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domingo, 20 de novembro de 2011

PARA SE TER SUCESSO NO TRABALHO.

Um dos fatores que levam muitos trabalhadores a ingressar com reclamação trabalhista, na Justiça do Trabalho de todo o país, diz respeito do empregado não ver a empresa como sua, e sim apenas para gerir sua sobrevivência. Isso é muito grave, pois a tendência é sempre aumentar o número de famílias inteiras desempregadas. O governo, em sua infinita bondade, concede aos trabalhadores benefícios como o seguro-desemprego, pois é incapaz de criar novos empregos, fazendo com que trabalhadores que vivem na informalidade se tornem legais para ter mais e mais receita com a cobrança de impostos, taxas e etc. O Brasil é muito grande, e isso tem causado grande dificuldades para colocar as contas em dia, há muitos desvios, tudo para onde se olha se observa erros de administração seja na saúde, educação, segurança etc. O empregador se recorre das mais inimagináveis artimanhas para se safar do poder de tributação que o Estado tem. Então o trabalhador vive num mundo que não lhe proporciona o seu bem-estar. Começa então a ficar preocupado com todos os problemas que lhe envolve. Muitos empregadores por sua vez, também não estão preparados para lidar com esses trabalhadores, nada sabem sobre a escala de hierarquia das necessidades segundo Maslow. Para que o trabalhador possa desenvolver todo o seu potencial é necessário que ele se integre a empresa na qual trabalha, procure trabalhar mais, que produza mais, que faça coisas mais coisas do que se espera dele, e não tenha a empresa como simplemente uma fonte de renda para sustentar sua família, pois de uma hora ou outra ele será demitido, mas aquele que optou por se mostrar mais dedicado, chegando mais cedo, largando mais tarde, como se a empresa fosse sua, esse jamais irá procurar a Justiça do Trabalho, pois seu empregador não o despedirá, pois ele, com seu trabalho, agrega valor ao seu produto final. Por outro lado para que o trabalhador tenha sucesso no trabalho, deve ser-lhe concedido condição para tanto, o empregador deve ficar atento a qual necessidade o seu funcionário está buscando suprir. Por exemplo, se sua necessidade fisiológica não está satisfeita, durante todo o dia ele será um empregado improdutivo, se chega com fome ao serviço, ou porque não houve tempo suficiente para fazer uma refeição, ou porque não tem mesmo, o empregador deve levar isso em consideração na hora de uma avaliação. Vemos hoje que muitas empresas fornecem aos seus empregados muitas vezes o café-da-manhã, algumas lanches de manhã e a tarde, outras almoço, e outras tudo isso, e quando o balanço anual verificam que esses benefícios não se constituíram despesas mas sim de investimento pois houve um aumento da produção, após a introdução desses incentivos. Muitas empresas observaram que as mulheres também precisavam de ter um lugar onde pudessem deixar seus filhos enquanto trabalhavam, e daí surgiram as creches corporativas, onde a criança vai para o mesmo endereço da empresa em que a mãe trabalha, mas fica em um ambiente adequado às suas necessidades, e perto de sua mãe. Essa mulher é claro que irá produzir muito mais, sabendo que seu filho está sendo bem cuidado e ainda mais por estar perto dela. Há empresas que utilizam a participação nos lucros, e incentivos das mais variadas espécies, viagens, prêmios etc. Observo que muitos trabalhadores acabam por matar a galinha dos ovos de ouro, quando entram tudo de uma vez na Justiça, contra a empresa em que trabalhavam, é claro que eles tem e devem receber pelo que trabalharam, mas quando se trata de uma empresa que apresentou falência sem qualquer tipo de programa de recuperação, a Justiça vai expropriando os bens da empresa, arresta uma serrafita, uma máquina usada na produção, veículos, para que após serem lançados/oferecidos no leilão possam ser transformados em dinheiro e assim saldar os compromissos àqueles trabalhadores. Mas eu vejo, e isso é um pensamento meu, que ao fazerem isso eles terminam por matar a galinha dos ovos de ouro, como dito anteriormente, melhor seria se eles, os trabalhadores, encampassem a empresa, juntamente com seus proprietários, gerentes etc e juntos, se tornassem como sócios, então eles passariam a receber lucros e dividendos e não mais salários e, a empresa, não entraria em falência, não desaparecia da sociedade. Todos saíriam ganhando até mesmo a Justiça que veria diminuir o número de reclamações trabalhistas, pois creio que esta é a verdadeira vontade da Justiça, que na sociedade em que vivemos, não tenha tantos conflitos para ser corrigidos nos Tribunais. Até a próxima postagem.

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