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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A GLOBALIZAÇÃO, SERVE PRA QUÊ MESMO?



Não se pode negar os benefícios de um mundo globalizado. As pessoas vivem em sociedade, uma sociedade cada vez mais consumidora, em determinadas épocas há escassez de produtos, os quais existem no resto do mundo, então essa sociedade, pode ter acesso aos produtos produzidos no mundo todo. Se em um determinado dia, lá do outro lado do mundo, no Japão, por exemplo, é lançado um novo Tablet Android, em algumas horas esse produto estará nas lojas de todo o mundo. O que levava meses, e até mesmo anos, para que um novo produto chegasse em nossas residências, hoje é em questão de horas. Vimos John Lennon preconizar na música Imagine o ideal de mundo, um mundo sem fronteiras, sem preconceitos. As pessoas pensavam no futuro, em como seria? Na época havia o tal do muro de Berlim, muro esse que separava a Europa em dois mundos distintos, o capitalista do lado ocidental e o comunista do lado oriental, uma aberração da humanidade, seja para aqueles duros dias do pós-guerra, seja nos dias de hoje. Acontece que a queda do muro, na noite de 09.11.1989, após 28 longos anos de existência, não pôs fim a ambição da humanidade em se proteger, sim, isso mesmo ambição! Pois se formarmos uma só nação para que proteção? Por que não haverá mais invasões, não haverá guerras, não haverá mais, enfim, motivo para se proteger, a não ser dos Ets. Então quando uma nação se protege há uma ambição sim, a de ser diferente. Talvez ainda não estejamos preparados para tornar realidade o sonho de John Lennon. Um muro separa parte da fronteira entre o México e os EUA, um muro separa Israel da Palestina, quantos muros ainda mais haverá no mundo, até quando suas barreiras serão derrubadas, como a de Berlim, e sejamos todos uma só grande família? A barreira mais difícil de se vencer, talvez seja a econômica, essa sim não tem jeito. Houve a criação de blocos econômicos pelo mundo, a União Européia, Mercosul, Nafta entre outros, mas logo se vê a sua fragilidade, país como a Inglaterra que se recusou a participar do Bloco da União Europeia, hoje assiste tudo de camarote, pois em função de não ter participado do Bloco, tem a sua economia estável, enquanto que vemos as economias de vários países de Primeiro Mundo, ruírem, se recorrendo ao FMI qual garimpou, por anos a fio, tantos recursos dos países subdesenvolvidos como no caso dos Sul Americanos. Países milenares como a Grécia, Itália, Portugal, Espanha estão com suas economias em frangalhos, e como a Inglaterra está com sua economia forte, isso faz com que os países endividados se voltem para ela, para que esta ajude-os a reconstruir uma boa parte da Europa. A Inglaterra, mais uma vez, sai na frente dessas modernidades. Será ela ambiciosa? Ou simplesmente pretende defender o direito de seus cidadãos? Não sei, e começo, por esse mesmo motivo, a não ver com maus olhos a questão da proteção econômica, pois ainda não estamos preparados para realizar o sonho de John Lennon, que por sinal é da Inglaterra, mais precisamente de Liverpool. As fronteiras dos países, podem até não existirem mais, mas a economia local, forte, atrairá muitas pessoas de todas as partes do mundo, e isso fará com que a escassez de tudo, fique cada vez mais agravada, gerando um colapso universal. E, quem sabe talvez, gere novas guerras. É imprecionante como o capital volátil, especulativo, flutue de país para país. Será culpa da imprensa? Pois se não soubéssemos nada sobre o pregão da bolsa de valores da Costa do Marfim, por exemplo, que consequências mais graves nos trariam? Mas a imprensa menciona, por exemplo, que lá houve, incêndios florestais, que fizeram com que não houvesse mais alimento, e que estão passando por uma crise, e daí o capital estrangeiro é retirado todo de lá, e fica vagando no ar a procura de um local seguro para pousar. Então, no meu modo de pensar, por simples dedução, para que se tenha uma globalização, tipo aquela idealizada por John Lennon, sem fronteiras, sem preconceitos, etc, é inconcebível a co-existência das Bolsas de Valores do Mundo todo, talvez essa sim, seja a grande barreira a ser superada pelas próximas décadas. Fica a pergunta: A globalização, serve pra quê mesmo? Pensem nisso, até a próxima postagem. Um abraço.

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