ENCONTROS E DESENCONTROS EM JOÃO PESSOA-PB

http://www.mensagenscomamor.com/cartas-de-amizade

Sempre tive facilidades em fazer amizades, portanto jamais pensei que se tornariam impossíveis de serem feitas utilizando os recursos tecnológicos então existentes. A história que irei relatar aconteceu durante a semana passada aqui em João Pessoa-PB. Tenho dos facebooks, um com 5000 amigos e outro em via de completar também essa marca. Perguntam-me, principalmente as mulheres, se sou casado, sim, respondo que sou casado, então invariavelmente me vem com a segunda pergunta clássica: - Por que você tem dois facebooks? Isso não é uma pergunta, isso é uma verdadeira inquisição, uma sessão de interrogatórios forçados como aqueles na Polícia Federal em que Lula prestou dias desses. Até parece que fazem parte da comissão da verdade do Congresso Nacional, mas na verdade fazem parte da comissão da especulação da vida dos outros, que mesmo sem saber o que se trata, julgam como se juízes fosse. Tudo isso na verdade quer dizer o seguinte: - Você tem dois facebooks para enganar tua esposa ou noiva ou namorada etc. Mas não se observa o limite de amizades no facebook ao qual estamos atrelados.

   

http://jumeninadosolhosdedeus.blogspot.com.br/2013/10/o-valor-de-uma-amizade.html

Pode ser até que muitas pessoas tem dois facebooks, um  "oficial" o qual é mais público e menos particular e outro "nem tanto". O facebook "nem tanto" seria aquele para uso de maneira menos pública e mais particular coisas de encontros extramatrimoniais etc. Porém esse não é o meu caso. Para divulgação do meu blog tenho que ter pessoas que o leem, para que leem tenho que divulgá-los, para divulgá-los tenho que ter muitos amigos e finalmente para ter muitos amigos, tenho que adicionar e enviar solicitações de amizades a diversas pessoas. Já fiquei por mais de 30 dias sem poder uma única amizade, pois fiz amizade com pessoas as quais nunca tinha visto. Todavia, hoje, todos os quase 10.000 adicionados são meus amigos virtuais. E posso afirmar que alguns deles é como se fosse amigo real mesmo de poder contar com ajuda de sugestões, conselhos, e até mesmo de eu próprio fazer-me valer dessa ferramenta para distração como se fosse uma terapia, de desligamento momentâneo dos problemas que me circundam. Confesso que sempre nas vezes que solicitei ajuda em alguma conversa com alguém, sempre houveram palavras sábias as quais me levaram a solução e outras me levaram a resignação sendo que de uma forma ou de outra me senti aliviado com o problema pelo qual estava passando naquele exato momento. Entretanto, nada se compara como uma conversa pessoalmente, com um amigo real, de carne e osso estando bem ali na nossa frente, olho no olho, na mesa de um restaurante, de um bar, num banco de praça, enfim em qualquer lugar. Tive experiências boas com umas certas pessoas e outras nem tanto. Teve por exemplo uma amiga em comum com minha esposa. Não lembro-me qual o seu nome agora e também não me interessa. Vou chamá-la por Lilica. 

  

http://www.faithgirlz.com.br/index.php/minha-amiga-fala-mal-de-mim-pelas-costas/

Pois bem, Lilica é uma amiga de minha esposa a qual esta lá adicionada como amiga no facebook dela. Faz dez anos que venho de férias para João Pessoa-PB, em todos esses anos nunca fiz amizade. Minha rotina é da casa de meus sogros para a praia e vice-versa. Esse ano de 2016 tive esse pensamento de fazer amizades, quero finalmente conhecer ou melhor, transformar os meus amigos virtuais em amigos reais. Desde Porto Velho-RO venho fazendo amizades pelo facebooks de pessoas que moram aqui em João Pessoa-PB. Para começar e não ter qualquer problema, relacionei os amigos de minha esposa que vivem em João Pessoa-PB e também enviei pedidos a eles  para que aceitassem minha amizade. Teve uma, essa Lilica por exemplo, a qual eu tinha apenas 02 horas para conhecê-la pessoalmente. Pois, estava tratando de questões patrimoniais, e enquanto esperava para assinar um contrato, eu tinha 02 horas sobrando. Então, entrei numa lan house e para minha surpresa a Lilica estava on line e sabia que morava naquelas intermediações, então solicitei-lhe que se pudesse me atender eu estaria disponível, então após sua resposta afirmativa, eu fiquei esperançoso em conhecer pessoalmente minha amiga virtual. Sabe aquela expectativa de ver alguém a qual queremos conhecer? É isso. Então roguei-lhe que me informasse o nome da rua e o número do imóvel para eu ir ao seu encontro. E o diálogo foi mais ou menos assim com a resposta dela: - É facil! Tem o Pinto no balde! Pinto no balde????? Pensei! - Não, amiga, eu quero o nome da rua e o número. Repetindo o que já tinha solicitado pois poderia ser que ela não tinha visto. Mas ela insistiu: - É assim, tem um cajueiro tem umas lojas, eu sou amiga de fulana, de sicrana. Mas afinal o que ela esta falando??????? 

  

https://twitter.com/pintonobalde

 De nada adiantou implorar para que fornecesse o endereço correto como eu havia solicitado. Então, desisti. Pensei, se não quer se tornar minha amiga real, tudo bem, então não será também mais minha amiga virtual, e acabei excluindo-a do meu círculo de amizades. Como é que pode? Uma pessoa dificultar uma coisa assim tão fácil? Vamos supor que fosse ao contrário! Vamos supor que ela, Lilica, fosse para Porto Velho-RO e me perguntasse qual o meu endereço. E eu dissesse o seguinte: - É muito fácil, aqui tem um aeroporto com taxis na porta, tem várias lojas lá dentro, conheço o Itamar dono de uma loja!!!!!!???? E daí? O que isso queria dizer???  Com essas informações seria ela capaz de me encontrar em Porto Velho-RO???? Claro que não! Mas como tem gente assim. Por favor. Agora tenho muitos amigos que já me disseram que quando chegasse em Porto Alegre-RS, Canos-RS ou Capão da Canoa-RS, gostariam de me conhecer pessoalmente. Isso é muito gratificante para mim. Selaria uma amizade virtual transformando-a em real. Bem, teve nessa mesma oportunidade, no momento em que tinha 02 horas de sobra, ao falar com umas pessoas nas quais faziam pregação da palavra de Deus da Igreja Testemunha de Jeová, uma delas me reconheceu como sendo seu amigo virtual do facebook. 

      

http://portalcorreio.uol.com.br/noticias/cidades/conflito/2014/01/16/NWS,234357,4,347,NOTICIAS,2190-JUIZADO-MENORES-POLICIA-REFORCAM-SEGURANCA-SHOPPING-FRUSTRAM-ROLEZINHO.aspx

As outras amigas dela não entendeu quando nos abraçamos como verdadeiros amigos. Isso foi muito importante para mim. Conheci pessoalmente uma amiga virtual. Só isso me basta, me completa. No entanto voltei a ter outra decepção dessa vez mais grave ainda. Tenho uma parente em segundo grau, a qual ainda não conheço. Faz mais de dez anos que quero, que gostaria de conhecer mas até o ano passado ainda não tinha sido possível. Logo, minha expectativa era muito grande para esse encontro ainda mais que se trata de uma pessoa super importante. Só por ser super importante já imaginava que essa missão se tornaria super difícil, mas nunca que fosse impossível. Também, assim como nos casos anteriores, trata-se de uma amiga virtual a qual queria que se tornasse em minha amiga real. Vou chamá-la de Repilica, pois então. Entrei no face e como ela estava on line, enviei-lhe uma mensagem: - Amiga estou aqui em João Pessoa-PB, poderia encontrar você? É só dizer o lugar que eu irei ao seu encontro. A resposta que obtive logo de cara foi: - O que você quer comigo? Olha, vou te contar uma coisa, eu não sabia que eu fala duas línguas, uma entendível e outra super complexa. - Quero conhecer você pessoalmente! - Mas por que motivo você quer falar comigo? - O que você quer falar comigo? De nada adiantou eu dizer que eu era o seu parente que havia mais de dez anos que queria conhecê-la etc. 

http://www.ziraldo.com/livros/tiateamo.htm

 Ela simplesmente criou uma barreira intransponível. Não podia acreditar que se trataria de mais uma amizade real que fracassaria. As desculpas eram as mais inacreditáveis possíveis. Reuniões, encontros, palestras, seminários etc, mas nada disso me abalava. E continuava: - Então depois da reunião?  Sendo que devido a muita insistência, finalmente a tal reunião acabou. Concomitante a reunião ela teclava comigo, logo cheguei a imaginar que ela estava em reunião comigo mesmo. Consegui obter uma resposta afirmativa para que meu sonho de dez anos se concretizasse. Foi aos poucos fornecendo um local para nos encontrar. Seria só para me ver e depois ia cada um para a sua casa. Eu estava na lan house do Shopping Tambiá. Meu coração batia num ritmo acelerado, era muita emoção! Após dez anos eu estava há poucos minutos de conhecer uma parente a qual não conhecia pessoalmente. Coloquei até mais então, ela também escreveu até mais na mensagem do face. Endereço anotado, parti para o seu encontro. Peguei um taxi no Tambiá. - Qual o endereço moço? Perguntou-me o motorista. - Respondi deixa eu ver, ah sim, aqui esta: - O senhor vai no sentido centro-Mangabeira, lá terá um mercado bem grande, na frente do outro lado da rua tem dois postos de gasolina, perto de uma madeireira, e ao lado do posto um restaurante. O meu foco seria esse restaurante. 

   

http://www.cchla.ufpb.br/3congressosmdq/conheca-joao-pessoa-pb/

O motorista disse que sabia onde era. E para lá fomos nós. A hora estipulada seria 18h30min. Havia muito trânsito, hora do rusch, engarrafamentos quilométricos em razão das faculdades Unipe, UFBP etc. Eram 18 horas tinha quase a certeza de que não chegaria a tempo. Pedi para o motorista fazer alguma coisa pois essa uma amizade importantíssima e não queria chegar atrasado a ponto de quando chegasse por lá, ela já tivesse ido embora. Juntamente com o endereço ela havia fornecido o telefone o qual anotei como segurança, uma vez que não uso celular pelo medo de assalto. Pensei em levar flores ou coisa parecido, afinal era a minha tia. Ao chegar ao local, paguei o motorista e corri para o tal restaurante. Tinha diversas pessoas lá sentadas. Como não a conhecia, imaginei que poderia dela ter chegado antes de mim, então fui em uma a uma das mesas para ver se se tratava de minha tia: - Você é Repilica? -Não! Outra. - Não! E mais outra. - Não! Tudo bem. Ainda eram 18h35min ela iria chegar dentro de mais alguns minutos, me acalmei. Fiquei conversando com um senhor que estava sozinho em uma das mesas do restaurante. O papo estava bom. Até me esqueci do horário. Quando me dei por conta já eram 19h30min, exatamente uma hora a mais daquela que ela me disse que me aguardaria ali naquele lugar. Até então eu estava calmo. Tinha a minha frente uma avenida bem movimentada dos dois lados. Essa calma foi embora quando o homem, dono do restaurante me disse que iria fechar o estabelecimento. A calma além de ter ido embora foi dando lugar ao desespero ao ser informado que alguns metros à frente daquele lugar tratava-se de uma zona perigosa sujeita a assaltos à mão armada. Gelei. 

  

https://www.youtube.com/watch?v=GP2Vr4nQWM8

Havia embaixo de um coqueiro, um carro com dois sujeitos suspeitos que não paravam de me olhar. Daí, lembrei-me que havia anotado o seu telefone. -Ufa, estou salvo, pensei! Como não carrego o celular comigo, solicitei ao dono do restaurante fazer aquela ligação para mim. Ele me disse que era da TIM e da TIM ele não tinha como fazer a ligação. Corri então, até um dos postos de combustíveis que ela havia me informado. Solicitei ao frentista, após explicação de meu problema, que fizesse a ligação para mim. Porém, ele também negou dizendo que não tinha crédito nem bônus. Voltei minha atenção para uma mocinha frentista. Ela me respondeu que também não tinha crédito e que não faria caso de ligar para TIM caso tivesse. Como existe muitas pessoas boas nesse mundo, ela resolveu colocar crédito, o qual eu paguei para fazer apenas uma ligação. Finalmente o celular acusava que a chamada estava em andamento. 

http://www.babylife.me/book/album/4902/agora-posso-dizer-q-sou-tia-avo-rs-nossa-parece-mentira-mas-quem-diria-sobrinha-vc-ter-um-bb-primeiro-que-eu-rsr

Minha tia atendeu. - Onde você esta? - Cheguei aqui às 18h35min, você não estava, já estão fechando o restaurante e esta meio perigoso aqui.Ela respondeu: - Você não a mensagem do face que te mandei? Como assim eu não vi a mensagem do face? A última mensagem foi até mais! Depois do até mais, sai da lan house. Não existe a menor possibilidade de se carregar um computador com CPU, tela, nobreak, teclado, mouse da lan house, e ainda que existisse onde eu ligaria a tomada? Onde iria ter internet? Era uma pergunta totalmente sem uma resposta adequada! Aquela que "se eu não tinha visto a mensagem que tinha me enviado pelo face"!!!!!! Pois é, aconteceu um acidente e não poderei ir até aí! Sim, tudo bem. Entendi. Desliguei. E agora? Onde eu estava? Como sairia dali? Como pegaria um taxi? Não tinha nem ponto por perto! Começava outra fase desse verdadeiro programa de índio, a de sair o mais rápido possível daquele lugar, antes que fechassem também o posto. Fui para perto da avenida mas não passava nenhum taxi. Os poucos que passavam tinham clientes. E pelo jeito, nenhum estava preocupado comigo, pois vendo que eu estava ali acenando para que eles parassem, bem que poderiam fazer uma chamada pelo rádio deles para me enviar um taxi. Retornei para o posto. 

http://www.ecrau.com/assalto-e-cana/

Então vi um carro sendo abastecido, me aproximei e disse: - Moço o senhor me faz um favor? Expliquei-lhe a minha situação, então solicitei uma carona até um ponto de taxi próximo. Mas a resposta foi negativa. - Minha esposa e meu filho estão ai, e ela não goste que eu dê carona etc. Sim, eu entendo, posso ser um bandido! Fui para outro que estava abastecendo e a resposta foi praticamente a mesma. Porém esse outro viu um taxi ali nas imediações me mostrou. Sai correndo, com dores nas costas de tanto ficar em pé ali naquele lugar, mas o taxi saiu, gritei, assoviei, quase me atirei na frente do carro, mas ele deve ter pensado que fosse um assalto e se mandou. - Eu sou do bem! Gritei, mas de nada adiantou. Retornei para o posto. Não pensava em mais nada, a não ser uma forma de sair dali. Então foi abastecer uma moto de uma empresa que faz ronda particular nas ruas. Apos explicar a minha situação, solicitei que me enviasse um taxi onde quer que encontrasse um. Ele afirmou que assim procederia. Mas depois disso, mais de 30 minutos havia se passado. Aliás, já passava das 22 horas, praticamente 04 horas a mais da inicialmente marcada para o tal encontro. Outra moto abastecendo. Dessa vez eu estava com meus pensamentos absortos em sair dali. Já tinha tentado de tudo. 

https://www.youtube.com/watch?v=d1dK30yVMVQ

O rapaz da moto após abastecer, muito solícito arrancou rapidamente me dizendo: - Vou conseguir um taxi pra tu!!! Olhei para a moça frentista e ela me confidenciou que pediu a ele para chamar um taxi. Mais uma tentativa fracassada. Até que finalmente apareceu um taxi, estava com cliente, mas logo ficaria vago pois ali tinha uma igreja perto do posto e o taxista tinha ido ali levar uma moça. Após explicar a situação para a moça e o taxista, ela, a moça, me pediu que não ficasse brabo com a minha tia. Entrei no taxi e consegui chegar em casa ainda antes das 23 horas. Tinha sido uma aventura quase sem fim. No outro dia, para minha surpresa, minha tia tinha entrado em contato comigo, afirmando o acidente ocorrido, pedindo mil e uma desculpas e dizendo, pasmem, que morava bem ali perto, coladinho ao posto!!!!! Tem que se ter muita paciência nessas horas. Era afinal a minha tia, a qual fazia mais de dez anos que não a via. Então, ela me disse onde trabalhava e talvez com dor na consciência por ter me deixado ali naquele lugar estranho para mim, sem nenhum amparo, resolveu marcar uma nova data e horário para esse encontro. Com toda a certeza do mundo que essa história jamais se repetiria novamente. Ledo engano. 

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Estava chovendo e muito. Eu tinha ido no centro da cidade, resolver um problema no banco PAN, no calçadão da praça dos Cem Reís, centro de João Pessoa-PB. Hora do encontro. 16h30min, não sei se já notaram, mas sempre tem que ter esses 30 minutos. Peguei novo taxi. Cheguei dessa vez bem antes, pelas 15h. O lugar do seu trabalho era ali no bairro Jaguaribe. Falei com o porteiro do prédio, perguntei por Repilica, mas ele não a conhecia. Indicou-me um setor onde provavelmente eu iria obter a informação correta. Desloquei-me até lá, porém, não sabiam de seu nome: - Repilica? Deixei eu  ver, não, esse nome não trabalha aqui! Tudo bem, pensei. Ainda tenho o número de seu telefone bem aqui. Corri para um orelhão e disquei. Minha expectativa novamente se apoderou de mim, dessa vez vou ver a minha tia, contudo ela não atendeu ao meu telefonema. Liguei novamente mais uma, duas, três vezes. Fui agraciado mais uma vez com a sua ausência a um encontro. Pensei em como eu tinha tanta sorte assim? Minha vontade era de tomar todas em um bar, mas acontece que eu não bebo nada que contenha álcool, mas essa era uma boa hora para começar. Desiludido, enrolei minha bandeira mais uma vez e retirei o meu time de campo, outro taxi e voltei para o centro, ouvi música ao vivo no Tambiá, comi alguns camarões e fui para minha casa. Ao abrir o face, lá estava mais uma vez, pedidos de desculpas. Sempre o alvo das desculpas são as tais reuniões que não acabam nunca e nem fica pouco. Como não se trata de nenhum lambari, mas sim de peixe grande, e que pode sim devorar uma pessoa e levá-la para onde quiser, resolvi relevar mais uma vez. Ao saber que iria com uma amiga ao Sabadinho Bom resolveu também ir me dizendo que enfim lá eu iria conhecê-la. Bem, eu não tenho nada a perder. Minha amiga iria de qualquer jeito. Sábado acordei bem cedo, fiquei conversando  após o café e depois me dirigi a casa de minha amiga. Também tinha mandado mensagem a ela que iria passar ali para pegá-la, pois o início do Sabadinho era às 12h (nada de 30 minutos finais).

  

http://diariopb.com.br/sabadinho-bom-tem-chorinhos-classicos-e-tributo-a-alcione/

Ao chegar lá, outra surpresa, minha amiga não iria mais. Disse que me enviou uma mensagem dizendo o ocorrido, mas eu não vi. Tudo bem, ainda tenho a tia que para lá irá. Mas como encontrar no meio do povo? Afinal eu só a conheço pelo facebook. Nas vezes anteriores era um encontro, ou seja, mais fácil para identificar, mas e agora? Fui para a avenida principal do bairro Geysel para pegar ônibus. Ao parar um desses, o motorista me disse que para o centro era do outro lado da avenida. Lá fui eu. Cheguei numa parada. Já eram 11h30min (lá vem esses 30 minutos de novo), ao me informar, um senhor que também esperava um ônibus me orientou a pegar um mais rápido, ou seja, que faça menos voltas. Daí, vinham dois ônibus, o primeiro era circular, eles me aconselharam a pegar o segundo, embarcaram no circular e foram embora. Podia ter ido com eles. Fiz então sinal para o segundo ônibus. Ele parou, mas informou que não iria para o centro e sim para o fim da linha depois do Superbox. Gente, eu podia ter ido no primeiro que já estaria a caminho. Tive que pegar outro taxi, lá fui eu. - Assulera Airton Senna! Falei para o Motorista. Ele riu. Chegamos no Sabadinho às 12h em ponto. Lembro-me da música em que diz: "...um olho cego vagueia procurando por um..." de Zé Ramalho. 

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Terminei por sentar-me numa cadeira ao lado de um amigo que fiz ali naquele local mesmo, isso me encheu as esperanças de novas amizades. Ele era muito gozado. Não gostava de velhos. Falava que ali só tinha velhos, que as velhas tinham os peitos caídos essas coisas. - Olha ali quela ali, por que não vai para casa?  Eu ria muito kkkkkkk. Falei para que aquilo ali parecia um cinema ao vivo, ele me remendou: - Um circo isso sim, não tá vendo a palhaçada!!!!! Eu não queria mais nada kkkkkkkkkkkkk. Bem, os caras tocam muito bem mesmo, dessa vez, o chorinho foi o grande homenageado do dia. Só música da boa. Claro que aquele lugar poderia ser mais organizado, com mesinhas etc. Mas o que importa mesmo é a música e a alegria de estar ali. Muitos dançavam. Sai dali e fui rumo a praia. Tinha ainda os Gonzagas que lançariam CD/DVD no Chopp Time no bairro do Jardim Oceania etc, mas apesar de ir até lá, retornei para a praia de Tambaú, lá também havia muitos quiosques com música ao vivo. Fiquei por lá. Já passavam das 21h quando bem ali na minha frente se apresenta um amigo do facebook.

 Arquivo pessoal

Desta vez, posso mencionar o seu verdadeiro nome, pois com esse fiz uma verdadeira amizade. De longe, pode-se notar o seu charme. Valdir Pires e sua esposa. Valdir Pires chama a atenção. Ele tem pose. Ele tem classe, uma postura ímpar. A juventude de sua fisionomia não revela a sua verdadeira idade. Seu semblante em muito parece com o ator Raul Cortez e com todo o seu glamour. Ficamos praticamente até às 02h da manhã desse domingo, 06/03/2016, conversando sobre um monte de assunto interessantes os quais irei registrar com mais cuidado nas postagens vindouras. Tiramos fotos e compartilhamos no facebook. Aliás, nem eu, nem Valdir ou sua mulher portavam celular ou camera digital para tirar alguma foto nossa.


  Arquivo pessoal

Para nossa alegria a funcionária Calyne prontamente tirou nossa foto e também enviou para o nosso facebook. Outra amiga da qual merece toda a nossa atenção. Muito obrigado Calyne. Valdir Pires ainda queria que eu fosse dormir em sua casa, um verdadeiro amigo daqueles que é para se carregar o resto de nossas vidas. Muito Obrigado Valdir Pires pela tua amizade, sem nada questionar. Foram assim os meus encontros e desencontros em João Pessoa-PB. Até a próxima postagem!