Faz muito tempo que, lendo algum jornal em época passada, me deparei com uma realidade que ainda estava relativamente longe da minha.
Na matéria que eu lia, o autor demonstrava um afastamento das atitudes dos filhos em relação as orientações dos seus pais.
Na época, eu na faixa dos 30 anos, lia tudo, porém, parecia-me ser aquele artigo, de difícil entendimento.
Hoje, quando chego na faixa dos meus 60 anos, percebo o quanto aquele artigo expressava a mais pura verdade.
E o que quero contribuir, com a minha experiência pessoal, para o leitor deste blog, é que em nada irá adiantar você se irritar com seu filho, quando ele tomar decisões que vão no sentido contrário as vossas expectativas.
Por mais que você oriente, por mais que você tente convencer, de que o caminho mais seguro, não é aquele, na grande maioria das vezes eles não te darão ouvidos.
E, uma vez, tomada a decisão errada por eles, suas consequencias serão desastrosas.
Sendo que, em muitas ocasiões, o caos gerado por eles, na vida deles, terá reflexo em nossas vidas de uma maneira ou de outra.
É como acender um rojão lá na rua, para vir estourar dentro de casa.
Para ser mais específico irei pontuar algumas situações.
- Não namore, ainda é cedo. Vamos dar atenção aos estudos!
- Não case, você não tem condições. Vamos dar atenção aos estudos!
- Procure casar com alguém do teu mesmo nível intelectual para que não haja tanto disparate, e isso não quer dizer, que estamos fazendo leilão de nossos filhos.
Depois de casados:
Não se separe, procure um trabalho, pois os estudos já ficaram para trás.
Peça para seu marido um plano de saúde para você, para seu filho.
Muitos nem sabe quanto ganham os seus conjuges, nem o que fazem na verdade.
Mais cedo ou mais tarde, essas situações se tornarão insustentáveis e terão que correr para o porto seguro que são os pais.
Geração vem, geração vai, e o que se espera é que com o passar da evolução, do desenvolvimento, tanto pessoal, quanto econômico ou mesmo social fosse se estabilizar a um nível satisfatoriamente aceitável.
Mas o que temos visto, em regra, é o retorno a um estado preconcebido, sem nenhuma base objetiva de realização, seja ela profissional, seja ela pessoal, seja ela cultural etc.
O certo é que em nossas vidas, nós também cometemos erros, também cometemos falhas, porém, saímos de um ponto de origem para nunca mais retornarmos para lá, ainda que, no fundo, bem lá no fundo, sabemos que poderemos contar com nosso porto seguro.
Pensem nisso, enquanto eu lhes digo até a próxima postagem.
Deus abençõe a todos.
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