Existe
um GPS humano capaz de detectar o mínimo sinal intelectual, o qual não podemos controlar,
ainda que possa ser totalmente previsível a sua operação.
Não
importa o quanto você esteja longe, ou se afaste para emitir parte de um
pequeno sinal, pois, de uma forma ou de outra, o GPS irá captar qualquer
fagulha desse sinal.
E,
uma vez captado o sinal, toda e qualquer forma de camuflá-lo terá sido em vão.
É
como se o secreto, que assim for feito por uma série de razões, se tornasse
público contra a nossa vontade.
Na
vida há alguns momentos em que compartilhamos com as outras pessoas, mas também
há aquelas situações em que não podemos demonstrar o que pensamos além de nós
mesmos.
Não
se trata aqui de exposição de algo condizente que se traduz por algum ato de
infração ou falha pessoal no tocante as armadilhas que a vida tem nos preparado, e, também não se contabiliza aqui os descaminhos
pessoais ou profissionais, os quais muitas vezes são ocorrências de nossas más
escolhas.
Mas
aquilo que é bem mais íntimo do que possamos imaginar, como por exemplo, as
nossas visões de mundo, onde nossa percepção jamais poderá ser nem
compartilhada, nem revelada, nem vir a se tornar algo concreto, palpável para
que outros possam vir a nos julgar.
De
modo que, uma vez que o GPS é acionado, ainda que tenhamos nos preparado com
toda a cautela para preservar nossa dignidade, o sinal é captado, capturado e
finalmente exposto nos tornando reféns de nossa própria ignorância em não saber
como evitar tudo isso.
Assim como a mosca que fica circulando o seu interesse, o GPS faz o mesmo procedimento, estando a ficar por perto ou em roda para certificar-se de que sua percepção não foi errada, existindo algo para ser desvendado mesmo contra a nossa vontade.
Sendo que, caso queiramos termos a sensação de segurança, o correto será em não emitirmos sinal algum para que o GPS abelhudo não possa detectar alguma coisa.
Até a próxima postagem!
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