, tem vontade própria, tem o seu emprego e até mesmo já constituiu uma família. Nada disso adianta. Você será sempre um bebezinho. Caso você aceite essa condição, terá sérios problemas ao longo de sua vida com o seu próprio companheiro, pois, entre as ordens de sua mãe, ou a solicitação de sua mulher, você sempre irá pender para o lado da sua mãe. Pode até mesmo acabar em separação, divórcio etc. Pois, você deixou que seus pais tomassem conta da sua vida, ou seja, você foi perdendo território! E, agora não sabe o que fazer! Precisa deles por causa da comida, de ter uma casa, uma cama para dormir. Então, muitas vezes você acaba aceitando tudo isso, para não perder o pouco do que possui, mas o preço pago é alto demais. Você tem que tomar as rédeas da sua vida, tem de delimitar o seu território, ou seja, até aqui é permitido, mais do que isso, não. 

 

 http://psicologiaseculo21.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html

 

São pais que, em um almoço em família, no domingo, não pensam duas vezes para dizer, na frente de sua esposa, ou de seu marido,  que o modo como você faz as coisas é errado. Um exemplo prático. O pai de um amigo meu, mora com ele. Pela manhã, quando meu amigo foi sair para o trabalho viu que o pneu de seu carro estava furado, e não dava mais tempo para trocá-lo, sem chegar atrasado ao trabalho. Soube de um borracheiro ambulante que vai até a casa do sujeito, conserta o pneu, troca, calibra, etc, ao custo de R$15,00. Então ele, meu amigo, não pensou duas vezes. Serviço feito, pagou o homem, e seguiu para o seu trabalho. Na chegada, do serviço, na frente da esposa e dos filhos, pai de meu amigo, o criticou dizendo que o que custava trocar o pneu e ir a uma borracharia, porque era assim que se fazia no seu tempo. Meu amigo retrucou dizendo e daí, o senhor troca o pneu e chega na borracharia, eles arrumam e o senhor acha que não vai custar nada? Pelo menos uns R$10,00 irá custar o conserto. Então, essa "onda" toda foi somente por causa de R$5,00?  Ah, tenha paciência! 

 

 http://oglobo.globo.com/blogs/rebimboca/posts/2007/10/06/trocar-pneu-chatos-pacas-76104.asp

 

Porém, se você não retrucar, não falar nada, não justificar, daqui há pouco você irá estar vivendo na época de seu pai, e deixará de viver a sua. Isso, como eu já disse, vale para maridos e esposas. O homem tem que colocar na cabeça que se casou com uma esposa, e não com uma empregada.  Ela já tem as tarefas mais duras do dia, arrumar a roupa do marido para ele ir para o trabalho,  dá banho nas crianças, depois leva-as para o colégio, tem ainda que limpar a casa, lavar a roupa, fazer o almoço,  lavar a louça, passar a roupa, fazer compras, fazer a janta, esperar o marido chegar de cara feia, colocar as crianças para dormir, e ainda ter que aturar alguns resmungos porque a comida estava ruim, ou que nem de perto estava parecida com a de sua mãe etc.  O território da mulher é muito vasto.

 

 

  http://www.cartapotiguar.com.br/2012/11/11/empregada-domestica-uma-heranca-da-escravidao/

 Vejam que os divórcios demoram a acontecerem, pois devido ao vasto território, as coisas que vão ocorrendo ao longo da convivência à dois quase se mostram imperceptíveis, mas vão de acumulando e  acontecem porque um foi perdendo o seu território para o outro, ou houve algo parecido como uma verdadeira sanguessuga, que mais parece ser um parasita vivendo às custas do outro. Caso essa "esposa" não ponha um pouco de limites ao seu esposo, um dia ele passará a não mais pensar que se casou com uma mulher-empregada, ele irá ter certeza disso! E, irá buscar na rua, o que não tem dentro de casa, devido a mulher não ter-se valido de seus direitos, como por exemplo, o de delimitar a ação do seu esposo. Ela perdeu o seu território todo para o seu marido. 

 

 http://www.canstockphoto.com.br/limpador-empregada-mulher-7855308.html

E, o contrário também é verdade. Caso a mulher comece a te perturbar: - Benzinho compra aquele vestido para mim. E, você compra, sem nada questionar, mesmo não tendo nenhum casamento,  nem festa programada para ir e etc. - Benzinho compra aquela bolsa para mim! - Benzinho compra aquele sapato para mim! - Benzinho compra aquela moto para mim. - Benzinho compra aquele carro para mim! Notaram? O território do marido, neste caso, é que vai diminuindo. E, chegará a tal ponto que ele não terá mais dinheiro nem para ele mesmo, tudo o que ganhar será revertido para a sua esposa, que o sufoca, mas que assim é necessário pois ela é muito bonita, e se eu perder ela como é que eu ficarei? Então, eu me submeto a essa situação! 

 

 http://telmalobao.spaceblog.com.br/2201909/A-VALORIZACAO-DA-MULHER/

 Em outras palavras, é melhor perder todo o território do que ficar sem a mulher. É uma tese, da qual eu não comungo. Muitas histórias de vocês parecem ser das duas pessoas de meu convívio que eu tento ajudar, mas que se negam a mudar, pois isso causaria grandes transtornos na vida pessoal delas. Mas você que tem esse tipo problema e quer mudar, eu pergunto: Quer ser feliz? Então, não deixe que diminuam o seu território! Até a próxima postagem!