Após Jesus dar aos seus discípulos, e também aos fariseus, todo o ensinamento a
respeito do casamento, era a vez dos frutos do matrimônio, as crianças.
Em
Mateus 19, 13 temos:
“Então, trouxeram-lhe
algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Os
discípulos, contudo, os repreendiam”.
O
modo com que Jesus tratava a todos era muito admirável, contudo, as mulheres,
por serem mães, com os seus filhos teriam ainda como tratamento mais especial
em abençoar as respectivas crianças. Evidentemente que, mesmo que o texto não
seja claro, haviam crianças de todas as idades, meninos e meninas, de colo,
bebezinhos, algumas de pequena idade e provavelmente até pré-adolescentes ou
mesmo adolescentes, que para suas mães nunca crescem, serão sempre bebês.
Mas
para Jesus, sua atenção às crianças, também era alvo do interesse das mães
levar-lhe seus filhinhos para serem abençoados. Até mesmo as crianças mais nova
devem ter o seu lugar n culto. Jesus com 12 anos pregava no Templo.
Contudo
não podemos comungar que abençoar seja a mesma coisa que batizar, pois no
batismo é necessário a confissão dos pecados e seu consequente arrependimento.
Mesmo que todos nasçam fruto do pecado original, que pecado teriam cometido
aquelas crianças para que pudessem ter o discernimento de se arrepender dos
pecados?
Por
outro lado, devem sim, serem apresentadas ao Senhor, consagradas ao Senhor 8
(oito) dias após o seu nascimento. Esse era o tempo em que os judeus praticavam
a circuncisão, ainda que essa prática possa existir nos dias de hoje, Jesus
veio também para os gentios e como esses não tinham essa cultura, a consagração/apresentação
ao Senhor passou a fazer parte como se circuncidado fosse.
As
crianças gozavam de tamanho respeito que os próprios rabinos ensinavam que até
mesmo as crianças dos povos pagãos eram aceitas no mundo vindouro. Crença que
chega a nós nos dias de hoje, onde se uma criança morre antes de atingir a
idade da responsabilidade, estão salvas.
As
mães levaram suas crianças, seus bebês para que Jesus impondo as suas mãos, os
abençoassem. Outras crianças, que não eram mais de colo, corriam para Jesus,
também para receberem a benção pela imposição de suas mãos.
A
imposição das mãos tinha e tem uma conotação de causar um benefício moral,
físico ou espiritual. Também, era aceito que os sacerdotes ou autoridades da
igreja em assim o fazendo, retransmitiam os dons do Espírito. Segundo a parapsicologia
que aquelas pessoas que o dom de cura ao impor as mãos sobre o doente, emitem
uma forma de energia capaz de deixar marcas em um filme de Raio-X.
Como
devia ser um número considerável, os discípulos assim como assessores de nossos
políticos, trataram de repreender essa ação pensando em como essa turbulência
fosse aborrecer a Jesus ou mesmo que viesse a sofrer alguma ameaça física..
Mas
Jesus vendo o embaraço causado pelos discípulos às criancinhas que lhe
procuravam, disse em Mateus 19, 14:
"Mas
Jesus lhes ordenou: “Deixai vir a mim as crianças, não as impeçais, pois o
Reino dos céus pertence aos que se tornam semelhantes a elas”.
Evidentemente
que essa atitude agradou ainda mais aquelas mães, as quais com toda a certeza,
anos mais tarde quando seus filhos atingiam a idade adulta, eram-lhes ensinado
sobre o que Jesus tinha feito na vida deles. Podemos ainda crer que muitas
daquelas crianças senão todas, foram seguidoras de Jesus Cristo pegando o Seu
Evangelho.
Jesus
nos mostra uma forma de como devemos agir com os nossos filhos pequenos. Não os
embaraceis quando eles quiserem ir ao culto, adorar Jesus, por outro lado,
devem os pais leva-los até Ele. Pois assim é do agrado de Deus e seguirão os
caminhos do Senhor, não sendo razoável que se os pais não mostrarem interesse
nesse aspecto, não esperem que outros demonstrem tal preocupação.
O
Reino de Deus pertence aos tais pequeninhos de modo que se tivermos a pureza de
uma criança em nosso coração, a confiança cega em nosso Senhor sem
questionamentos nenhum a fazer, isso será agradável aos olhos de Deus.
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