Aqui haverá postagens interessantes sobre vários assuntos, alguns é claro, polêmicos, para provocar debates. Obrigado pela visita, tenha uma agradável leitura! Obs. Desaconselhável para menores de 16 anos, por conter palavras inapropriadas e/ou temas adultos!



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terça-feira, 29 de novembro de 2011

ALGUMAS RECORDAÇÕES DE MINHA VIDA!

Lembro-me de coisas de quando ainda era um bebê! Lembro-me por exemplo de ficar tentando mamar no seio de minha mãe, eu era bebê, lembro-me de meus dois avós, eu tinha dois anos, hoje tenho 47, beirando os 50, meio século de existência!!. Lembro-me de um acordo feito com meu pai de sermos amiguinhos até que a morte nos separe!! Nasci em Canoas/RS, meu pai como já mencionei em outra blogagem, trabalhava como motorista particular, em uma fazenda chamada Arado, lá em Belém Novo, um bairro distante de Porto Alegre/RS, e para lá fomos nós também, eu e minha mãe, na casa em que fomos morar, que existe até os dias de hoje, ficava bem no alto de um morro, antes dela, tínhamos que passar pela casa do dono da fazenda, um casarão, rodeada por jardim muito bem conservado, com caminhos para a passagem dos carros feito de pedras, que rodeava a casa toda, haviam duas piscinas, uma de adulto e outra de criança, que ficavam em lugar mais retirado, e com uma visão de todo o vale, havia ainda um jardim de inverno, com várias plantas, que ficava a direita do casarão, e ainda a esquerda do casarão, a lavanderia que era uma outra casa, o canil e casas de funcionários, cujo no local morava apenas uma família, tinha ainda um parquinho com brinquedos que eu só tinha visto em praças públicas, com balanços, escorregador, gira-gira, enfim, entremeados, havia um caminho de pedra que levava para onde seria a nossa casa, no meio de muito mato natural, com árvores centenárias, onde os galhos carregados de barbas-de-pau, ficavam sempre enfeitados, como se fossem uma árvore de natal. Antes de chegar a nossa casa, ou seja, na qual iríamos morar, ainda havia um grande prédio retangular, onde dentro era a caixa d’água, havia uma escada lateral onde se podia subir, em que ficava a laje, era muito bonito, e nos dois lados, haviam garagens, passando isso, havia um marco, que indicava ser ali o lugar mais alto da fazenda, e finalmente a nossa casa em que iríamos morar, grande, rodeada por um jardim de um capim parecido com esses que existem nos campos de futebol, que precisaria ser cortado pelo menos uma vez por semana, era lindo. E uma cerca que separava o jardim do mato, na frente da casa havia um pomar, onde os funcionários plantavam laranjeiras, bergamoteiras, e outras frutas e hortaliças, tudo fazia parte para alimentação dos que moravam na fazenda, que tinha tambo de leite, cocheira em que abrigavam não só os cavalos da fazenda, como também os cavalos que corriam no hipódromo, que ainda hoje me lembro o nome de uma égua de nome Corejada. Nas adjacências haviam as casas dos funcionários que ali trabalhavam, e tinha é claro a casa do capataz da Fazenda, um senhor de origem alemã muito simpático de nome Schaurisch. Eu era filho único, mas não tinha ninguém para brincar, meus pais não gostavam de visitar outras pessoas, então, eu só ia a algum lugar junto deles, se eles não fossem, eu também não ia, então brincava sozinho, pegava meus carrinhos e fazia de conta que estava em uma estrada, ou outro lugar qualquer, lavava-os, secava-os, e assim ia indo, minha vida. Lembro-me de minha mãe desenhar umas bolinhas em um caderno e depois fazia eu contar as bolinhas, me ensinando os primeiros passos de matemática. A casa em que morávamos era grande, pelo menos para mim, tinha duas áreas uma nos fundos onde minha mãe entulhava vasos e mais vasos de plantas que posso citar entre tantas, as escadinhas, os escorpiões, antúrios etc, e uma área da frente, em que eu usava para jogar botão contra mim mesmo. Havia uma cozinha grande, uma sala, um corredor que ligava aos quartos, ao final do mesmo ficava o quarto de meus pais, à esquerda o meu quarto e à direita o quarto de hóspede, e o banheiro, com torneiras de água quente e fria, isso nas pias, na banheira, e no bidê. Como não tínhamos empregada doméstica, pois somente meu pai trabalhava, eu ajudava nas tarefas domésticas de minha mãe, tirando o pó dos móveis com um espanador de pena de ave. Tempos depois minha mãe, começou a dar aulas no Clube de Mães de Belém Novo, aulas de pinturas em tecido, em porcelana, etc e também culinária, ela tinha muitas alunas, eu ficava esperando em casa, ansiosamente, pois quando ela chegava trazia bastantes salgadinhos que fizera durante a tarde. Meu pai chegava bem mais à noite, como a fazenda era um pouco longe para se ir a pé, então havia uma Kombi que fazia o trajeto fazenda-vila, vila-fazenda, levava as crianças dos funcionários para as escolas, depois ia buscá-las, fazia compras etc. Em alguns sábados eu ia com meu pai acompanhá-lo, ele dirigia um Galaxi Laudau LTD, o maior carro que eu já vi até hoje, ele entregava tambor de leite e carne nas casas dos filhos de seu patrão, que moravam na cidade, isso todos os sábados. Esse leite e carne eram produtos da própria fazenda. Foi lá na fazenda do Arado que eu apertei a mão do então Presidente General Emílio Garrastazu Médici e também estive ao lado do General Ernesto Geisel que foi igualmente presidente do Brasil em uma recepção que o Dr. Breno Caldas preparou para recebê-los. Eles eram amigos do dono da fazenda, Dr. Breno Caldas e de sua esposa Dona Ilza Caldas. Eles eram muito bons para nós e foram assim até o dia da aposentadoria do meu pai. Eram o início dos anos 70. Lembro-me ainda das primeiras figurinhas, dos primeiros álbuns, meu pai sempre comprava para mim, equivalia hoje a R$0,30 o pacotinho de figurinha, pelo menos R$1,00 meu comprava para mim, chegando em casa logo ia buscar o tubo de cola tenaz para colar as figurinhas no álbum. Era uma alegria só. E veio os meus primeiros 7 anos de idade, então fui para o colégio, 1971, a escola já mencionada em outras postagens era a Escola Madre Raffo, colégio particular, onde eram das irmãs do convento, elas usavam hábito, lembro-me ainda do meu primeiro dia de aula, onde minha mãe me levou, com uma merendeira, onde havia suco feito de Q-Suco de morango, um sanduíche, caderno, lápis, borracha e apontador, tudo bem novinho, chorei muito, pois não queria me separar da mãe, a irmã diretora me levou para sua sala, me deu mais suco, até eu diminuir o meu choro, e depois fui para a sala de aula e fiquei lá quietinho. Lembro-me do meu primeiro colega Edson da Gama Santa Helena, de como eu o conheci, nós estávamos na fila, um menino me empurrou e me desequilibrei e esbarrei nele, colega da frente, que quase caiu, daí ele olhou para trás e me chamou de puto!!! Chorei, afinal de contas não tinha culpa nenhuma, e muitos menos sabia o significado da palavra puto, mas que pelo modo como ele me xingou, não devia ser lá coisa boa. Ele morava na Vila, seu pai tinha um bar, ele conhecia muita gente, e era bem mais agitado do que eu, eu era tímido, tinha vergonha de tudo e de todos, talvez por minha formação na fazenda, já ele era extrovertido, se lhe desse um papel para ele apresentar uma peça, ele o falaria na frente de todo mundo, sem problema nenhum, depois me acompanhou até a faculdade Unisinos, passando pelo ginásio e pelo segundo grau no Glicério Alves Escola Estadual em Belém Novo, nós sempre sentávamos lado a lado, isso foi incrível. Para passar da primeira série para a segunda série, tive que ler uma estória de natal, de um determinado livro, ainda estava no começo, gaguejava muito mas acho que era de nervoso, daí a professora fechou o livro, e me pediu para descrever o que eu tinha lido. Falei tudo correto e passava assim, para a segunda série. Depois veio a terceira, a quarta e finalmente a quinta-série, conheci os amigos Darlan, Flávio Lora, Flávio Passos, Flávio Peixoto. Nessa época, 1975, fomos morar na Vila em uma casa comprada pelo dono da Fazenda, para que meu pai fosse morar lá, ficava na esquina da mesma quadra da Escola Madre Raffo. Daí começou a sexta-série na E.E. Dr. Glicério Alves, onde eu ampliei minha amizade, veio o Marcelão, o Teca, e enfim o Batista, o Batista, junto com o Edson, se tornou ao que chamo de minha segunda família, éramos inseparáveis, nas aulas, na educação física, quantas partidas, eu e o Batista na zaga, mas ele jogava muito mais no gol, o Édi, era aquele cara que nós chamávamos de ciscador, era o Neymar daquela época, naquele campinho junto com os professores de educação física Arleão, Vicente, quanta saudade daqueles velhos tempos!!! Às vezes olho para trás e me vejo lá, em algum lugar lá, perto das duas barras de ferro que ficava entre a quadra de cimento e a cancha onde batíamos aquela pelada. Esses dois são meus amigos, até os dias de hoje, grandes amigos, mesmo que a vida tenha nos separado por muito tempo, eu consegui depois de muito pesquisar, praticamente reunirmos novamente, mesmo que virtual, mas já está bem melhor do que nunca mais sabermos um do outro. O Batista morava em uma casa dos funcionários do IRFA, talvez isso tenha me aproximado a ele, pois estávamos na mesma situação. As gatas? Esqueça! O Édi não deixava nada para ninguém! Ele parecia o John Travolta, as minas só queriam ele, tinha cada uma!!! Que eu e o Batista ficávamos só babando, fomos uma vez no Parque de Exposição de Esteio e lá uma mina, que era a mais bonita que já tínhamos visto, ficou na do Édi, tanto que eu e o Batista a apelidamos de senhora Helena. E as piadas então? Achávamos graça de tudo, mas tudo mesmo! Até as comédias da TV na época serviam para alimentar nossa alegria. E os jogos de botão? Joguei uma vez botão na casa do Édi em uma super-mesa, enquanto meu pai não comprou aquela mesa eu não sosseguei, daí lá em minha casa, fazíamos campeonatos e mais campeonatos, às vezes tínhamos duas equipes, outras vezes uma, às vezes era Copa do Mundo, em que os times eram: a minha Alemanha, a Itália do Édi e Argentina do Batista, minha mãe comprava caixas de refrigerante, na época era bem barato, então o Batista dizia: - Patrocínio Coca-cola!! E narrávamos as partidas, e fazíamos barulho com a boca como se fosse a torcida gritando. Não havia celulares ou câmeras digitais, naquele tempo, para que pudéssemos registrar tudo isso, mas que de uma forma ou outra, ficou registrado para sempre em nossas memórias as quais ainda me permite relembrar daquele saudoso passado. Eles, o Édi e o Batista, viram minhas primeiras escritas em uma máquina de escrever Remington qual tenho até hoje como relíquia, e saber que hoje eu vivo de escrever, de digitar na sala de audiências, e tudo começou com aquela ultrapassada máquina de escrever. E por que não falar dos períodos vagos no ginásio! Estudávamos no segundo piso, então entre uma aula e outra, jogávamos nossas pastas pela janela onde um outro colega ficava aparando, passávamos pelo seu Homero ou dona Cléia, como um raio, pegávamos nossas pastas com o amigo que geralmente era o Teca ou o Marcelão, e íamos matar aula para jogar bola!! Nunca rodamos de ano, ainda que em algumas vezes ficássemos de recuperação, mas valia a pena, o importante era passar, e isso sempre fazíamos. Depois veio o segundo grau, e as brincadeiras continuaram, e o Édi? Bem, o Édi continuava sempre levando a melhor! A senhora Helena quase virou senhora Silva, aquela do grupo de jovens, a Andréia. Mas minha mãe tratou de espantá-la de uma vez por todas, para sempre. Essa eu comento em outra postagem. Bem vou parar por aqui pois tem também outras pessoas que querem bloggar nesse computador. Até a próxima! Um abraço.

domingo, 27 de novembro de 2011

A FILOSOFIA DA BONDADE.

A bondade, pensava eu, deveria ser a primeira grande característica do ser humano. Vi contudo,  que a maldade é a que impera, algumas vezes sendo maquiada de bondade. Logo ao nascer, nos primeiros suspiros neste mundo, o bebezinho em nome de uma bondade, qual seja, de abrir, de limpar os pulmões, já ganha umas palmadinhas no bumbum, sem nada ter feito de errado, até aquele momento, pois simplesmente ainda não houve tempo para fazer nada. E logo, os seus pulmões, junto com a traqueia sei lá mais o quê, são abertos e os primeiros gritos de dor, são registrados nesta vida, o que, invariavelmente, faz com que a turma que está assistindo ao parto, seja o pai, tios, médicos, anestesistas, enfermeiras etc, até a própria mãe, consciente durante todo o tempo do parto, enfim, mostram-se alegres com aquele choro de dor, sim, as pessoas começam a se deliciar desde o início com as dores dos outros. Quem já não sentiu aquela vontade de que, quando se vai ao circo, ver aquela rede onde serve para dar proteção aos malabaristas, se arrebentar, e que ele se esborrachasse no chão? E quando alguém está para tirar a sua própria vida na iminência de se jogar do alto de uma ponte, ou de um prédio, logo ouviremos, alguém, com coragem, gritar: - Se atira, se atira! Pois é, não existe limite para o ser humano ver outro sofrendo. Quando se vê um parente na pior, e nós sempre de boa, até achamos graça da situação, e logo sugerimos várias possibilidades para que ele saia do aperto em que se encontra, mas até mesmo essas possibilidades sugeridas, é impossível de se realizar,  fazemos isso com a desculpa de que: - Bem eu fiz o que pude! E aquele colega novo do trabalho então, é feito de bôbo o tempo todo. Eu, por exemplo, quando iniciei minha vida profissional como funcionário público, na FEBEM/RS, fui lotado no Setor de Contabilidade, lá existiam pessoas que já trabalhavam juntas há muito tempo, então ao perguntar o que eu faria, primeiramente, antes de mais nada, me cumprimentaram, é claro, mas logo em seguida, me mandaram buscar um tal de carbono pautado, como nunca tinha trabalhado antes, não sabia o que era carbono, ainda mais pautado, coisa que essa geração que está aí, também não sabe e nunca irá saber, parece que isso foi somente no meu tempo. Então fui ao Setor de Tesouraria, e eles me indicaram o Setor  de Orçamento, e lá me disseram que o carbono pautado tinha sido levado para o Setor de Convênios, lá quando cheguei, perguntei em voz alta, pois já estava começando a achar demais, nenhum setor ter aquela droga de carbono, todos começaram a rir, quase se atirando no chão, era o setor que tinha mais servidores, e eles não aguentaram, o chefe finalmente abriu o jogo e me disse que era uma brincadeira que faziam com quem entrava para aqueles setores, então agradeci, mas ainda com dúvida, se era brincadeira em me mandarem para cada setor, sabendo que em todos eles havia o carbono pautado, e eles queriam me ver andar por todos os setores, ou era brincadeira por simplesmente não existir o tal carbono. Bem, a verdade é que eu saí dali, e havia uma cantina, então fui para lá, tomei refrigerante, comi uns pastéis, até a hora de entrar pela tarde, já que isso foi bem na hora do início da da manhã, e por sorte ninguém apareceu por lá. É claro que, quando eu cheguei no meu setor, todos perguntavam onde eu estava, inclusive a chefe, eu disse que estava procurando o carbono, mas parecia que não tinha mais, então eu iria embora para comprar lá no centro de Porto Alegre. E eles riram, e me abriram o jogo também, pois quando saí do Setor de Convênios, implorei para que ninguém dali contassem para os colegas de meu setor de que eu já sabia da brincadeira, pois agora eu é que daria o troco, e eles assim procederam. A sabem o porquê deles ter me ajudado?, pois eles estariam enganando não somente um, mas agora, um setor inteiro, e isso foi palco de muitas risadas. Depois de alguns anos na Contabilidade, me transferi para a Tesouraria, lá fui muito bem recebido pelo chefe e pelos colegas, o intervalo para almoço ia das 12h às 13h30min, tínhamos 01h30min de intervalo, almoçávamos no refeitório da Febem, no Padre Cacique, e já voltávamos para o setor, onde jogávamos o jogo de damas. Após umas semanas resolvemos fazer um campeonato somente entre nós quatro da tesouraria, tudo organizado, e começamos, o chefe ia em casa almoçava rápido e já voltava para jogar com nós. Havia um colega que ganhava de todos nós, principalmente do chefe, era jogo após jogo, ele foi nos humilhando, achando sempre muita graça de tudo, então quando faltava um pouco mais da metade do campeonato para o seu  término, esse colega estava lá na frente, e nós nunca mais poderiámos alcançá-lo pois a pontuação dele estava muito alta, e entre nós havia ganhos e perdas, daí nos reunimos nós três que éramos amplamente batidos, humilhados, e chegamos a conclusão de que se aquele ganhasse o campeonato, ele iria sempre nos tirar para bôbos o resto do ano, então resolvemos fazer um acordo, no qual nós facilitaria a partida para o que estivesse mais próximo do seu alcance, e assim foi feito, por acaso o chefe estava mais próximo dele, e começamos a perder para o chefe, e contra aquele colega, jogávamos tudo o que podíamos jogar, o que sabíamos e começamos a tirar pontos dele e entregávamos as partidas  para o chefe, mesmo assim, no final do campeonato, o chefe ganhou  ficando com apenas um ponto na frente. A pontuação era 2 pontos para vitória, e 1 para, caso houvesse empate. Então o colega não acreditava como o chefe tinha sido campeão, daí para frente organizamos vários outros campeonatos, havendo até mesmo concordância em que seria o próximo campeão, fui algumas vezes, outro colega outras, até que para dificultar ainda mais a situação daquele colega, instituímos uma contagem de pontos jamais vista em todos os tempos, em se tratando de jogo de damas, que era o seguinte: 1 porco, 3 pontos; 2 porcos, 5 pontos; e de três porcos para cima, 10 pontos, o porco equivalia dizer que uma pedra  trancava o andamento da outra do adversário, formando o que chamávamos de chiqueirinho, o resultado disso tudo é que aquele colega que jogava damas muito mais do que qualquer um de nós, nunca foi campeão, e também nunca desconfiou de nossa trama até os dias de hoje, não sei se é vivo ainda, mas gostaria muito de dizer-lhe a verdade. Veja até onde chega a maldade das outras pessoas. Mas penso que assim como aquelas palmadinhas no bumbum dos bebês que dizem ser para o próprio bem deles, assim foi o nosso jogo de damas, para o nosso próprio bem. Essa é a filosofia da bondade, a felicidade de uns é a desgraça de outros. Pensem nisso! Até a próxima postagem. Obrigado pela visita!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

SEXO, SEXO, SEXO, FREUD TINHA RAZÃO!

Sem entrarmos no mérito sobre os estudos de Sigismund Freud, considerado o Pai da Psicanálise, podemos afirmar que sim, ele tinha razão, pois todo o comportamento do ser humano, parece ter ligação direta com o aspecto sexológico propriamente dito. Em cada caso, que é objeto de estudo da psicanálise, parece haver uma adoração, uma reverência ao sr. Sexo. Não sei como isso começou, quem sabe com Adão e Eva. Uma de minhas teorias, que não tem nada a ver com o que está escrito na Bíblia, é que o homem foi o primeiro ser formado neste planeta,  que depois vieram os animais, etc,  e como estava sozinho, tendo o mundo todo só para ele, nada mais fazia do que cuidar do Jardim do Paraíso,  até que vieram aquela vontade que todo o homem tem, então, Adão que seria esse primeiro homem, com as necessidades fisiológicas já conhecidas, não tinha nenhuma mulher ainda para dar uma, logo, ele se viu em um ambiente hostil, e agora? O que fazer? Parece não ter  perdido muito tempo e passou a se engraçar com as macacas que por lá perambulavam, as quais pulavam de galho em galho, fazendo a loucura de Adão. E, claro, Adão não pensou duas vezes e créu nas macacas, como isso é bizarrice pura, até mesmo para aquele primeiro ser vivente, então foi-lhe dada a mulher, para que ele largasse das macacas, deixasse elas em paz, note-se que o rabo de algumas macacas é muito comprido, pelo fato de Adão ter-lhes puxado, enquanto subia pelas árvores. Observe que alguns milênios depois, houve o criador da Teoria de Evolução, Charles Darwin, teorizando que seríamos descendentes dos macacos. Quem sabe? Então,  Adão, começou a transar com sua esposa Eva, e tamanho foi a quantidade de números de transa que muitos bebês nasceram, e dentre poucos anos a terra toda já estava parcialmente povoada com gente por todos os lugares,  de todas as raças, de todas as cores, de todas as línguas (essa na verdade ainda não, só as haverá quando do acontecimento da destruição da Torre de Babel). Note que o estado gravítico leva, nos dias de hoje, cerca de  09 meses, levando em conta a idade de Eva quando Adão morreu, cerca de 930 anos, temos 930 anos x 12 meses = 11.160 meses /09 meses que os bebês levam para nascer = Então temos a cifra de 1240 partos, ou seja, 1240 nascimentos, isso saindo de um mesmo útero!!! E possivelmente vários desses bebês fossem gêmeos sabe se lá de quantos, de seis, oito, dez, ou mais, e sem médicos, sem anestesias, sem SUS, planos de saúde, etc,  tudo natural, uma beleza!!!  Adão poupou alguns bilhões em moeda daquele tempo, ou em gados, ou cabritos, talvez. Mas para Eva, as dores de vários partos eram justificáveis pelas relações sexuais!! Quantas estrias!!!  Talvez, após tantos partos, ela já nem sentia mais dor nenhuma, nem ficava se preocupando com estrias, culotes, celulites, varizes, etc. Hoje em dia quando alguma mulher tem sêxtuplos é notícia no mundo todo, somente Eva teve pelo menos 1240 partos. Um recorde que nunca, jamais será alcançado por qualquer ser feminino vivente neste planeta. Tanto sexo, só poderia resultar em filhos e filhas também dadas ao sexo, também com a mente voltada para sexo, sexo e mais sexo. Na bíblia conta-se que veio o dilúvio, pois os viventes, seres humanos, pareciam só pensar naquilo!!! Então Noé foi salvo, ele e sua família, mas não deu outra, as filhas de Noé o embebedaram e fizeram o quê? Fizeram sexo com ele. Mas que coisa! Só pensam naquilo!!!!!  Depois houve a estória de Sodoma e Gomorra, em que anjos visitaram Ló e sua família, pois sua cidade seria destruída por ter ali naquele lugar, somente pessoas as quais só pensavam e praticavam aquilo, creio eu, que exclusivamente, talvez nem se alimentavam, nem dormiam direito, é como se fosse algum tipo de vídeo-game em que a pessoas ficavam sob total dependência do prazer, como a droga para os drogados, penso eu. Então vieram os anjos,  e os homens nem tão homens assim queriam entrar na casa de Ló, para, sabe pra quê? Para transarem com os anjos, isso mesmo! Eram homens, digamos, homens um pouco afeminados, pois os anjos eram, como está escrito, muito bonitos. Ló ofereceu as suas próprias filhas para aqueles perturbadores, mas eles rejeitaram, e queriam a todo custo, deitarem-se com aqueles anjos. Ló então, fugiu com sua família, enquanto a cidade era arrasada por causa das perversidades ali  praticadas, mas a mulher de Ló parecia não estar gostando de estar sendo salva, e mesmo com toda a recomendação dos anjos e de seu marido, olhou para trás, e como todos sabem, se transformou em uma estátua de sal. Tudo por causa do maldito sexo!! Depois,  tiveram os grandes imperadores de Roma, Júlio César, Calígula, Nero etc. Todos esses resolveram por fazer um sexo, ah! Digamos, um pouco diferente daquele praticado no tempo de Adão. Aliás, parece que cortavam para tudo o que era lado, em alguns casos nem as próprias mães ou irmãs, escaparam das perversidades dos mais diversos devassos imperadores. No filme que retrata a vida de Alexandre, o Grande, vemos que nem mesmo ele, escapou das garras de sua própria ânsia, fantasia, desejo sexual. Quem sabe o porquê era considerado, como o Grande? O que era grande em Alexandre, algum membro de seu corpo ou sua reputação de conquistador? Os padres foram proibidos de casarem, por causa do ... sexo?  Os padres sabiam que se permitissem a prática do sexo por qualquer um, o poder papal seria reduzido a  pó, assim como no caso das grandes destruições como o dilúvio e de Sodoma e Gomorra. Então eles não podiam praticar o que todo mundo já vinha praticando há muito tempo, então começaram a queimar nas fogueiras, mulheres, que os faziam pensar, ou melhor, despertava-os de seus desejos mais ocultos, quais sejam, em praticar sexo, do qual estavam proibidos de pensarem, com a desculpa esfarrapada de serem bruxas. Vieram os anos das grandes guerras mundiais, e temos um Hitler vivendo com Eva Braun, sua amante? O que é isso, se não por sexo, que Hitler pulou a cerca? Até presidentes tiveram que encarar o público para se defender de ações sexuais não convencionais dentro da própria Casa Branca, pelo então presidente Bill Clinton. Há  pouco tempo, foi preso e executado Saddam Hussein, ele possuía várias mulheres, essas estavam com ele, não pelo simples fato para que ele mostrasse aos seus convidados, seu poder econômico: - Puxa! Você deve ser multi-milionário! Quantas empregadas você tem? Hein? Não mesmo, ele as queria para a prática de sexo, e muito sexo, para mostrar aos convidados todo o seu vigor. Ainda no passado, no tempo de Abraão, quando o marido ficava com receio de a mulher o trair, ou melhor, de praticar sexo, com alguns de seus empregados, então contratava os eunucos, que creio eu, tenha havido a seguinte evolução: Primeiramente queria dizer: - Eu nuca faço sexo!, Depois deve ter evoluído para: -Eu nuco faço sexo! E, finalmente, para a forma que hoje conhecemos, simplesmente, eunuco! Nem mesmo Bin Laden, o Grande Terrorista, que não  faz mal a mais ninguém, escapou das presas de suas volúpias sexuais, quando encontraram diversos vídeos de pornôs em sua caverna! Hoje uma das pílulas mais vendidas em todo o mundo é o viagra, e para que serve, senão para fazer sexo? A indústria pornô é uma das que mais arrecada em todo o mundo, algo em torno de algumas centenas de bilhões de dólares, isso incluindo a internet. Dizem que a profissão de prostituta é a mais antiga do mundo!! Talvez até mesmo o título dessa postagem acabe por trazendo mais e mais visitantes, pelo simples fato do uso da  palavra sexo. Até o câncer é sempre nas mesmas regiões, nas mamas, no reto, no útero ou na próstata, mas por que motivo tudo isso sempre estar ligado ao sexo? Dizem também a frase para  não se discutir o sexo dos anjos! Pois eles não tem sexo, se tivessem, sabe lá o que fariam! Então vemos hoje alguns padres, pastores etc, os quais foram muito reprimidos em sua sexualidade, extravazarem suas perversidades quando soltam a franga, são repressões escondidas, daí surgindo os tarados, pedófilos, etc,  tem de todo o tipo. O mundo ficou chocado com a chegada da Aids, e agora? Como vamos fazer? Iremos ficar sem sexo? Iremos morrer? Provavelmente!!Se não tomar certos cuidados, todos irão sucumbirem a essa doença, a doença do sexo! Parece brincadeira, mas não é! Você se recorda no início dessa postagem, quando mencionei o fato de Adão ir perturbar, sexualmente, as macacas? Pois é, alguns cientistas, afirmam que a Aids começou na África, e pasmem! Através de contatos com macacos!!! Não quero aqui criar nenhuma polêmica religiosa, mas fatos são fatos! Hoje em dia, após o advento da internet, houve o que chamamos de sexo virtual, já havia antes o disque-sexo, o tele-sexo etc. E a consequência disso tudo é a que podemos sim, concordar com Freud, tudo o que existe neste mundo, em se tratando de relações humanas, tudo se resume a sexo. Os pedófilos são punidos, os homofóbicos caçados, e qual o dilema disso tudo? Simplesmente sexo, sexo, e mais sexo. A vida da humanidade será sempre assim, com base nesse intuito. Nada escapa, cantores como Michael Jackson, presidentes como Bil Clinton, imperadores como Júlio César, terroristas como Bin Laden, conquistadores como Alexandre, o grande, todos eles, de uma forma ou outra tiveram seus nomes ligados a suas atividades sexuais. Quantos casamentos são desfeitos por motivos sexuais, ou o marido tem outra, ou não dá mais no couro, como dizem, ou é a mulher que está sempre com dor de cabeça, ou arruma outra desculpa esfarrapada para não transar, mas na grande maioria das vezes está ligados a fatores sexuais. As opções sexuais também são debatidas o tempo todo, eu, por exemplo não tenho preconceito quanto ao homossexualismo, pois como está escrito na Bíblia, não são as pessoas que devam ser punidas, mas sim o pecado. Então pode vir psicólogos de todo o mundo dizer o contrário, que nada feito, será que nunca leram a Bíblia? Então uma olhada nessas linhas, quem sabe, poderá ser de grande ajuda para esses profissionais. Várias vezes o mundo já foi palco de grandes destruições, sim as pessoas foram, voltaram e fizeram as mesmas coisas de sempre, e tiveram novas destruições, parece que o mundo atual anda novamente trilhando por esse caminho, quem sabe pedindo, implorando aos céus por novas destruições. Quem sabe dezembro de 2012 não aconteça o que aconteceu no dilúvio, pelos mesmos motivos? Esse é um tipo de assunto, o qual não se esgota por aqui. Será tema, com toda a certeza, de novas postagens. Até a próxima, obrigado pela visita. Tenha um ótimo dia.






quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A GLOBALIZAÇÃO, SERVE PRA QUÊ MESMO?



Não se pode negar os benefícios de um mundo globalizado. As pessoas vivem em sociedade, uma sociedade cada vez mais consumidora, em determinadas épocas há escassez de produtos, os quais existem no resto do mundo, então essa sociedade, pode ter acesso aos produtos produzidos no mundo todo. Se em um determinado dia, lá do outro lado do mundo, no Japão, por exemplo, é lançado um novo Tablet Android, em algumas horas esse produto estará nas lojas de todo o mundo. O que levava meses, e até mesmo anos, para que um novo produto chegasse em nossas residências, hoje é em questão de horas. Vimos John Lennon preconizar na música Imagine o ideal de mundo, um mundo sem fronteiras, sem preconceitos. As pessoas pensavam no futuro, em como seria? Na época havia o tal do muro de Berlim, muro esse que separava a Europa em dois mundos distintos, o capitalista do lado ocidental e o comunista do lado oriental, uma aberração da humanidade, seja para aqueles duros dias do pós-guerra, seja nos dias de hoje. Acontece que a queda do muro, na noite de 09.11.1989, após 28 longos anos de existência, não pôs fim a ambição da humanidade em se proteger, sim, isso mesmo ambição! Pois se formarmos uma só nação para que proteção? Por que não haverá mais invasões, não haverá guerras, não haverá mais, enfim, motivo para se proteger, a não ser dos Ets. Então quando uma nação se protege há uma ambição sim, a de ser diferente. Talvez ainda não estejamos preparados para tornar realidade o sonho de John Lennon. Um muro separa parte da fronteira entre o México e os EUA, um muro separa Israel da Palestina, quantos muros ainda mais haverá no mundo, até quando suas barreiras serão derrubadas, como a de Berlim, e sejamos todos uma só grande família? A barreira mais difícil de se vencer, talvez seja a econômica, essa sim não tem jeito. Houve a criação de blocos econômicos pelo mundo, a União Européia, Mercosul, Nafta entre outros, mas logo se vê a sua fragilidade, país como a Inglaterra que se recusou a participar do Bloco da União Europeia, hoje assiste tudo de camarote, pois em função de não ter participado do Bloco, tem a sua economia estável, enquanto que vemos as economias de vários países de Primeiro Mundo, ruírem, se recorrendo ao FMI qual garimpou, por anos a fio, tantos recursos dos países subdesenvolvidos como no caso dos Sul Americanos. Países milenares como a Grécia, Itália, Portugal, Espanha estão com suas economias em frangalhos, e como a Inglaterra está com sua economia forte, isso faz com que os países endividados se voltem para ela, para que esta ajude-os a reconstruir uma boa parte da Europa. A Inglaterra, mais uma vez, sai na frente dessas modernidades. Será ela ambiciosa? Ou simplesmente pretende defender o direito de seus cidadãos? Não sei, e começo, por esse mesmo motivo, a não ver com maus olhos a questão da proteção econômica, pois ainda não estamos preparados para realizar o sonho de John Lennon, que por sinal é da Inglaterra, mais precisamente de Liverpool. As fronteiras dos países, podem até não existirem mais, mas a economia local, forte, atrairá muitas pessoas de todas as partes do mundo, e isso fará com que a escassez de tudo, fique cada vez mais agravada, gerando um colapso universal. E, quem sabe talvez, gere novas guerras. É imprecionante como o capital volátil, especulativo, flutue de país para país. Será culpa da imprensa? Pois se não soubéssemos nada sobre o pregão da bolsa de valores da Costa do Marfim, por exemplo, que consequências mais graves nos trariam? Mas a imprensa menciona, por exemplo, que lá houve, incêndios florestais, que fizeram com que não houvesse mais alimento, e que estão passando por uma crise, e daí o capital estrangeiro é retirado todo de lá, e fica vagando no ar a procura de um local seguro para pousar. Então, no meu modo de pensar, por simples dedução, para que se tenha uma globalização, tipo aquela idealizada por John Lennon, sem fronteiras, sem preconceitos, etc, é inconcebível a co-existência das Bolsas de Valores do Mundo todo, talvez essa sim, seja a grande barreira a ser superada pelas próximas décadas. Fica a pergunta: A globalização, serve pra quê mesmo? Pensem nisso, até a próxima postagem. Um abraço.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Segredos da NASA - Portal OVNI

Segredos da NASA - Portal OVNI

A SOCIEDADE PERDEU O NORTE!

A sociedade atual parecer ter perdido o norte, o rumo, a bússola, em que deve se guiar, pois em alguma coisa ela deva se focar para seguir em busca do desenvolvimento e do bem-estar de todos.  Não quero fazer comparações do meu tempo, com os tempos de hoje. Mas vamos regredir um pouco no tempo... Nasci em 1964, época de revoluções, uma na qual chamamos de Revolução de 64, onde os militares assumiram o controle do País, implantando uma ditadura sem precedentes, e onde muitos brasileiros pagaram com a própria vida em seus protestos. Seus gritos de liberdade ecoarão por toda a eternidade. Havia um medo muito exagerado do sistema comunista, em que o capital era estatal, onde o lucro era inconcebível, e em que as maracutaias eram penalizadas até mesmo com pena de morte. O Estado se sobrepunha ao particular, tudo era dividido, como por exemplo,  quem tinha duas casas, onde em uma delas morava e a outra alugava, o Estado tomava para si um dos imóveis para repartir com outros que não tinham nenhuma. Já no Brasil, havia muitos interesses particulares que se sobrepunham ao interesse público,  ao interesse do próprio Estado, então não era permitido até mesmo em se falar em comunismo, pois muitos particulares perderiam as regalias, que, diga-se de passagem, algumas dessas são mantidas até aos dias de hoje. Era tempo de Brizola, João Goulart, Jânio Quadros, com a renúncia de Jânio Quadros, nos idos dos anos 60, que tinha como símbolo, uma vassoura, em que dizia que iria varrer o Congresso Nacional, mas como a sujeira era muito maior daquilo que ele pensava, vendo que não conseguiria varrer tudo como havia prometido, decidiu por renunciar, logo, caberia a transferência do poder ao seu Vice-Presidente, João Goulart, mais conhecido como Jango, esses tinham uma relação muito íntima com o sistema comunismo, pouco antes, o próprio Che Guevara tinha sido homenageado em nosso país, o Vice-Presidente estava em viagem pela China, país reconhecidamente comunista, creio que na época o líder era o Mao Tse Tung. Os militares vendo a chance de assumirem o poder e colocar um basta nestas relações com os comunistas, com o apoio do EUA, então resolveram se aquartelarem, ou seja, se revoltar, e tomar o poder, impedindo que o Vice-Presidente, Jango, assumisse o poder. Brizola, então governador pelo Estado do Rio Grande do Sul, convocou primeiramente os gaúchos e depois os brasileiros para fazer valer a Constituição em vigor, para a posse do seu cunhado, Jango. Porto Alegre viu-se como em uma praça de guerra, o exército nas ruas para prender os comunistas, havia barricadas em todo o lugar, deveria parecer algo como as grandes guerras mundiais já havidas, guardadas as proporções. Enfim para se evitar derramamento de sangue, a saída foi emendar a Constituição, para implantação do sistema parlamentarista, em que o  presidente não governa mas sim o primeiro-ministro que seria nomeado pelo Congresso Nacional, anos depois por um plebiscito foi abolido esse sistema e retornou o sistema presidencialista, com todo o poder do presidente. Os militares não aguentaram muito, tudo já havia sido preparado para uma revolução de grandes proporções, até que em 31.03.1964 estourou finalmente a revolução, uns fugiram,  alguns se exilaram em outros países, outros foram presos e, torturados até a morte. Enfim, esse era o ambiente que predominava na sociedade nos dias de meu nascimento. O Brasil era país amigo dos EUA, e os EUA eram inimigos dos soviéticos, e o Brasil também mantinha laços estreitos com a URSS, com Cuba, China etc. Então por pressão forte dos EUA, com ajuda da CIA etc, os militares terminam por assumir o governo, segundo informações de conhecimento do público em geral. O primeiro presidente escolhido pelos militares, foi o General Castelo Branco, depois Marechal Costa e Silva, o general Emílio Garrastazu Médici, o general Ernesto Geisel, esses últimos dois tive a honra de apertar a mão, e finalmente o general João Figueiredo, último presidente militar. Muitas pessoas morreram, pagaram com suas vidas, para que tivéssemos as eleições diretas em todos os níveis, por exemplo. A lista é enorme, quase que infinita, pois até hoje há pessoas em que os seus corpos nunca foram encontrados. Não quero avaliar, nessa postagem, se isso foi bom ou ruim para o Brasil.  Em 1970, o Brasil se sagra Tri-Campeão do mundo de futebol, o poder do presidente daquela época era praticamente infinito, dizem uns que o presidente Médici, solicitou ao técnico da seleção brasileira da época, João Saldanha (um tipo de Felipão de nossos tempos), que escalasse o Dário, o rei Dadá Maravilha, como ele não escalou, então foi simplesmente exonerado assumindo como técnico o Zagalo, que já havia sido Bi-Campeão Mundial como jogador pelo Brasil, e este levou o Rei Dadá Maravilha, para o México. Estudei em um colégio de Freiras, inaugurado pelo então Governador do Rio Grande do Sul, Leonel de Moura Brizola, Escola Madre Raffo, de 1971 a 1975, havia ali um regime de autoridade, de controle exercido pelo professor, em sala de aula, eu mesmo ganhei umas lambadas de régua de uma irmã (freira) que usava hábito, mas foi merecido pois eu estava conversando com outro colega e não estava prestando atenção no que ela estava falando. Hoje aparece na televisão alunos quebrando cadeiras, mesas escolares, e fica por isso mesmo, ai de quem encostar a mão no monstrinho. Sai de baixo! Os tempos passaram, a ditadura passou, e talvez por essa repressão pela qual todos nós da minha geração tenha passado, que a maioria, tratou de se livrar dos rigores da ordem institucional. O que se vê é que hoje, os pais não tem mais poder sobre os filhos, os professores não tem mais poder sobre os seus alunos, a polícia não tem mais poder sobre o preso, os maridos não tem mais poder sobre as mulheres, ninguém mais tem poder sobre ninguém, aliás tem sim, o que houve com o tempo foi uma inversão de valores, em que, agora, os filhos tem poder sobre os pais, os alunos tem poder sobre os professores, as mulheres tem poder sobre os maridos, e os presos tem poder sobre a polícia, etc. Hoje o pai não pode mais bater em uma criança, para ensiná-la, eu apanhei, não muito mas o suficiente para me livar de coisa pior, e assim muitas outras pessoas de minha época também, isso até faz parte de uma citação bíblica onde diz que umas palmadas podem até livrar o seu filho da morte, nada de espancamento, o que também eu concordo, mas daí dizer nada de tapinha! Isso já é um exagero exarcebado, isso faz parte de uma mente doentia, que já premedita o que irá fazer de errado, já proibindo a punição. Quem desobedece, acaba por ficar, ou preso, ou mesmo sem o pátrio poder, ficando a criança em poder do Estado o qual lhe dará bons estudos, bons conselhos, com pessoal que foram altamente capacitados, que os ensinará como ninguém, a ser alguém na vida!!!!  Os professores são tirados de bobos pelos alunos, que não o respeitam, muitos professores tem que se tratar com psicólogos, outros até mesmo tem que mudar de profissão. Então não se pode mais, educar os filhos  da maneira antiga, em que o respeito era super valorizado no âmbito famíliar, e também na escola não se pode tratar de corrigir o moleque, pois essa, pelo menos nos dias de hoje, não é a função do professor, mas sim de seus pais, os quais como já visto, também não podem ensinar como aprenderam a ensinar com seus pais. Mas a coisa não pára por aí, há os presos que não respeitam a polícia, ou seja, os bandidos, alguns matam a polícia pelo simples fato de ser polícia, pois a polícia tem que atirar para cima, não pode acertar uma bala no meliante sob pena de responder administrativamente por isso e também de ser expulso da corporação, então para que os policiais usarem arma? Na China sabe-se que o bandido é preso e sentenciado a morte por fuzilamento, e a família ainda recebe a conta da bala que foi usada na execução, para pagar. Não se sabe o porquê do Governo, volta e meia, fazer plebiscito para campanha do desarmamento, pois os bandidos vão ficar cada vez mais munidos, e a população cada vez mais fica a mercê desses bandidos, não tendo como se defender, mas daí vem eles e dizem, que as armas são de uso exclusivamente das polícias, mas quando se olha para os lados, não se vê policiamento ostensivo na ruas como parte de uma obrigação substancial do Governo, qual seja, a segurança. Não temos segurança nem dentro de nossas próprias casas, devemos que subsidiar nossa própria segurança com vigilâncias particulares. O que acontece é que os bandidos tem poderes sobre a polícia, em alguns casos, até mesmo com a intervenção federal, onde nem algemas podem ser colocadas nos bandidos, pois isso irá gerar dano moral, etc, até parece piada! Enquanto eu rezo, mais assombração aparece!!! O Brasil copia tantas coisas de outros países, porque também não copiar o sistema prisional adotado pelos EUA? Trabalhos forçados etc? Aqui eles não podem nem trabalhar, no sol, nem pensar, vemos trabalhadores da prefeitura debaixo de um sol escaldante, suando, destilando, mas tendo que assim fazê-lo para levar o pão de cada dia para casa, afinal de contas tem uma família para sustentar. Ao bandido é proibido aplicar essa pena. Sol? Só se for banho de sol, ah! E tem horário para o banho, se não o sol pode causar algum problema de pele como câncer e outros males que somente podem ser suportados por aqueles trabalhadores quem ganham o mínimo e vivem trabalhando o tempo todo debaixo de um sol que beira os 40°C. Igualmente as mulheres, as quais sempre foram consideradas como o esteio da casa, hoje nem de casamento mais se precisa, ficam com determinado parceiro por um determinado tempo e já tem direito a metade dos bens, que somente o homem adquiriu. Em caso de separação as crianças havidas no casamento sempre ficam com a mãe, por mais prejuízo que isso possa ocorrer com aqueles pequeninos, vemos todos os dias até mesmo artistas, atletas sendo presos por falta de pagamento de pensão alimentícia que ficam na casa estratosférica de algumas centenas de milhares de reais. Será que todo esse dinheiro vai mesmo para a criança? Duvido muito! As despesas com alimentação etc, deveriam ser pagas com a pensão, o que sobrasse deveria ser empregado com a abertura de uma caderneta de poupança em favor do menor. Aí sim, estaria se fazendo Justiça com esses pequeninos. E porque motivo somente ao pai é a obrigação de sustentar, por acaso a criança foi feita sem a utilização da mãe, então é dos pais a obrigação da mantença dos filhos, assim como está registrado na lei. Daí vemos uma sociedade que parece ter perdido o norte. A bagunça está grande, nos tempos daqueles militares a coisa era bem diferente. Caso não queiram voltar àquela ditadura onde tudo era proibido, então temos de tratar de encontrar novamente o nosso Norte, com intervenção da sociedade civil organizada, dos parlamentares etc, com muita urgência.Pensem nisso! Até a próxima postagem. Um abraço.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A GRAÇA DO UNIVERSO!

Estamos neste planeta por um propósito, se considerarmos a Bíblia como verdadeira, devemos nos ater a cumprir os dez mandamentos, acreditar em Jesus, e deixar os erros cometidos para trás. Teve uma vez em que um pastor me falou o seguinte: - Se a bíblia estiver errada, não perdemos absolutamente nada. Por exemplo, se nós não acreditarmos em reencarnação, conversas com mortos etc,  mas se isso for verdadeiro, qual foi a perda? Nenhuma! Se eu não acredito em reencarnação, mas sendo isso verdadeiro, acreditando ou não nisso, eu irei reencarnar assim mesmo. Mas, por outro lado, se a Bíblia estiver certa, no qual devemos acreditar em Deus, em Jesus, e deixar de lado as coisas que fizemos de errado para ter uma vida cristã, de bênçãos, e nós não acreditarmos nisso, nós estaremos muito complicados, não é mesmo? Então, por uma simples questão de inteligência, devemos acreditar no que está escrito na Bíblia, pois se ela estiver errada nada perderemos, mas se estiver certa, estaremos bem encrencados. Mas observando o nosso planeta, vejo-o muito pequeno sem graça, estamos presos neste planeta, e temos que criar coisas que façam passar o tempo enquanto estivermos por aqui, televisão, teatro, cinema, na televisão se passa tudo que envolve seres humanos ou animais, novelas, filmes, reportagens, documentários, mas sempre com a visão focada no ser humano, é ele o foco de tudo. Não há nada de novo, desde Adão e Eva até os dias de hoje, sempre falaremos de seres humanos ou de animais.  Para passar o tempo nesse planeta, enquanto estivermos por aqui, criamos campeonatos dos mais diversos tipos, campeonato municipal, estadual, mundial, FIFA, Jogos Olímpicos, jogos Pan-Americanos, jogos escolares, interescolares, enfim uma série infinita de competições com as mais diversas denominações, para que seres humanos participem  e que outros  seres humanos assistam. Então, entra ano e sai ano, e são as mesmas competições, com as mesmas equipes de sempre, alternando-se somente suas posições no ranking. Será que o divertimento neste planeta está resumido somente a isto? Será que não existe, em outra parte desse imenso Universo outra atividade mais interessante?
Ou será que se houver outro planeta com vidas inteligentes, faremos competições de planeta contra planeta, e se isso ocorrer, será que somente haverá isso? Competições e mais competições? Tem que haver em outro lugar, outra dimensão algo diferente!! Pois se assim o for, qual será a graça do Universo? Pensem nisso, até a próxima postagem! Um abraço.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

NÃO PODEMOS SE ENTREGÁ PROS HOME!

Não podemos se entregar pros home, mas de jeito nenhum amigo e companheiro, não tá morto quem luta e quem peleia pois lutar é a marca do campeiro. É com essas palavras que inicio mais uma postagem. Essas palavras aliás que já faziam parte daquele longínquo idos dos anos 80, tempos em que eu estudava na Unisinos, aquelas greves, de um lado, os padres querendo aumentar as mensalidades, de outros nós os estudantes, às vezes eram as greves dos ônibus da empresa Central que faziam a linha entre Porto Alegre-Unisinos. Os tempos passaram, me formei em administração, há pouco tempo, também em direito pela Ulbra. Mas como a letra dizia: "...Não podemos se entregá pros home..." E não nos entregamos, mesmo que as mensalidades aumentassem, mesmo que os ônibus não viessem, nada, absolutamente nada iria impedir de continuarmos nossos estudos. Lembro-me que meu pai trabalhava para a Caldas Júnior, como motorista particular dos proprietários, e a Caldas Júnior no final dos anos 70 e início dos 80, passava por dificuldade financeira sem precedentes na história daquela grande e importante empresa centenária que abrigava o Correio do Povo, Folha da Manhã, Folha da Tarde, todos com seus respectivos suplementos, Rádio Guaíba AM, FM, e por fim a TV 2 Guaíba. Era um império difícil de se acreditar que um dia ruíria. Nunca tive a desgraça de repetir de ano, do primeiro ano primário na Escola Madre Raffo (1971 - 1975), passando pelo ginasial (1976-1978) e segundo grau (1979-1981) pela Escola Estadual Dr. Glicério Alves, depois pela Unisinos (1982-1990) e mais recentemente pela Ulbra (2003-2007), sempre passei de ano, é claro que muitas vezes fiquei em recuperação, mas logrei êxito em todas elas. No final dos anos 70 a Caldas Júnior, como já disse, passava por momentos difíceis, no início dos 80 eu estava terminando o segundo grau, e ainda não tinha me decidido qual o curso superior a fazer, um rapaz que namorava a minha prima, me disse que ele além de ser jogador de tenis ele estudava Administração de Empresas na Unisinos, foi aí que fiz o meu primeiro e único vestibular, terminei logrando êxito, as primeiras parcelas era o meu pai quem bancava, afinal eu ainda não tinha emprego, mesmo com aquela dificuldade pela qual passava a empresa em que meu pai trabalhava, ele tirava semanalmente alguns vales, e assim íamos indo, eu estudava apenas 12 créditos o que consistia em apenas três disciplinas por semana, ele conseguiu com que eu fizesse um estágio não-remunerado, na central de computadores que editava o Correio do Povo, eu ia para lá e ficava digitando textos e mais textos, mas só para aprender a digitar, assim foi indo até aparecer um concurso, que foi o meu primeiro também, na Febem-RS, haviam apenas duas vagas para auxiliar de escritório, a situação fez com que eu estudasse muito, quando fui ver a minha nota lá mesmo na Febem-RS em frente ao estádio do Beira-Rio, comecei a ler a lista de baixo para cima, e não encontrava o meu nome, já estava quase desistindo de olhar, mas continuei, e agora passava dos dez primeiros e nada, dos cinco primeiros e nada, e finalmente para me alegria total, descomunal, meu nome era o primeiro da lista, para apenas duas vagas, em meu primeiro concurso, eu passava em 1º lugar, agradeci a Deus, chorei muito, agora posso estudar mais disciplinas, pensei, e assim foi feito. De lá para cá, fiz muitos concursos no Sul, até para ganhar menos, explico, é que após ver as vantagens na hora de assumir, percebi que não tinha vale-refeição, etc, e por esse motivo é que digo isso. Na Febem-RS, anos mais tarde, fiz concurso interno e passei para Assistente Administrativo, com a formatura na Unisinos, enviei currículo para o Pólo Petroquímico (Triunfo-RS), para a Springer Carrier do Nordeste e para a Massey Fergunson todas com sede em Canoas-RS, e nunca fui chamado. Vim conhecer Rondônia que, por motivos particulares, nesse momento, não irei comentar, sendo que em meu primeiro concurso realizado, para o TRT, na cidade de Pimenta Bueno/RO, também haviam 02 vagas, como na Febem, mas dessa vez passei em terceiro, na prova, especificamente, aconteceu algo muito estranho, que quero deixar aqui registrado, eu gosto muito de matemática, tanto é que fiz Administração de Empresas, exatamente por ter matemática em seu currículo, e na prova do TRT eu tinha deixado a matemática por último, eram apenas dez questões, eu fiz a primeira, e não encontrei a solução, fiz a segunda e também não, a terceira etc, eu tentava as cinco possíveis respostas, e nada, e tinha que acertar no mínimo cinco das dez para não ser desclassificado, o fiscal deu um sinal e avisou que tinha somente mais quinze minutos para que nós entregássemos a prova, larguei tudo, fechei os olhos, e fiz uma oração que era assim: - Senhor, só tu conhece e sabe dos meus problemas, me ajude Senhor que eu consiga resolver essa prova. E aí, ainda de olhos fechados, ouvi uma voz bem nítida: - Confie em Mim! Eu ouvi essa voz, abri os olhos, olhei para os lados, para trás, para ver quem tinha me falado aquilo, mas nada, todos estavam de cabeças baixas, concentrados em suas respectivas provas, mas sei que não era louco e tinha ouvido uma voz, que não sabia de onde tinha vindo, e comecei a sentir algo realmente estranho, parecia que eu tinha todo o tempo do mundo para fazer aquelas dez questões, agora em menos de quinze minutos, um grande alívio se apoderou de mim, senti uma enorme tranquilidade, então retomei de novo a minha prova, testava a letra "a", nada, a letra "b" nada, a letra "c" está aqui a resposta, mas como é que eu não tinha conseguido antes se o procedimento foram os mesmos? Na próxima questão novamente, testava uma a uma e conseguia achar a resposta e assim foi até o fim. Terminei passando em terceiro lugar. Os créditos são todos de Deus, e de Nosso Senhor Jesus Cristo. Antes eu trabalhava na Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, como Chefe da Seção de Estatística, das 07 às 13h, das 13h30min às 17h30min dava aulas de Estatística II, Economia & Mercado e OTC, para o terceiro ano do segundo grau na Escola Júlio Guerra, das 19h20 às 22h30min dava aulas na Ulbra, na disciplina de Introdução à Economia para a turma do Direito II, e aos sábados pela Manhã das 08h às 12h, aulas de Contabilidade para turma de Ciências Contábeis. Então vi que a vida não é um mar de rosas quanto parece ser, sim, aproveitamos muitas coisas, mas elas não caem do céu, devemos fazer sempre a nossa parte. Essa parte muitos não querem fazer, não se esforçam para fazer, ou pelo menos acham que podem me sufocar até meus últimos suspiros nesse mundo, às vezes me vejo quase morto, agonizando, e as pessoas que estão perto de mim, ao meu redor ficam por querer tirar até a última gota de sangue, esfaqueiam daqui, esfaqueiam dali, e de um jeito, às vezes muito camuflado, dissimulado, procuram ver se conseguem tirar mais de um lugar onde já foi tirado tudo, é como uma mina de diamante, que já não fornece mais nada, mas que pensam em dinamitar mais alguns lugares para ver se encontram mais alguma coisa, isso é incrível mas já aconteceu, está acontecendo e irá continuar no futuro, só que eu não sou obrigado a aguentar esse tipo de coisas, que irá acontecer somente até quando eu quiser. Uma hora, o simples não, poderá ensejar em mais uma briga judicial. A minha estória é essa qual descrevi nas linhas anteriores, então se querem obter sucesso, que façam como eu, que tenham três empregos ou mais. Trabalhei na Febem-RS e muito me orgulho disso, mas parece que certas pessoas tem vergonha de trabalhar aqui, de trabalhar ali, de ir em porta em porta etc, que cada um faça a sua parte, e não esperem ter uma vida de fadas, de sonho, desses que a gente só se vê na televisão mas que muitas vezes, infelizmente, essas pessoas pensam que é a realidade! A vida é de cada um, então cada um que busque realizar seus próprios sonhos, se não tiver sonhos, então que crie-os, já vi muitas vezes pessoas de perto de minha convivência em que diziam que iriam ser médicos, juízes etc, mas que nada, nenhuma coisa fizeram para que isso acontecesse. Quem tem um sonho então que corra atrás dele, e faça-os tornar realidade. Todos querem o que eu tenho, mas jamais querem fazer o que eu fiz, querem tudo de mão beijada, como se o dinheiro caísse do céu. Me sinto um objeto, somente presto se digo sim, se digo não, então nada feito. Observo que por várias vezes as pessoas pensam que sou obrigado a dar festas, ou casa, ou carro, ou estudos em outras capitais do país, bancando com apartamento, mensalidades, alimentação, vestuário etc. O que a pessoa estará ganhando em vivência da vida além de se sentir um parasita que vive a custa dos outros? Cada pessoa tem que passar, isso a meu ver, por uma série de dificuldades para saber se sair delas, e isso vale para aquele dono de grandes empresas, que colocam seus filhos diretamente lá na diretoria, sem jamais ter conversado com ninguém da empresa. Ao passo que deveria fazer com que seu filho começasse lá de baixo, como contínuo, passando por todos os degraus da empresa para se ter uma idéia do tudo e saber, aí sim, dar o merecido valor das conquistas de seu pai. Já passei por isso em outras encarnações, foi terrível, mas nunca me entreguei pros home, tive que renascer de novo, outra vida tive, e tive que começar tudo outra vez, estou cançado de morrer e ter que nascer de novo, mas se essa for a única alternativa, fazer o que então? Ofereço uma estrutura que nenhum outro oferece, mas também tenho a minha vida, posso até ajudar para que se realize os sonhos de outros, mas ajuda não quer dizer bancar tudo sempre. Também tenho a minha vida, viagens, hotéis, novos mundos etc. Minha idade já é avançada. Será que querem que eu deixe de viver a minha própria vida para que eles possam viver uma vida de sonhos, de mentira, tipo aquelas de TV? Tem cem anos para que eu anule a minha própria vida. Tem tantas e tantas pessoas que trabalham pela internet etc, fazem trabalhos escolares, que fazem trabalhos de pedicure, manicure, de salão de beleza, de baby sister, de revendedora de roupas, etc, que não necessariamente precisem ter carteira assinada, quais poderiam se bancar sozinhas, mas não! É mais fácil ficar em casa, de pernas para o ar, assistindo TV, brincando na internet com MSN, facebook etc, perdendo horas e horas de suas vidas com coisas inúteis, tendo um bobo que banque tudo isso, do que ir à luta, buscar um lugar ao sol. A vida é uma só, então, tratem de desfrutá-la da melhor maneira, e a melhor maneira é viver a sua própria vida sem ter que interromper a vida dos outros, tipos aqueles em já mencionei na postagem: Quem cuidará dos idosos? A frase: Não podemos se entregá pros home, de jeito nenhum, ainda me faz voltar no tempo, naquele tempo em que comecei a construir o alicerce de minha vida, agora sou livre para fazer o que quiser, pois teve uma época em que estava preso, preso aos estudos, preso aos trabalhos da faculdade. Me prendi aos livros e hoje sou livre! Que cada um construa o seu próprio caminho e não irão se arrepender, pensem nisso! Qualquer semelhança de fatos ou pessoas relatados nessa postagem, terá sido mera coincidência. té a próxima postagem! Um abraço.


domingo, 20 de novembro de 2011

PARA SE TER SUCESSO NO TRABALHO.

Um dos fatores que levam muitos trabalhadores a ingressar com reclamação trabalhista, na Justiça do Trabalho de todo o país, diz respeito do empregado não ver a empresa como sua, e sim apenas para gerir sua sobrevivência. Isso é muito grave, pois a tendência é sempre aumentar o número de famílias inteiras desempregadas. O governo, em sua infinita bondade, concede aos trabalhadores benefícios como o seguro-desemprego, pois é incapaz de criar novos empregos, fazendo com que trabalhadores que vivem na informalidade se tornem legais para ter mais e mais receita com a cobrança de impostos, taxas e etc. O Brasil é muito grande, e isso tem causado grande dificuldades para colocar as contas em dia, há muitos desvios, tudo para onde se olha se observa erros de administração seja na saúde, educação, segurança etc. O empregador se recorre das mais inimagináveis artimanhas para se safar do poder de tributação que o Estado tem. Então o trabalhador vive num mundo que não lhe proporciona o seu bem-estar. Começa então a ficar preocupado com todos os problemas que lhe envolve. Muitos empregadores por sua vez, também não estão preparados para lidar com esses trabalhadores, nada sabem sobre a escala de hierarquia das necessidades segundo Maslow. Para que o trabalhador possa desenvolver todo o seu potencial é necessário que ele se integre a empresa na qual trabalha, procure trabalhar mais, que produza mais, que faça coisas mais coisas do que se espera dele, e não tenha a empresa como simplemente uma fonte de renda para sustentar sua família, pois de uma hora ou outra ele será demitido, mas aquele que optou por se mostrar mais dedicado, chegando mais cedo, largando mais tarde, como se a empresa fosse sua, esse jamais irá procurar a Justiça do Trabalho, pois seu empregador não o despedirá, pois ele, com seu trabalho, agrega valor ao seu produto final. Por outro lado para que o trabalhador tenha sucesso no trabalho, deve ser-lhe concedido condição para tanto, o empregador deve ficar atento a qual necessidade o seu funcionário está buscando suprir. Por exemplo, se sua necessidade fisiológica não está satisfeita, durante todo o dia ele será um empregado improdutivo, se chega com fome ao serviço, ou porque não houve tempo suficiente para fazer uma refeição, ou porque não tem mesmo, o empregador deve levar isso em consideração na hora de uma avaliação. Vemos hoje que muitas empresas fornecem aos seus empregados muitas vezes o café-da-manhã, algumas lanches de manhã e a tarde, outras almoço, e outras tudo isso, e quando o balanço anual verificam que esses benefícios não se constituíram despesas mas sim de investimento pois houve um aumento da produção, após a introdução desses incentivos. Muitas empresas observaram que as mulheres também precisavam de ter um lugar onde pudessem deixar seus filhos enquanto trabalhavam, e daí surgiram as creches corporativas, onde a criança vai para o mesmo endereço da empresa em que a mãe trabalha, mas fica em um ambiente adequado às suas necessidades, e perto de sua mãe. Essa mulher é claro que irá produzir muito mais, sabendo que seu filho está sendo bem cuidado e ainda mais por estar perto dela. Há empresas que utilizam a participação nos lucros, e incentivos das mais variadas espécies, viagens, prêmios etc. Observo que muitos trabalhadores acabam por matar a galinha dos ovos de ouro, quando entram tudo de uma vez na Justiça, contra a empresa em que trabalhavam, é claro que eles tem e devem receber pelo que trabalharam, mas quando se trata de uma empresa que apresentou falência sem qualquer tipo de programa de recuperação, a Justiça vai expropriando os bens da empresa, arresta uma serrafita, uma máquina usada na produção, veículos, para que após serem lançados/oferecidos no leilão possam ser transformados em dinheiro e assim saldar os compromissos àqueles trabalhadores. Mas eu vejo, e isso é um pensamento meu, que ao fazerem isso eles terminam por matar a galinha dos ovos de ouro, como dito anteriormente, melhor seria se eles, os trabalhadores, encampassem a empresa, juntamente com seus proprietários, gerentes etc e juntos, se tornassem como sócios, então eles passariam a receber lucros e dividendos e não mais salários e, a empresa, não entraria em falência, não desaparecia da sociedade. Todos saíriam ganhando até mesmo a Justiça que veria diminuir o número de reclamações trabalhistas, pois creio que esta é a verdadeira vontade da Justiça, que na sociedade em que vivemos, não tenha tantos conflitos para ser corrigidos nos Tribunais. Até a próxima postagem.

sábado, 19 de novembro de 2011

MY KIND OF LADY - SUPERTRAMP

http://youtu.be/yW5BCGIMyPQ

YOU ARE THE ONE - A-HA

http://youtu.be/ez_M4f6lV3E

ILHA HY BRAZIL - OS ETS SÃO FINALMENTE REVELADOS

http://youtu.be/OZA6Q-u9yUA

SABER O PASSADO,VIVER O PRESENTE PARA CONSTRUIR O FUTURO!

Todos nós temos problemas, isso é um fato, mas o que não vejo é que, todos os que tem problema, acabam por resolvê-los, sem contar como fizeram, ou que fim levou aquela coisa difícil que acontecia na vida de alguém e foi resolvido. Quero deixar aqui escrito algumas linhas a respeito disso, ou seja, como resolver certo problemas que ocorrem no seio, no âmbito familiar. Sou filho único, a diferença de idade de meus pais é de 40 anos, já de início, dá para se ter uma ideía do que passei, ou  quem sabe, de que não passei! A ideia de ter um único filho, amedronta os pais em geral, pois quem tem um filho somente, não tem nenhum, caso ele venha a falecer. Então, no tempo de meus avós, era muito observado o fato de ter muitos filhos, a exemplo da grande família romana, há dois mil anos atrás, aquela família patriarcal, onde sentava à mesa o soberano,  rodeado de filhos, genros, noras e netos. É esse o modelo ideal de família que trouxemos para os nossos tempos, ou seja, melhor esclarecendo, o tempo de meus avós. Foi com o crescimento da  efervescente sociedade capitalista,  adicionado com a deflagração das grandes guerras mundiais, que fez com que ocorressem as chamadas igualdades de direitos entre o homem e a mulher, onde esta, agora tinha de trabalhar fora de seu lar, para ajudar no orçamento familiar, cada vez mais reduzido, reduzindo assim, drasticamente o número de filhos que tinham antes por não dispor de tempo suficiente para cuidá-los, tendo ainda mais o marido, mais a casa, enfim, de  cuidar de si própria. Mas voltando ao assunto, filho único, sofre uma superproteção exagerada, que acaba por sufocando o amor entre pais e filhos, às vezes, acaba por ser destrutível. Então quando começamos a crescer, a ir para a escola, conviver com outras pessoas, vemos pela primeira vez na vida, outros sistemas existentes na relação entre pais e filhos. E daí podemos traçar uma comparação, ver as diferenças, separar as coisas boas lá existentes, para junto com as coisas boas trazidas de nossa vivência, possamos construir a nossa própria relação de pais e filho no futuros, sem aqueles vícios que consideramos prejudicial, com muito amor e carinho. A idade de conhecimento próprio varia de pessoa para pessoa, umas antes, outras mais tarde, mas todas independentemente da idade que se encontrarem irão considerar seus pais uns chatos, uns quadrados (é assim que chamávamos nossos pais na minha adolescência). Para se dar conta, lá no futuro, de que na maioria das vezes, eles estavam certos. Quando após os primeiros anos escolares, lá por volta dos anos intermediários, 7ª/8ª série, por exemplo, vem a adolescência, que é uma fase na vida da gente em que há muitas perguntas, mas nenhuma resposta. Por que minha mãe me trata desse jeito? Por que o pai não escuta os meus problemas? Daí começam os pequenos conflitos, que se não forem bem trabalhados, se converterão em conflitos de grandes proporções. O adolescente não tem para onde ir, não tem para onde fugir, se ele pensa em sair de casa, logo pensa, para onde eu vou? Para a rua? O que vou comer? Onde irei dormir? Nas primeiras vezes se pensa em ficarmos na casa de algum parente, sendo a casa dos avós a primeira da lista, logo após vem a casa dos tios, depois dos amigos, colegas, e etc. Com muita sorte, o adolescente, não se meterá em encrencas ou coisas que o valham.  Vemos na nossa própria casa a deflagração de uma guerra sem fim. Muitas vezes somente com três pessoas dentro de casa, e ninguém se entendendo. As brigas começam de manhã, logo ao sair da cama, se elastecem ao longo do dia, e, entram noite a dentro sem parar.  É briga dos pais entre si, entre o pai e os filhos ou entre a mãe e os filhos.  Mãe é mãe já dizia o poeta, ou seria o profeta? Pois é, mãe é uma só, mas como dura...!!! Além de nos amamentarmos logo após o nosso nascimento, de dar banho, de trocar as fraldas etc, parece que esse modelo, elas carregam para o resto da vida, irão sempre nos ver como bebês!!! Jamais verão que nós crescemos, que constituímos família, ou que sejamos pais também.  Agora o que não é necessário é que fiquem o tempo todo nos importunando, seja para levantar da cama, seja para escovar os dentes, para tomar café da manhã, para nos arrumarmos para ir para a escola, na hora do almoço, na hora da janta, na hora dormir etc. Cresci convivendo com discussões sem fim, e por nada que valesse a pena. Posso citar as vezes em que eu queria ficar sozinho em casa, aos domingos, e meus pais iam até outra cidade, distante cerca de 50 km. Queria fazer minha própria comida, fritar os meus próprios bifes, cozinhar o meu próprio arroz etc. Daí minha mãe dizia no sábado anterior: - Amanhã iremos a Canoas, você vai junto? E, eu dizia que não queria, pois queria ficar sozinho, faria o meu almoço e após iria jogar bola com meus amigos. Sendo o que ela retrucava: - Tu não gosta mais da mãe meu filho? O que eu fiz para você? Essas coisas me irritavam e eu aumentava o volume de  minha voz, e dessa vez era meu pai que intervia, aos berros ele dizia que eu iria junto sim, queira ou não queira, pois se eu morava embaixo do teto deles, então eu tinha que respeitar a vontade deles. Então ia tomar banho chorando, me arrumava e daí entrava no carro, sentava no banco de trás, levava um rádio grande onde eu podia localizar música mais facilmente, chegávamos ao nosso destino, e minha mãe me recomendava: - Quando chegar lá, beija a tia, o tio etc. Daí eu dizia para se catar, e de novo meu pai intervia, e novamente estamos brigando. Brincava com meu primo, tínhamos que buscar umas 40 vezes cervejas no armazém da esquina, vinha a janta, e,, bem depois, é que voltávamos para  casa. Isso era um domingo e o outro também, detalhe, eu tinha 16 anos, até que um domingo eu disse que não iria, então minha mãe armou o circo de novo, contando que ela conseguiria fazer com que a força motivadora de meu pai, me fizesse desistir da ideia de ficar. Mas resolvi dar um basta desta vez, de qualquer forma ela fez o almoço ainda no sábado. Fiquei nesse dia, fazendo hora na cama, até que eu ouvisse o barulho do carro saindo, mas dessa vez eles se demoraram para sair, saíam e voltavam, saíam e voltavam até que foram em definitivo. Até hoje não faço a menor ideia do que eles queriam com essa atitude. Vieram vários fins de semana, alguns, quando eu achava por bem de ir, eu ia, outros ficava. Um dia a mãe falou que ela tinha que trabalhar dobrado no sábado pois tinha que deixar meu almoço pronto, daí eu falei que não precisava, na verdade eu não queria comer mais a comida dela, eu queria fazer a minha própria, não gostava dos temperos, sei lá, inventei qualquer coisa, e de novo, lá estava meu pai, gritando aos berros comigo, que quem eu achava que eu era, para determinar isso ou aquilo. Mas eu não queria determinar nada pelo amor de Deus!  Eu queria simplesmente fazer o meu próprio almoço, ora bolas! Após muitos fins de semana de briga por esse motivo, finalmente conseguia ficar sozinho em casa, nos dias de domingo, de fazer meu próprio almoço, de ir jogar futebol de mesa com meus amigos, ou de jogar bola na pracinha. Era uma festa. Festa essa que era quebrada quando meus pais chegavam, pois, lembra-se que eu mencionava que nós só voltávamos após o jantar? Pois é, eles vinham jantar em casa!! Mas eu pensava que a perfeição não existia, mas sim, eu via a perfeição na casa dos outros. Muitas vezes chorei na casa de amigo meu, que moravam em uma casinha muito simples, eram cinco pessoas, os pais e três irmãos, dois meninos e uma menina, mas nunca vi nenhum grito lá por menor que fosse, e olhe que eu passava muitas horas lá na casa dele. Os estudos do segundo grau começavam a chegar ao fim, eu ainda não tinha me decidido que profissão seguir, mas esse assunto será objeto de outra postagem. Até a gente ganhar nosso próprio salário, tudo é muito difícil, mas logo em seguida, a coisa não muda tão fácil, não, ledo engano daqueles que pensam ao contrário. Lembro-me que quando eu cheguei em casa, após receber meu primeiro salário, comprei uma televisão nova, grande, moderna para época, nossa primeira televisão colorida, até hoje lembro-me do valor, R$2.001,00, não sei qual o nome da moeda naquela época, mas o valor era 2001. O meu pai chamou minha mãe para ver a tv nova, minha mãe a princípio relutou em vir ver, após tirarmos da caixa, ela chegou sem nada comentar se era bonita ou feia, e lascou: - É daquelas pequena né? Meu pai retrucou, mas nem de perto teve a reação quando gritava comigo. Eu chorava, dizia que ela não dava nenhum valor para minha primeira compra, daí era ela quem chorava, e daí sim, veio meu pai e de novo, agora sim, aos berros,  o que eu estava fazendo com minha mãe, que só quer o meu bem, etc. Para minha mãe eu nunca precisaria ter trabalhado, pois ela me sustentaria até quando morresse, ela queria que eu ficasse debaixo da saia dela o resto da vida, que eu nunca, jamais tivesse vida própria, pensamento próprio etc, dinheiro próprio, pois daí eu poderia "fugir" de casa. Isso me sufocava, acabei por desenvolver pressão alta, que controlo até os dias de hoje, já fiz tratamento com psiquiatra, com psicólogos, casei e vim parar 4000 km longe dela.  A primeira regra que quero aconselhar a quem ler essas linhas é a de que jamais busquem um casamento, para fugir da casa de seus pais, pois vocês estarão fechando um buraco, com a terra que estão tirando do outro buraco que estão abrindo. Não tenham pressa, a coisa uma hora irá dar certo, sei que é difícil, passei por isso, mas com muita oração, e isso eu fiz muito, confesso,  chegarão lá. Muita persistência, muita luta. Fé em um  Deus maravilhoso que pode nos proteger desses pequenos problemas para que eles não se tornem grandes demais a ponto de não ter mais conserto. Se não conseguirem ir para a casa dos avós, que vão para a casa de tios, uma coisa é certa, é a de sempre ficar em casa de alguém da família, um dia ou dois às vezes até mais, é claro que sempre deve-se deixar bem claro para onde estaremos indo. Pois sozinhos, conseguiremos refletir melhor sobre as coisas saindo do campo de guerra. Os amigos também devem ser utilizados com essa finalidade, mas eles nunca irão te ajudar, pois eles também moram com os pais deles, e os pais deles não irão se conflitar com os seus. Converse com o Senhor Jesus. Ouça o que ele tem para te falar. Procure um Padre, um Pastor, quem sabe alguém, algum amigo que tenha uma tia, ou vizinha psicóloga, às vezes tem no colégio, não deixe de lavar ao conhecimento de outras pessoas, seja na escola, seja na igreja, seja no serviço, pois eles, ou a grande maioria deles irá dar bons conselhos, colha-os todos com muito carinho, separe para você somente aqueles que elevarem o teu moral. Isso eu digo, porque nunca tive essas dicas, na minha adolescência. Se as tivesse tido, talvez eu hoje não teria esses problemas de pressão alta, pois eu era como uma panela de pressão que se eu explodisse, explodiria eu mesmo, não tinha ninguém com que dividir minhas angústias, minhas dúvidas, enfim, meus problemas. Quando se é adoslecente  a verdade é que não sabemos absolutamente de nada e achamos que sabemos de tudo. Os conflitos, as brigas, as discussões entre pais e filhos são comuns, a maneira com que somos moldados também. O meio ambiente no qual vivemos, junto de nossos pais, faz com que reproduzimos o mesmo sistema no qual vivíamos.  Então, o que acontece hoje em minha vida é que esses conflitos tidos lá na infância, na adolescência até hoje me perturbam como se fossem fantasmas, às vezes discuto rispidamente, depois de algum tempo, vejo que aquela discussão, não tem o porquê de existir, então peço perdão, e fica tudo bem! Já melhorei bastante, mas ainda  há muito que melhorar, sou consciente disso. Para as pessoas que tem conflito em seus relacionamentos como namoro, noivado e até casamento, aconselho a conhecer mais sobre o passado dessa pessoa, não o passado em si, mas muito mais profundo, que veja o ambiente em que essa pessoa foi educada, pois o ambiente molda o ser dessas pessoas. Então, se uma pessoa viu seu pai beber e bater em sua mãe ou de trair descaradamente, ou de mentir, etc, e essa mãe sempre voltar e aguentar isso até se separarem, e depois essa pessoa quando for marido fazer a mesma coisa, de enganar sua namorada, pense, não é porque  a pessoa quer simplesmente, mas isso vem de um tempo em que ela aprendeu ser assim. Até hoje me chateia quando uma pessoa diz até logo, e volta mais umas duas ou três vezes para se despedir, isso me reporta a minha mãe quando saía aos domingos, isso até hoje me incomoda, mas quem sabe, essa situação não incomoda quem faz isso para mim, pois a realidade que essa outra pessoa viveu, é diferente da minha, quem sabe quando ela saía, ela voltava como mostra de seu amor e carinho com seus pais, de não querer se separar nem por alguns instantes, então ela vai e volta, vai e volta demonstrando que nos ama e que não quer sair de perto, e isso, às vezes não é corretamente interpretado por mim, fazendo com que eu pense que se trata de uma perseguição, de uma marcação em cima , que não dá chance nem para eu poder respirar. Note que a diferença de criação faz com que tenhamos atitudes diferentes, quando aquela pessoa nos liga toda hora, fica no nosso pé, e quer ficar o tempo todo perto de nós, não é porque quer que sejamos seu escravo, mas está dizendo não somente com palavras, mas com atitude que: - Eu não sei viver sem você, ora bolas! Em uma palestra do Dr. Lair Ribeiro, este mencionou o caso de casais que passam a fazer terapia por não se respeitarem um ao outro, e quando chegam lá na terapia, ficam em um círculo onde estão postados os outros casais, são questionados pelo terapeuta: - Para você (pergunta ao noivo, ou marido) o que significa respeito?  Daí ele responde:   - Respeito para mim, é como era lá em casa, quando alguém falava com você, tinha que baixar a cabeça!  - Muito bem! Responde o terapeuta, e daí passa a mesma pergunta para a noiva ou esposa, e esta lhe responde: - Respeito para mim, é como era lá em casa, quando alguém falava com você, você tinha que olhar nos olhos dela, olho no olho. Será que esse relacionamento irá dar certo? É claro que não! Então, muita conversa ajudará com que as pessoas ou seja, o casal, encontrem um denominador comum, e assim, não cometam os mesmos erros de seus pais. Que essas linhas possam servir de um norte para a solução de alguns problemas familiares os quais iremos passar de um jeito ou de outro. Então devemos conhecer o nosso passado,  para entender o nosso presente e assim construir o nosso futuro. Pense nisso, até a próxima postagem. Um abraço.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

QUANTAS VEZES DEVEMOS PERDOAR ALGUÉM? SETE? SETENTA?

A pergunta não é nova, para dizer a verdade já faz uns 2000 anos, que ela foi feita. Mas até hoje, vez por outra, novamente nos fazemos a mesma pergunta. O Mestre Jesus nos ensinou que não devemos perdoar nem 7 vezes, nem 70 vezes, mas sim 70 x 7, ao nosso irmão. Tenho um outro pensamento, mas não contrário,  a respeito disso, pois vejo que a palavra perdoar é um verbo de ação, qual ação? A ação de perdoar, pois quem perdoa, perdoa alguém, por alguma coisa. Então, uma pessoa vem te pedir perdão, mesmo que implicitamente, e você perdoa! E não importa quantas vezes ela te pedir perdão, que seja as 70x7 vezes. É simples assim! Mas o fato onde eu quero chegar é que a pessoa tem que manifestar a vontade de ser perdoada, não se pode perdoar quem não pede perdão. Isso é um pensamento meu. Afirmo isso, e como exemplo cito a passagem da Bíblia, mais especificamente o Capítulo 23, versículos 39-43, do Livro de Lucas, que diz: "E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso". Então, vejo que um dos malfeitores crucificado junto com Jesus, se arrependeu, e pediu perdão implicitamente quando diz: "Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino".  O que foi prontamente atendido, ou seja, perdoado, naquele mesmo instante, como se pode observar na resposta de Jesus: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso". Não há nenhuma menção, em qualquer parte da Bíblia, informando se o outro malfeitor, aquele que blasfemou e não se arrependeu dos pecados realizados tenha sido perdoado por Jesus.  Mas posso acreditar que ele não tenha sido perdoado pelo Senhor Jesus, pois não pediu perdão, nem se arrependeu. Portanto, temos de perdoar sim, aos nossos irmãos pequeninos, mas somente se estes vierem a verbalizar a palavra perdão, não importando quantas vezes é necessário fazê-lo, creio ainda que a fórmula matemática de Jesus,  70x7=490 em nada tem haver com esses números, podendo chegar a incalculáveis cifras, até mesmo de um milhão de vezes ou mais, ou seja, o que Jesus quis dizer é que não existe um limite máximo para se perdoar um irmão. Apesar de termos pais nesse mundo, creio que mesmo que sejamos filhos ou pais, todos nós somos Filhos de Deus, não quero entrar no mérito se somente são  considerados aqueles que forem batizados, essa questão fica para os teólogos, padres e pastores. Penso que  nosso Pai é Deus, é ele quem nos dá a vida,  bem como que essas outras pessoas que fazem parte de nossa vida, pais e filhos, também são filhos de Deus, então nosso Pai Maior é Deus e esses são nossos irmãos pequeninos. Pois, corremos o risco de ficarmos desapontados em perdoar alguém que não nos pediu perdão, como por exemplo de chegarmos para nosso irmão e dizer:  - Eu te perdoo pelas coisas que você me fizeste! E esse nosso irmão responder: - Mas eu não estou te pedindo perdão, tudo o que eu fiz contra você estava certo e faria de novo! Então meus irmãos, meus irmãozinhos, peçam uns aos outros perdão, se esse for o caso, para que vocês sejam perdoados, não importando quantas vezes tenham que fazer isso. Que Deus abençõe quem ler essas linhas. Até a próxima postagem, um abraço.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O NOVO VELHO MUNDO!

Comprei dia desses, bem, para dizer a verdade já faz mais de ano, o livro entitulado 1001 dias que Abalaram o Mundo. Comprei em primeiro lugar por tinha muitas fotografias e era bem colorido, e a contar pelo volume, que até parece um tijolo, pensei que iria me atualizar em coisas que não sabia, tipo das notícias do outro lado do mundo, ou seja, lá do oriente. O livro é muito bom, excelente, ainda não li tudo, mas fiquei aborrecido não com o conteúdo do livro, mas  por ver retratado ali, o modo como a humanidade vem se desenvolvendo, e fiquei pensativo, porque é que tem que ser assim? Desde o início do mundo que a humanidade vem lutando, guerreando, matando entre si!!! Parece que o Velho Mundo não envelheceu nada nesse Novo Mundo, tudo se modifica, novas culturas aparecem,  outras desaparecem, e as guerras ainda estão aí por toda parte. A única que coisa que muda é a tecnologia de extermínio desenvolvida para que seres humanos matem outros serem humanos, e as justificativas são várias, em uma determinada época é por questões religiosas, outras, para ampliação das fronteiras de reinos, países, outras referem-se a questões raciais. Tecnologia essa em que se pregam ser armas inteligentes, a meu ver, se fossem inteligentes não matavam. Em suma como está escrito no Livro de Eclesiastes, debaixo do Sol não há nada de novidade. Isso já era uma realidade naquela época em que foi escrito, e ainda o é nos  dias de hoje. Por que motivo a humanidade vem se matando de geração após geração? Inveja? Cobiça? Vaidade? Sei  lá, talvez um pouco de tudo isso. A vida é o bem mais precioso que se pode ter, não há riqueza no mundo capaz de comprar uma vida, ou seja, se uma pessoa morre, nem todo o dinheiro do mundo a trará de volta. Existe um genocídio desenfreado, sem propósito nenhum. Desde os primórdios dos tempos são gastos valores incalculáveis de recursos financeiros para desenvolver armas cada vez mais potentes, mísseis teleguiados e intercontinentais, armas nucleares, etc. E se ao invéz disso, a humanidade tivesse gasto esses recursos em como curar doenças, salvar vidas etc. Estamos no Século XXI e ainda nem de longe estamos perto da cura, por exemplo, do câncer, às vezes um recua ali, outro acolá, mas em definitivo não há a menor chance para os menos afortunados. O  Ex-Presidente Lula, agora passa por uma série de exames, tratamento, para ver se consegue curar do câncer. O Ex-Vice-Presidente, José de Alencar, lutou muito e não conseguiu vencer a doença, o Leandro da dupla sertaneja Leandro & Leonardo, também não, dentre outros,  que Deus proteja o Ex-Presidente Lula nessa hora difícil. Quantos talentos, quantos cientistas, quantos atores, médicos etc, foram  mortos desde o início da humanidade, e hoje encontram-se enterrados com seus talentos, que jamais irão ser desenvolvidos. Mesmo assim a humanidade, ainda vem se desenvolvendo. Sim, já fomos a Lua e agora planeja-se ir a Marte, mesmo que a viagem dure em torno de um ano, seis meses para ir e seis meses para voltar, mas pergunto, o que se pode fazer em marte? Quantos de nós iremos até lá? Pelo menos a realidade dessas viagens, irão durar, creio eu, bem mais que mil anos. Por que não aplicar esses recursos em algo mais útil como a medicina? O Povo de Deus,  por exemplo, escolhido pela Bíblia, os Judeus, sofreram no passado e sofrem até hoje com guerras. Israel sempre conviveu com guerras, e vive com elas até os dias de hoje. As atrocidades da 2ª Grande Guerra ainda se fazem presentes, quando um Chefe de Estado menos atento, faz referência àquela época, na maioria das vezes invertendo os fatos. O Povo de Israel representam aquele Povo em que os primórdios da humanidade, foi escolhido por Deus, será esse o motivo deles serem tão perseguidos? Os que com eles simpatizam, também corre o risco de se ver em uma  Guerra Santa? Não sei, talvez. Já ouvi dizer que a próxima Guerra Mundial será definitivamente uma questão religiosa. Sejamos todos irmãos. Então noto que  estamos no Novo Velho Mundo. Humanos de todas as nações uní-vos pelo amor da humanidade. Pensem nisso! Até a próxima postagem. Um abraço.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

QUEM CUIDARÁ DOS IDOSOS?

Tenho 47 anos, isso quer dizer que daqui a 13 anos serei considerado idoso, isso em se considerando o  que reza a Lei n. 10.741, de 01.10.2003 - Estatuto do Idoso já definido pelo Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Sinceramente nunca tinha pensado que está tão perto, mas confesso que já venho tomando, ao longo dos últimos anos, algumas medidas capazes de diminuir esse impacto. A princípio penso, o que futuro nos reserva, mas como está escrito na Bíblia: Não te preocupes com o dia de amanhã e sim com o dia de hoje, pois cada dia terá a sua própria preocupação, ou seja, não devemos perder tempo com coisas que pensamos que irão acontecer, pois talvez elas não aconteçam e assim teríamos perdido tempo, se preocupando com coisas que no fim não se concretizaram. Ao longo dos tempos, meus pensamentos, foram evoluindo,  pensava primeiramente, que quando chegasse a velhice, não deveria depender de recursos principalmente financeiros de filhos. Com conhecimento adquirido de outras pessoas, que diga-se de passagem, já idosas, pois muito me vali dos ensinamentos dessas pessoas mais experientes, fazendo com que a experiências delas pudessem me ajudar, e posso afirmar que sim, que me ajudaram a ampliar meus conceitos, em primeiro lugar não depender dos filhos e em segundo não depender do INSS. Essa relação com idosos, vem desde minha infância, na qual vivi, juntamente com meus pais, em uma fazenda em Belém Novo, bairro distante da capital Porto Alegre/RS, onde fui criado sozinho, por ser filho único, não tinha ninguém para brincar, então a minha brincadeira era estudar ou conversar com pessoas mais idosas. Vejo com tristeza a maneira com que os filhos atuais tratam seus pais, sem amor, sem carinho, com uma frieza incomparável. Converso com meus amigos aqui de Rondônia dizendo  que lá no Sul, está acontecendo o que podemos chamar de apocalipse familiar. A Bíblia menciona que, nos fins dos tempos, o amor de muitos esfriará, filhos se levantarão contra pais e pais contra filhos, etc. É o que se vê, nos dias de hoje, ainda que estejamos muito longe dos fins dos tempos. Mas retomando o assunto, lá no Sul, e quando me refiro ao Sul, não necessariamente quer dizer o Sul do Brasil, mas já vale, em alguns casos, de Cuiabá/MT para baixo, acontece a seguinte situação: O rapaz começa a namorar com uma moça, após vira, noivado, e em seguida ocorre o casamento, o casal então tem um filho ou uma filha,  e esse ser tão pequenininho requer cuidados, sejam de alimentação, troca de fraldas,  remédios, médicos etc, fazendo com que muitas vezes se perca noites inteira de sono para podermos cuidar deles, e no outro dia, termos que sair para trabalhar para obter o pão de cada dia, com sono pois não dormimos direito uma, duas ou várias noites seguidas, afinal nada nesse mundo cai do céu. Tempos depois, aquele ser, cresce, entra na escola, na faculdade, etc, e encontra a sua outra cara-metade também, e diferente dos tempos em que viviam nossos pais, agora chegam e perguntam a seus pais, se podem casar e ir morar numa pecinha da casa lá nos fundos, ou naquele pequeno quarto das bagunças. Então ocorre a concordância dos pais, afinal os dias de hoje estão muito difíceis para que as pessoas casem e já comecem a andar por si mesmas, sendo necessário que tenham uma ajuda, logo no início de suas vidas, como pessoas casadas. Daí pela ordem natural das coisas, um dos pais vem a falecer, digamos a mãe, então aquele que sobrou, o pai, chega para aquela filha ou filho, e diz que agora está sozinho, e o quarto de casal é muito grande para ele, então que daqui para frente eles troquem de quarto, ou seja, o pai vai para aquele quarto menor, e seu filho ou filha juntamente com seu cônjuge vai para o quarto de seu pai.  Assim, faz com que ocorra uma mudança de papéis, o vovô, dentro de sua própria casa, o vovô vai para o quartinho, isso se traduz que não é ele mais quem mandará na casa daqui para frente, sendo considerado por todos como um estorvo.  E assim é feito, anos depois, aquele filho ou filha juntamente com seu companheiro, também passam a ser pais, e vem um netinho ou netinha. Tudo vai às  mil maravilhas até quando o vovô está na sala, sentado em sua cadeira favorita, assistindo ao telejornal, e daí chega para ele seu netinho e troca de canal para ver seu programa, daí o vovô pede para o netinho  para que não troque de canal, o que é repelido por aquele, dizendo que o vovô está incomodando. Pois bem, dali há algum tempo, aquela filha ou filho, que quando era bem bebezinho, fez com que perdêssemos nossas noites e noites de sono, seja trocando fraldas, seja dando mamadeira etc, chega para o pai e iludindo-o lhe diz: "pai, nós trabalhamos fora durante o dia todo, se der alguma coisa em você, como por  exemplo, um ataque cardíaco, você está morto, deixa eu te falar, lá no asilo, você terá pessoas de sua mesma idade, vocês jogarão cartas, dominó, xadrez todos os dias, conversará com outras pessoas, além é claro de lá existir muitas enfermeiras que lhe cuidarão como se fosse nós, lhe administrando os seus remédios etc, é claro que tem que me passar uma procuração para receber sua aposentadoria e sua pensão. Daí colocam aquele idoso lá no asilo, e nunca mais aparecem, deixando-o lá apodrecendo até sua morte. Nunca mais irão lá visitar, nem em dias dos pais, nem em dias das mães, nem em aniversário, nem em natais. Mas o que acontece é que temos que trabalhar durante a vida toda para não chegarmos a essa desgraça, ou seja, nunca depender de filho. Então, que tenhamos a nossa própria casa, que até possamos ajudar nossos filhos a terem a sua própria, mas jamais cair nessa armadilha acima relatada. Vemos  cenas horripilantes em que filhas ou filhos assassinam seus próprios pais para ficar com seus bens. Como relatei logo acima essa era a minha primeira situação a ser evitada. Outra é com relação ao INSS, que sejamos capazes de construirmos uma boa estrutura financeira, para que possamos ter acessos a planos de saúde, para assim evitarmos de uma vez por todas a dependência do INSS. Aqui em Rondônia acontece, segundo relatos de meus amigos, o seguinte: Um fazendeiro mora na fazenda, os filhos foram para a cidade e lá moram para ficar mais perto dos estudos, das faculdades, acabam casando por lá, e nunca vão para a fazenda, às vezes nem sabe onde fica, tanto é que nem sabem distinguir um boi de uma vaca. Com o passar dos anos, o fazendeiro, já bem mais de 60 anos, começa a vender alguns bois para fazer um turismo pela região nordeste, por exemplo, daí os filhos dele, vão na Justiça e interditam o seu pai, com a justificativa descarada de que ele está vendendo os nossos bens!!! Como diz aquele jornalista: Isso é uma vergonha! A capacidade do ser humano em fazer o que é errado é muito grande, e de fazer o que é certo, é muito pequena. A Justiça nem pensará duas vezes, e logo os bens do fazendeiro que ele adquiriu com seu suor, acordando bem cedo, trabalhando muito para dar condições para que seus filhos estudassem e fossem ser alguma coisa na vida, agora sem esforço nenhum, passam às mãos de seus filhos, eles é que estão agora no controle da situação, eles sim, podem vender, e se desfazer de toda aquela estrutura que seu pai construiu, a seu bel prazer. Por essas razões, o futuro, talvez não nos seja tão favorável, mas o que quero deixar aqui resgistrado é que tenhamos a consciência desses acontecimentos para assim podermos nos preparar de uma maneira ou de outra, se não conseguirmos evitá-la, então que pelo menos amenizemos essa tragédia. Meus pais me ajudaram a que eu conseguisse a obter meus próprios bens, pagaram talvez um ano de faculdade, e depois então passei no concurso e me mantive, e venho me mantendo até os dias de hoje. O que é de meu pai é de meu pai, ele conseguiu com o suor dele, eu vou fazer a minha história, eu vou conquistar as minhas coisas, sem depender de ninguém, a não ser de Deus, que Ele me dê forças e inteligência para poder estar preparado para o dia de amanhã. Creio ainda de que os filhos tem que conquistar aquilo que seus pais conquistaram e mais um pouco, e assim sucessivamente pelas gerações seguintes. Não concordo com filhos que pensam que é dever dos pais em dar de tudo, seja carro, estudos, casas etc, eles, os pais, deveriam auxiliar para que seus filhos se formassem com esse intuito, de conquistar o lugar deles ao sol, e de não somente ficar na sombra. Esses filhos ficam de olho às vezes até mesmo em esmolas, em migalhas, e, baseados nessas migalhas nunca pensam em trabalhar, muito menos em estudar. Se uma pessoa tem sucesso e também o queremos, então que façamos as mesmas coisas que essa pessoa fez, e assim teremos o que essa pessoa tem, é tão simples! Se uma pessoa de sucesso estudou muito para chegar onde chegou, então que estudemos muito para  chegar onde ela chegou, se uma pessoa trabalhou muito, então que trabalhemos muito, se muito poupou, então que poupe também e etc. Já fui muito em bailes da terceira idade, não para namorar, mas para sentir como é estar com aquela idade, e para minha surpresa me agradei do que eu vi, observei a existência de pessoas velhas mas jovens, ou seja, velhas na idade, mas jovens no espírito, muitas dessas pessoas nem aparentam a idade cronológica que tem, elas fazem uma corrente de amizade, e até mesmo comemoram seus aniversários nesses lugares, levando bolo, para comer  com os amigos, dançam, cantam, se divertem, se as pessoas pensam que a terceira idade é o fim, estão muito enganadas é o começo de tudo, da liberdade, sem estress de ter que trabalhar no outro dia, de cumprir horários, de ter que aguentar o mal humor do patrão, somente pensam agora em viajar, se divertir, conhecer outras pessoas, outros lugares, que talvez os jovens de hoje nunca venham a conhecer, a não ser pela internet, no caso deles não buscarem seu próprio lugar ao sol. Além disso, penso também, mas essa idéia ainda não amadureceu em minha cabeça, de fazer o meu próprio asilo, ou seja, eu mesmo organizar junto com outros dois ou três amigos, da mesma idade, mesma condição financeira, para comprarmos um apartamento, e contratarmos uma empregada, ou enfermeira, como se fosse uma república, é uma situação que já acontece com alguns amigos lá no Sul. Mas creio ser bem viável. Então concluindo, para ter uma ótima terceira idade: 1)não depender de filhos; 2)não depender do INSS; 3)fazer um pé de meia para viagens; 4)ir a bailes da terceira idade, isso deve ser uma constante; 4)ajudar os filhos para que eles façam o seu próprio caminho; 5)para os filhos, observar a máxima: quem casa, quer casa. Viemos para esse mundo para sermos felizes, a vida é simples, mas infelizmente algumas pessoas tratam de dificultá-la, por uma ganância desenfreada ou seja por qualquer outro motivo. Pensem nisso! Até a próxima postagem! Um abraço.