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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

TRIBUTO A SIFRÁ E PUÁ


https://estiloadoracao.com/quantos-livros-tem-o-antigo-testamento/


Prezados irmãos, quero aqui compartilhar uma das muitas mensagens da bíblia. 

O Antigo Testamento esta repleto de situações onde Deus se faz presente diariamente, algumas vezes conversando, outras orientando, outras protegendo o seu povo escolhido. Como já se pode deduzir, há um só Deus, criador de tudo o que há, do Universo, da Terra, céus, ar, água etc, da vida, dos animais, dos vegetais e do próprio ser humano. 
Sei que quando se fala em Deus, o assunto pode tomar outro rumo, diferente daquele que queremos apresentar, pois a riqueza de situações são muitas.
São situações físicas como no Antigo Testamento, que dão o seu caráter espiritual no Novo Testamento, como por exemplo: Lei x Graça (o verdadeiro sentido da lei).

A história que iremos ver, esta registrada no livro de Êxodo, logo no capítulo 1, todo ele, que diz assim:

“Estes pois são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa: Rúben, Simeão, Levi, e Judá; Issacar, Zebulom, e Benjamim; Dã e Naftali, Gade e Aser. Todas as almas, pois, que procederam dos lombos de Jacó, foram setenta almas; José, porém, estava no Egito. Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração”. 

Vemos aqui tão somente os filhos de Jacó ou seja, Israel (aqui tribo, não a pessoa física de Jacó), cada um com a sua família, incluindo os seus servos, empregados, entrando nas terras do Egito. No total foram 11 filhos os quais mais tarde dariam os seus nomes que representariam as 12 Tribos de Israel. Os 11 filhos de Israel entraram no Egito, e mais José que era governador daquela nação e que já vivia há muito tempo por lá. Todos eles juntos somavam 70 almas. 
Depois vieram a falecer José, o Governador-Geral, seus irmãos e toda aquela geração que entrou no Egito.

Mas continuemos com o texto Sagrado do Antigo Testamento:
“E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles. E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José; O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós. Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra”.
http://www.cacp.org.br/a-escravidao-em-israel/

Os filhos de Israel cresceram em grande número. Não havia mais ninguém daquela geração que entrou naquela terra. Nem mesmo o faraó era o mesmo. Então viu que a população dos filhos de Israel era muito grande, tão grande que aos olhos do faraó, era bem maior que o do povo egípcio. Naqueles tempos era comum a guerra por terras aráveis, uma vez que aquelas regiões continham muito deserto, terras difíceis de se plantar algo. Havia porém uma terra que emanava leite e mel, mas isso será visto bem mais tarde. O Egito tinha seus deuses próprios, Amon-Rá (deus do oculto), Osiris (deus da ressureição), Ápis (deus da fertilidade), Hórus (deus dos céus), Isis (deusa da magia) etc, eram politeístas. Já Israel tinha o seu próprio Deus, era monoteísta. Os egípcios ficaram preocupados com a numerosa população daqueles estrangeiros em suas terras. Deus colocou-os ali, no meio de tantos deuses, para serem provados a não se misturarem com religiões pagãs. E assim foi feito. Os filhos de Israel casavam-se entre si e ainda adoravam o mesmo Deus de seus pais, sem se corromperem com outras culturas. Isso tornava eles muito fortes, mas eles não queriam guerra. Porém, o faraó eram uma ameaça, já que se eles fossem vir a serem aliados de povos inimigos dos egípcios, estes iriam sucumbir em uma possível invasão. 

Então medidas começaram a ser tomadas:

“E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza; Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza”.


http://ebvirtual.blogspot.com/2014/01/o-livro-de-exodo-e-o-cativeiro-de.html


Aqui começa o sofrimento dos hebreus no Egito. Eles foram deslocados para construções de cidades fazendo trabalho forçado além de começarem a pagar tributos exorbitantes. Os maiorais de tributos eram superintendentes das obras públicas. Havia trabalhos exaustivos, extenuantes, com castigos, visando arruinar a saúde dos hebreus até a morte, cansados, não teriam condições de procriarem e se assim pretendessem, não o fariam, pois saberiam que seus filhos iriam vir para sofrerem. Não eram escravos propriamente dito, nem eram tratados como prisioneiros de guerra, mas como situação análoga desses. Também haveria a possibilidade, por tanto sofrimento, em deixarem o seu povo, suas crenças, seu Deus, e se incorporarem ao povo egípcio com toda a sua cultura politeísta ou mesmo abandonarem aquelas terras. Porém, a idéia inicial não vingou, pois quanto mais afligiam os filhos de Israel, mais o seu povo crescia. Então, o faraó teve outras idéias. Creio eu que nesse momento, no palácio ou outro domicílio real, o faraó ou se reunia, ou mandava seus conselheiros se reunirem para tecer qual a próxima estratégia a ser utilizada contra os filhos de Israel, tipo uma brainstorm (chuva de idéias).

Então, chega, o Faraó e seus subordinados a outra situação:

“E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da outra Puá). E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva”. 


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https://www.youtube.com/watch?v=gMK6aRdxT1c

A Bíblia não faz referência a origem de Sifrá e Puá, contudo, considerando a preocupação do Faraó, é de se supor que ele jamais iria confidenciar seu propósito para alguém do povo hebreu. Creio então que essas duas pessoas, Sifrá e Puá, sejam, ou egípcias ou de outra nacionalidade vizinha, mas jamais da mesma Casa de Israel. Elas eram parteiras das hebreias, ou seja, foram deslocadas para atender aquela população numerosa, por conseguinte, podemos deduzir ainda que deveriam ser uma espécie de chefes de outras tantas parteiras. Deveriam ter outras subordinadas para fazerem o trabalho de parto das hebreias.
Parteira é uma pessoa que não sendo médica, ajuda no parto. Antigamente, por exemplo, em regiões muito remotas do Brasil, não havia médicos, então esse trabalho dava-se por parteiras, que consistia em cortar o cordão umbilical, remover a placenta, lavar o bebê e entregá-lo à mãe. As famílias atendidas mantinham boas relações com suas parteiras, quais eram como hoje é o médico da família, naquela época, eram a médica do povoado. Eram as obstetras daqueles tempos. O Faraó fala-lhes de modo reservado, escondido, não público, pois sabia que seu pedido não seria bem visto pelos hebreus e que uma reação violenta poderia ocorrer. Parteiras realizam partos. Também não é crível que parteiras sejam arregimentadas para matarem os bebês meninos recém nascidos. Uma porque eram amigas, confidentes de suas parturientes, outra pelo amor aos bebezinhos que ajudaram a nascer, outra, por talvez, também serem mães ou pela possibilidade de virem a ser, e por fim pela própria ética a qual toda a profissão tem, a qual lá naquela época igualmente deveria existir.
Contudo, não poderiam deixar de atender uma solicitação do Faraó, isso era uma ordem, e ordem não se discute, se cumpre. Um descumprimento de uma ordem real, levaria à morte.

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https://www.portaldasmissoes.com.br/noticias/view/id/1182/as-parteiras-por-joao-antunes..html


O texto ainda menciona uma curiosidade:

“... e as virdes sobre os assentos...”, Sem sombra de dúvidas que no momento do parto havia algum tipo de assento que viesse a facilitar o parto ou próprio dessas ocasiões, assim como a cadeira de dentista ou coisa parecida, e por sinal, o Faraó sabia do que estava falando.

Porém, o desfecho disso foi surpreendente:

“As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida. Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, deixando os meninos com vida? E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas, e já têm dado à luz antes que a parteira venha a elas. Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito. E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele estabeleceu-lhes casas”.

As parteiras, corajosamente, desobedeceram ao Faraó. As inúmeras possibilidades já foram mencionadas, mas ainda falta uma. Essas parteiras egípcias, ou chefe das parteiras, ajudavam no parto das mulheres hebreias. Sifrá e Puá tinham as sua convicções, os seus deuses. Mas ao entrar em contato com as hebreias, começaram a ficar sabendo de um Deus Todo-Poderoso, criador dos céus e da Terra e de tudo o que neles há. Este era o Deus verdadeiro. Então, elas ficaram maravilhadas. Elas, depois de saberem as grandes obras do Senhor, não mais acreditariam nos falsos deuses egípcios. Não mais tinha como negar o Poder de Deus. Então Elas temeram a Deus. 

Veja que em Salmos 111, 10, assim esta registrado:
“O temor do Senhor é o princípio de toda a sabedoria”. 
Logo, não poderiam mais fazer algo que desagradasse ao Senhor Deus de Israel, pois Ele também agora era o seu Deus. Jamais poderiam atender ao pedido, a ordem do Faraó. Pois isso, a atitude de matar bebezinhos hebreus não seria aceito por Deus. Então, o Faraó, chamou as parteiras novamente ao Palácio, e, sem meias palavras já foi direto ao assunto:



https://historiazine.com/o-fara%C3%B3-celebridade-f609cac9a5da


- Por que razão deixaram os meninos bebês vivos?

Elas explicam que as mulheres hebreias não são como as egípcias, são mais vigorosas e quando chegamos ao local, o bebê já nasceu. Essa parece ser uma meia-verdade, ou seja, pode-se crer que isso tenha acontecido algumas vezes, mas não a ponto de generalizar, por outro lado, era uma resposta à altura daquilo que elas se propuseram, ou seja, não atender a solicitação do Faraó. De fato, as mulheres hebreias trabalhavam duro, de sol a sol, fazendo argamassa, tijolos, em trabalhos difíceis e perigosos enquanto que as mulheres egípcias, não são habituadas a esse trabalho, ficando em seus lares, seus afazeres domésticos, ainda que para as tarefas do lar, elas mesmas traziam de muito longe a água para suas casas.

"Pelo fato das parteiras Sifrá e Puá terem temido ao Senhor, Ele concedeu-lhe que tivessem as suas próprias famílias. O Senhor foi bondoso para com as parteiras, e o povo se multiplicou". 

Deus abençoou-as, concedendo-lhes que tivesse as suas próprias famílias.
Estima-se hoje, em 2018, que a população de Israel chegue perto dos 9 milhões de almas, contudo se somarmos os judeus espalhados pelo mundo todo somam mais 13 milhões de almas, assim, se hoje Israel tem mais de 22 milhões de almas, muito se deve a coragem dessas duas parteiras que não se intimidaram com o poder do Faraó, muito pelo contrário, chamaram a responsabilidade para si e mesmo suportando todo o medo de represália, e pagar o preço com a própria morte, preferiram fazer o que é direito e reto aos olhos do Senhor. 
https://www.altoastral.com.br/hebreus-sao-condenados-ao-enforcamento-por-ramses/

Porém, uma vez que o Faraó tinha falhado na sua tentativa assassina de fazer com que as parteiras matassem os bebês meninos recém nascidos em secreto, resolveu por fim exagerar o que já era exagero:

“Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida”.

Desta feita, não era mais segredo, agora na forma de um decreto creio eu, ou seja, uma ordem oficial de conhecimento público, o Faraó mandou a todo o seu povo, ou seja, a todos que na sua nação vivesse, a lançar todos os filhos meninos que nascessem no rio. Neste exato ponto, começa a história de Moisés, aquele que foi retirado das águas.
Em alguns textos paralelos, induzem que Sifrá seria a mãe de Moisés e Puá, filha de Sifrá, seria sua irmã. Mas como já mencionei acima, considerando a preocupação do Faraó, é de se supor que ele jamais iria confidenciar seu propósito para alguém do povo hebreu, a menos que ele próprio não tivesse a menor idéia da origem de quem trabalhasse em seu Palácio ou para seu Governo.

E hoje, se fosse você no lugar de Sifrá e Puá, o que você faria?
Porém, antes de entrar nessa seara, gostaria de fazer um paralelo para você entender que debaixo do sol não há nada novo.

 
https://artigos.gospelprime.com.br/matar-o-bebe-hitler-ou-abortar-o-anticristo/


O Faraó primeiro em secreto, ordenou às parteiras que matassem os bebês hebreus masculinos recém nascidos, mas não logrou êxito. Então, agora era para todos, inclusive para o seu próprio povo, via decreto, ou alguma ordem escrita, jogar os bebês masculinos recém nascidos no rio sem distinção. 

Achamos isso errado não é mesmo? Pensamos como pode um assassino desses fazer isso com bebês inocentes?
Então, voltemos para 2018.


https://pt.slideshare.net/ladonordeste/egito-antigo-nilo-economia-e-sociedade


Vejam:

ANTIGO EGITO
O Faraó, primeiro em secreto, ordenou às parteiras que matassem os bebês hebreus masculinos recém-nascidos.

BRASIL ATUAL
O Presidente da República, Supremo Tribunal Federal e demais órgãos ditos em Defesa da Vida, primeiramente, em secreto, atendendo a grupos minoritário que nada representam, avaliam a possibilidade de se consentir o aborto a partir da 12ª semana de gestação.

ANTIGO EGITO
Não bastou isso, o Faraó então manda agora todos, inclusive o seu próprio povo, via decreto, alguma ordem escrita, jogar os bebês masculinos recém nascidos no rio sem distinção.




https://www.otempo.com.br/galeria-de-fotos/marcha-das-vadias-1.1332447

BRASIL ATUAL
O Presidente da República, Supremo Tribunal Federal e demais órgãos ditos em Defesa da Vida, via decreto, ou alguma ordem escrita, visa autorizar o aborto a partir da 12ª semana de gestação.

Você notou alguma semelhança?
Em que categoria você enquadraria o Faraó, o Presidente da República, membros do Supremo Tribunal Federal e outros órgãos ditos de Defesa da Vida?
   

Certos assuntos de tão sem pé-nem-cabeça, jamais deveriam ser pautados para discussão. O que não falta no mercado é métodos contraceptivos de toda espécie. Mesmo assim, isso parece não ser suficiente para esses assassinos que poderão engravidarem quantas vezes quiserem, pois caso não queiram mais por alguma briguinha de vaidade, é só ir lá e matar o feto, e pronto, esta tudo bem, tudo resolvido e com o aval, dentro da lei, tanto do Presidente da República, membros do Supremo Tribunal Federal e outros órgãos ditos de Defesa da Vida.

  
https://epoca.globo.com/politica/expresso/noticia/2017/01/encontro-entre-temer-e-carmen-lucia-tambem-serviu-para-conversarem-sobre-bloqueios-de-recursos-estados.html

Tenho pena da alma dessa gente quando tiver mais tarde que se acertar com Deus.
Talvez nem cheguem no mais tarde, poderão prestar contas mesmo muito antes disso.
Desde a concepção é crime tirar o feto.
O que seria do Presidente da República, membros do Supremo Tribunal Federal e dos mandatários dos outros órgãos ditos de Defesa da Vida, caso seus pais tivessem os abortados?
Atender a uma minoria depravada, sem o mínimo de decência é para isso que foram colocados nesses lugares de honra?
A vaidade tomou-lhes conta de suas almas. Eles estão cegos. A loucura que fazem tem um preço como tudo na vida tem. E posso afirmar que é um preço alto. Ali haverá choro e ranger de dentes. Não, eles nunca ouviram falar dessas coisas. É tudo brincadeira. Nada disso é sério.
Podem continuar a fazer o que sempre fizeram.
A desejar o que sempre desejaram. Pois tudo o que sempre desejaram no seu secreto, hoje se tornou público. Ainda é tempo de voltar atrás e rever essas leis contrárias a moral e aos bons costumes. Bem ao contrário de Sifrá e Puá, que bravamente descumpriram a ordem do Faraó de matança de bebês inocentes.




https://www.paulopes.com.br/2016/02/cabe-a-mulher-decidir-sobre-aborto-nao-estado-ou-religiao.html

Deus prometeu à Abraão, um dos patriarcas do Antigo Testamento, fazer dele uma grande nação. Esta mais do que provado que Deus cumpriu com a sua promessa. Parabéns a Sifrá e Puá pela lição de vida que nos deixaram. Até a próxima postagem!

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