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Tandara! Quando vemos uma jogadora desse nível pela televisão (espero que um dia eu possa vê-la jogando ao vivo), em uma quadra de volei, temos a certeza de que, pelo menos, garra não irá faltar. Ela vai em todas as bolas. Além de sua beleza estonteante que encanta a quem assiste seus jogos, ela tem muita energia e com toda a certeza, se pudesse, não saía nem um minuto da quadra para dar chance as outras colegas jogarem.
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Tá certo que uma andorinha não faz verão, mas convenhamos, a Tandara é meio time. Assisti a partida entre o Sesi (sua nova casa) e Araraquara, onde o SESI, simplesmente massacrou a equipe de Araraquara por 3 x 0 pelo campeonato paulista feminino de volei, e quase que não acreditei em quantos saques a Tandara fez ponto. Ela fez tanto ponto que uma hora, creio eu, o braço deve ter pedido um tempo, quando finalmente a bola não ultrapassou a rede, e nesta ficou.
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Outro fator que me impressiona é sua alegria contagiante! Todas as vezes que a vemos, ela parece estar se divertindo e muito em quadra, seja nas olimpíadas, ou seja nos jogos de campeonato. Está sempre alegre, sorrindo, enquanto que as suas companheiras estão sempre muito sérias, compenetradas, algumas delas poucas vezes mostram algum sorriso, somente quando fazem algum ponto e se abraçam. Quando essas que não mostram nem os dentes, entram bem sérias em quadra, pensamos que vão decidir, mas logo que vão para o ataque, a bola fica no bloqueio por alguma falha de posicionamento e lá se vai a esperança de mais um ponto, ao passo que a Tandara, sempre mostrando seus dentes pelo seu lindo sorriso, quando entra em quadra vai fazendo ponto após ponto, de uma maneira que nos parece ser muito fácil, tamanha sua destreza, seu impulso, e principalmente pela força com que a sua mão vai de encontro a bola.
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Na Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos não foi diferente, eu, particularmente, ficava muito triste quando ela ia para o banco, mas quando voltava, haja coração, era ponto na certa, claro que nem sempre sai tudo como a gente quer, mas sentia muita segurança quando Tandara estava em quadra, apesar das outras jogadoras serem do mesmo nível. Mas é a simpatia e a alegria de Tandara que faz a diferença. Simplesmente a magia com que carrega isso para dentro da quadra é contagiante. O que eu não entendo é quando o técnico faz aquelas paradas técnicas e passa às vezes, um sermão nas jogadoras, e também na Tandara. Sei que às vezes, em algum momento da partida, há aquele descuido, aquele relaxamento, e qualquer pontinho, por menor que seja possa se transformar em uma grande diferença de pontos, pode desencadeaando uma reação do adversário podendo até mesmo a virar o jogo e chegar a vitória, devendo ser mantida abafada a quaquer custo essa reação, mas quando vejo o técnico passando orientações para Tandara fico com vontade de me meter na conversa e dizer para ele ir
ensinar uma outra jogadora que não a Tandara, pois ela não necessita de
orientação nenhuma, ela é uma jogadora completa, e se não fez um ponto, é
porque realmente não deu para fazer, pois pode acreditar que ela sempre
dará o melhor de si dentro de uma quadra em busca da vitória.
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Ela ainda, muitas vezes, me parece não se preocupar com o placar da partida, pois estando ganhando ou perdendo, sua garra é a mesma, manda ver o seu braço em direção da bola, que na maioria das jogadas ou será ponto, ou será uma bola muito difícil para a adversária receber. Tandara continues assim, com esse seu geitinho de ser, sempre alegre, contagiante, envolvente, mas também com muita competência e determinação. Parabéns pelos títulos, pela medalha de ouro. Você é dez. Alguém ainda duvida qual equipe será a campeã de volei feminino em São Paulo? Até a próxima postagem!
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