Deus abençõe vossas famílias, vossas vidas a cada leitor. Vamos prosear um pouco sobre o Capítulo 2 de Isaías, onde faço os meus próprios comentários. A Palavra de Deus nos dá sabedoria de como devemos proceder. Aqueles que a seguem, a ouvem e aceitam devem ter atitudes edificantes aos seus próximos. Aqueles que não aceitam, não ouvem e não a seguem, o Senhor dá uma segunda chance, uma terceira e tantas quantas forem necessárias até o fim de suas vidas para se reconciliarem-se com o nosso Criador. Não entendemos o amor de Deus que é infinito. Nossos pensamentos, não são os mesmos pensamentos Dele.
Palavra que viu Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém.
Comentário: Aqui se fala nos dois reinos divididos dos judeus. O reino do norte, Israel, com capital em Samaria e o do Sul, Judá, com capital em Jerusalém.
E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.
Comentário: Israel é um país com muitas montanhas independentes entre si. Um dos montes, o de Sião, é onde esta situada a própria Jerusalém. A visão que Isaías se referia era de que ia chegar um dia em que o monte da casa do senhor, Jerusalém, se elevaria por cima dos demais morros ao redor e a Ele concorreriam todas as nações. Sem dúvida de que trata-se de Jesus. Jesus passou a sua vida de cidade em cidade, mas foi no monte de Sião, que veio a ser crucificado. O gólgota, lugar da caveira, ficava fora das muralhas da cidade de Jerusalém, mas ainda bem em cima do monte. Jesus venceu a morte naquele lugar. Os judeus queriam um rei libertador da possessão romana. Mas Jesus mostrou que o verdadeiro Rei não veio libertá-los da Roma de César, e sim libertá-los de todo o pecado. Os judeus o rejeitaram, assim como rejeitaram os profetas enviados por Deus. Então, o Senhor estendeu sua misericórdia para toda a humanidade que o aceita, o segue. Até hoje várias nações concorrem para ir lá naquele lugar onde Jesus deu sua vida por todos nós.
E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.
Comentário: Vejam como o profeta informa, cerca de 700 anos antes da vinda do nascimento de Jesus, tudo o estaria por acontecer. Isaías convoca todos do povo escolhido por Deus a buscarem os seus ensinamentos. Eles, o povo, sabiam o que tinha acontecido aos seus antepassados, quando se desviaram dos caminhos do Senhor. Assim como a galinha junta seus pintinhos sob suas asas, Isaías também gostaria de ver o povo elegendo o Senhor como seu Deus, e somente a Ele render-lhe toda honra, toda glória e adoração. E sabiamente registrou de que de Sião sairia a lei e de Jerusalém a Palavra do Senhor. Note que o próprio Jesus afirmou que não veio abolir a lei, mas sim, dar o verdadeiro sentido a ela. E, como exemplo cita o caso do adultério. – Vocês ouviram o que foi escrito: Não adulterarás! Eu, porém, vos digo, que qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, em seu coração, já cometeu adultério com ela.
E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear.
Comentário: Vemos aqui uma referência a um dos vários significados do nome de Jesus, qual seja, Príncipe da Paz! As guerras que outrora foram necessárias para a constituição do próprio povo de Israel, agora não haveria mais o porquê existir.
Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor.
Comentário: O chamamento para a presença do Senhor é feito pela descendência de Jacó, aquele que lutou com Deus, até ganhar sua benção. Andar na luz significa não ser errante pelo caminho, onde há trevas, mas sim, na luz do Senhor, onde há sabedoria, proteção.
Mas tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó, porque se encheram dos costumes do oriente e são agoureiros como os filisteus; e associam-se com os filhos dos estrangeiros,
Comentário: Novamente se faz uma alusão não somente ao passado recente, mas ao próprio momento presente daqueles dias, onde, por influência dos costumes de seitas religiosas vindas do Oriente, a Casa de Jacó ficou desamparada, sem que os verdadeiros guardadores das leis mosaicas, os sacerdotes, exercem com zelo o seu mister. Já os filisteus, não colocavam suas esperanças em Deus, mas sim nas adivinhações de como seria o dia de amanhã, não importando o tamanho do sacrifício que fosse exigido pelos falsos deuses criados à própria imagem e semelhança dos homens. Não fosse do Oriente, as influências de deuses também vinham do Ocidente, ou da Grécia ou de Roma.
E a sua terra está cheia de prata e ouro, e não têm fim os seus tesouros; também a sua terra está cheia de cavalos, e os seus carros não têm fim.
Comentário: Aqui se faz uma observação do tamanho da riqueza a que chegaram os judeus na época. A questão da cobiça não se importando em como adquiri-la, ou o que fosse necessário para se obtê-la. No momento que se tem tudo, é o momento que mais se afasta de Deus, dos caminhos do Senhor. É o momento da abundância, da fartura, da sobrepujança. É o momento onde a soberba lhe sobe à cabeça. Sendo que o inverso é também verdadeiro, quando mais tiver necessidade de obter recursos financeiros, saúde, etc, mais problemas que parecem impossíveis de resolvê-los, aí é que nos achegamos mais perto de Deus.
Também a sua terra está cheia de ídolos; inclinam-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos.
Comentário: Aquilo que nos tira do foco dos caminhos de Jesus, é hoje, considerado como os ídolos de nossos antepassados. Não vou ao culto porque tem futebol. O futebol, a televisão vira ídolo para o crente. É impossível quantificar quantos ídolos podemos fabricar. Quantas desculpas podemos dar para deixar de ir à presença do Senhor. Evidentemente que uma doença ou, a ocorrência de caso fortuito e de força maior, por exemplo, possam acontecer, mas não podem virar regra.
E o povo se abate, e os nobres se humilham; portanto não lhes perdoarás.
Comentário: Naquele dia, onde já passado o tempo da vinda do senhor. E, em que Ele estará julgando o seu povo, já não será mais possível se obter a Salvação, pois, o que não faltou foi tempo para se arrepender de seus pecados, contudo preferiram seguir o príncipe das trevas ao seguir o Deus verdadeiro.
Entra nas rochas, e esconde-te no pó, do terror do Senhor e da glória da sua majestade.
Comentário: Quem permanecer na sua estultícia, que assim continue, pois não conseguirão ao menos sentir a presença do Senhor Deus que lhe quis servir ao invés de ser servido. Impossível de se entrar na rocha, impossível de se esconder no pó. Deus tudo vê. Deus é Onipresente, esta em todos os lugares, é Onipotente, pode todas as coisas e Onisciente, ou seja, sabe todas as coisas.
Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Comentário: Ao homem não cabe se exaltar, antes procure exaltar o nome do Senhor, as suas obras, a sua Salvação.
Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido.
Comentário: Mais ou menos se aplica aquela máxima popular que diz que quanto mais alto é o coqueiro, maior será o tombo dele.
E contra todos os cedros do Líbano, altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basã.
Comentário: A comparação das madeiras mais nobres existentes, significam a riqueza, o esplendor e glória de seu dono, que nada adiantarão perante o Senhor. Muito pelo contrário, Ele deixa as pessoas se exaltar para no fim fazer a colheita, não podendo acontecer antes pois tanto o joio quanto o trigo, quando mais novo, são muito parecidos. Mas um é benção, o outro, erva daninha.
E contra todos os montes altos, e contra todos os outeiros elevados;
Comentário: Os moradores das cidades que ficavam mais no alto naquela região, tinham a falsa noção de que jamais seriam importunados por povos invasores. Ledo engano.
E contra toda a torre alta, e contra todo o muro fortificado;
Comentário: Segue o mesmo raciocínio. Não bastava uma muralha fortemente reforçada, fortificada e vigiada com atalaias em todos os cantos. Nada pode impedir o agir de Deus. Foi assim com as muralhas de Jericó, foi assim com as cidades do pecado Sodoma e Gomorra.
E contra todos os navios de Társis, e contra todas as pinturas desejáveis.
Comentário: Os navios de Társis eram de grande porte na época, de viagens longas. Assim como lá no futuro, o Titanic viria ser afundado pois foi objeto da ira de Deus, pois os seus construtores afirmavam, ao ser perguntados sobre a sua segurança, que nem Deus poderia afundá-lo.
E a arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Comentário: O homem tenta sempre seguir um caminho que mais lhe aparece agradável, sem perguntar ao Senhor se é esse ou outro caminho que deva seguir.
E todos os ídolos desaparecerão totalmente.
Comentário: Aqui é uma afirmação que muitos negam a acreditar mesmo sabendo de sua existência. Os deuses egípcios nada puderam fazer contra as dez pragas mandadas pelo Senhor dos Exércitos ao faraó de duro coração, a fim de libertar o seu povo. Todos os falsos deuses foram destruídos, são imagens que tem olhos mas não vêem, tem ouvidos mas não ouvem, tem bocas mas não falam. Nada podem fazer por mais oração e sacrifício que se faça. Deus não deixa de atender a oração de um coração verdadeiramente quebrantado.
Então os homens entrarão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra.
Comentário: Os homens procurarão se esconder nos lugares mais incomuns, porém de nada adiantará se esconder do senhor. Ele saberá onde estão cada um deles. Sabedores disso, então porquê insistem em não querer entrar nos átrios do Senhor para lhE render adoração em verdade e em espírito?
Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para diante deles se prostrarem.
Comentário: Então, finalmente, vendo que seus ídolos nada podem fazer contra o único Deus verdadeiro, irão jogá-los foram, não importando se eram feitos de prata ou de ouro, de que tamanho era sua riqueza, seu valor.
E entrarão nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas, por causa do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para abalar terrivelmente a terra.
Comentário: A tormenta será muito maior quando enfim, o Senhor abalar terrivelmente toda a terra. Não haverá nenhum lugar seguro nesse dia. E aquele que estiver no campo, não volte para buscar suas vestimentas.
Deixai-vos do homem cujo fôlego está nas suas narinas; pois em que se deve ele estimar?
Comentário: Todo aquele que tem força, é porque ainda há fôlego em suas narinas. Mas quem lhe soprou a vida em suas narinas? Pode o homem criar-se a si mesmo? Deve o homem render glórias a Deus, ao Deus verdadeiro que nos remiu com seu precioso sangue na cruz do Calvário.
Que Deus os abenções. Até a próxima postagem!
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