Para quem admira bom futebol, foi o que se viu hoje há pouco na Ilha do Retiro na linda cidade do Refice/PE. O Sport foi fantástico, massacrou o Americana e ainda por cima ficou em 4º lugar da Série B, quase retornando para Série A, e há de retornar. Marcelinho Paraíba, Wellington Saci, Tobi, Robston, Magrão & Cia com maestria, levaram ao êxtase a torcida Rubro-Negra. Por falar em Recife/PE, eu quero relatar que desde quando eu era adolescente, que fazia coleção de álbuns de figurinhas de jogares, que tinha a vontade de conhecer um dia, a Ilha do Retiro, do álbum ainda me lembro, do Sport Refice com Carlos Alberto, lateral direito, e do centroavante Ramom, que aliás, vieram para o Internacional de Porto Alegre e que aqui jogaram muito, além de outros, é claro, como o inesquecível Manga, goleiro, que ainda hoje trabalha no Inter, do lateral esquerdo Cláudio Adão, e do saudoso, maravilhoso Rei Dadá Maravilha, o Grande Dario. O Sport Refice foi e é um celeiro de ases assim como o Inter. Ano passado, 2010, eu fui jogar futebol de mesa em Recife/PE, no Clube Rodoviário, meus dois times eram do Sport. Amigos deixei por lá. Realizei um desejo que desde a minha adolescência vinha nutrindo, que era a de conhecer a Ilha do Retiro, fiz uma visita lá, não consegui ver tudo pois fui somente na Sede que era o meu foco principal, não fui onde fica as piscinas que é outro imenso complexo maravilhoso, vi o treinamento do time do Sport Recife de longe, no campo, de longe, disntiguir o Marcelinho Paraíba pelos seus cabelos brancos, fui na Secretaria, para ver os troféus, fui atendido pelo ex-jogador do Sport Recife, sr. Bacha, lateral direito que também jogou em Portugal na década de 60, se não me falha a memória, ele dedicou toda sua atenção a mim, mostrando os troféus, que quando parecia que tinha mostrado tudo, abriu mais uma sala e havia muito mais troféus de tudo o que era geito, principalmente aquele de 1987, quando o Sport Recife foi campeão do Brasil, inclusive a equipe de Hóquei havia sido campeã, 2010. As fotos me impressionaram, pois quando vi em uma foto antiga a silhueta de uma pessoa conhecida, era o Manga, goleiro que foi campeão do Brasil pelo Internacional em 75/76, o Manga na foto ainda era do juvenil, e me falou, o sr. Bacha, que seu irmão igualmente jogava muita bola, o Alemão, como era conhecio, e que o Manga teve um campeonato em que o Sport Recife foi campeão em que o Manga não levou nenhum gol, isso deveria ser objeto de constar no livro mundial de recordes. Agradeci a atenção do sr. Bacha, e também agradeci pelo fato de ter, no passado, elevado o nome do nosso Brasil, lá fora, em gramados europeus, naqueles idos dos anos 60. Saí dali e entrei na loja oficial do Sport Recife, comprei uma camisa, a qual uso até hoje com muito orgulho, e daí comprei um ingresso para assistir ao jogo Sport Recife/PE x Ipatinga/MG, 09.10.2010. Antes de entrar para assistir ao jogo, tomei refrigerantes e comi espetinhos, que servem ali, em baixo das arquibancadas, comecei após, a subir as escadas, meu coração foi acelerando, cada a passo que eu dava, mais próximo ficava a concretização de tornar meu sonho em realidade, quando cheguei lá em cima na arquibancada, a torcida toda gritando, uma festa, parecia que eu é que estava entrando em campo naquele momento, sentei, e olhei para todos os lados que pude, sim, era tudo real mesmo, e assim como eu via na televisão em Porto Alegre/RS, tudo era verdade, agora eu estava bem ali, num momento histórico de minha vida, vendo as arquibancadas, o placar eletrônico, o gramado, aqueles edifícios altos bem do lado do Estádio da Ilha do Retiro, que fazem com que aquelas pessoas que vivem lá sejam agraciadas de poder ver da sacada/sala dos prédios as partidas do Sport Recife. Sentei bem no centro, com o placar eletrônico ficando a minha direita, olhei para a esquerda, aquela arquibancada da esquerda, é outro show, se não visse o jogo, mas só de ver aquela torcida, aquela coreografia, a gente já fica extasiado, com tanta beleza. O placar não foi bom, afinal o Sport Recife acabou perdendo para o Ipatinga/MG por 1x0, mas para mim, nada importava além de estar alí, naquele momento, realizando um sonho que eu tinha desde minha adolescência. Esse fato fez com que eu tenha mais um time para torcer, além, é claro, do Internacional, time do meu coração. Mas que pelos jogadores que tanto jogaram no Inter como no Sport, haja com que eu faça essa assimilação, e assim torça por esses duas equipes. E essa assimilação também é feita com relação ao Grêmio nosso arqui-rival, pois perguntei aos moradores da região o que na verdade aconteceu com o jogo entre Náutico e o Grêmio, decisão da série B, 2005, no qual o Grêmio fez DVD e etc, para comemorar o título da segunda divisão, mas tudo bem, em que se ficou conhecido pelo menos no Sul como a "Batalha dos Aflitos". Bem, as pessoas me contaram que naquele jogo especificamente, o Náutico não se interessava pelo jogo, seja pelos gols perdidos, seja pelas expulsões, pois como todo mundo sabe, em Recife há pelo menos três equipes fortes, Sport Recife, Náutico e o Santa Cruz, e que pela rivalidade entre Náutico e Santa Cruz, o Nautico tinha entregue o jogo ao Grêmio, para prejudicar a equipe do Santa Cruz, que ficou em 2º lugar. Não sei se é verdade ou não, só estou relatando as coisas que me falaram. E assim, não vejo, apesar das cores serem as mesmas, qualquer relação do Náutico com o Inter, apesar de lá naquele álbum de figurinhas que eu colecionava, ainda lembrar-me da figura do zagueiro Beliato, que também jogou no Inter, naqueles saudosos anos 70. Até a próxima postagem!
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