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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

OS IRMÃOS GENERAIS!!




O caso se passa entre o antigo Egito e o atual Israel. Sucena casada com Umar tinha um filho chamado Zeki, o lugar onde viviam era muito quente durante o dia passando muitas vezes dos 40ºC, mas à noite a temperatura baixava aos incríveis -02ºC. Não tinham casa, viviam em tendas, eram nômades. Não ficavam mais do que dois anos no mesmo lugar. Sucena tinha sido em sua adolescência uma jovem muito bonita, seus cabelos longos caídos pelos ombros ainda mostrava traços dessa época. Sua idade era mais ou menos 25 anos, a mesma idade de seu marido  Umar. Quando jovem aprendeu as técnicas de guerrilhas pois sua família era tradicionalmente  militar, ele mesmo agora era um soldado errante. Exército de um homem só. Umar perdera um braço numa batalha em que defendera arduamente uma invasão dos inimigos. Agora tinha que trabalhar de sol a sol para sustentar sua mulher e seu filho o pequeno Zeki. Zeki tinha nascido de parto natural, mas foi bebê prematuro, por um milagre ele ainda estava vivo e com saúde.
As vestes das mulheres eram aquelas burcas em que só se podem ver os olhos das mulheres. O trabalho de Umar consistia em venda de cordeiros, não tinha muitos mas o que tinha conseguia manter ele e sua família, logo de manhã cedo ia para a feira levando no máximo 10 cordeiros. Quando o dia estava promissor conseguia vender 05 cordeiros.


Sua mulher cuidava da tenda, da roupa, do alimento da família. A família ia muito bem, a vida sem muito progresso, e Zeki cada vez maior. Zeki muitas vezes ficava sozinho em sua tenda enquanto sua mãe cuidava dos afazeres domésticos. Os dias foram passando e Zeki crescia, sua mãe tinha o ensinado a ler as primeiras linhas do Pentateuco hebraico. A cada dia que passava, Zeki ficava cada vez mais sábio. Já tinha cerca de 12 anos quando passou a cuidar dos cordeiros ajudando ao seu pai. Mas uma mudança radical estava prestes a acontecer na vida de nossos heróis. Zeki já homem feito,  abandona seus pais e vai morar sozinho. Nada convencional para as famílias daquela época, onde viviam todos juntos, compartilhavam todos das vitórias e também das derrotas.


O grande momento de todo o homem era quando chegasse a ponto de entrar para o exército. Uma vez lá, poderia alcançar o almejado posto de General,  pois além de um bom soldo, ainda poderia receber uma porcentagem das pilhagens que conseguisse ao invadir outros povos, e possuir quantas mulheres quisesse como sua escrava que ficavam a sua mercê para atender todos os seus desejos, dos puros aos impuros. Seu pai Umar  quando em uma dessas batalhas antes de sofrer o acidente que tirou seu braço,  ainda que não possuísse nenhum posto mais qualificado, teve a chance de ter duas escravas para o seu deleite. Uma delas morreu por envenenamento, e a outra por sua vez morreu do parto de um outro filho seu que ganhou o nome de Seth.

Umar deixou sua espada (que tinha a figura de leão) em que lutou quando perdeu o seu braço para Seth, isso era lei, algo deixado pelo pai seria do filho até sua morte.


Seth foi criado pelas mulheres (amigas de sua mãe), de outros soldados. Sua visão era somente a de combater, e já aos 18 anos estava no posto de comando de uma tropa a dos cavaleiros reais, liderava quase 200 soldados, muitos jovens de idade inferior a sua. Zeki seguia outro caminho mais lento em sua trajetória militar. Foi daí que em um dia a tribo de um se armou para invadir a tribo do outro. Agora eles eram generais.

Tinham cada um, uma legião de mais de mil homens aos seus comandos. Se prepararam para a batalha meses a fio. A luta por um simples  veio de água já era o suficiente para que uma tribo invadisse a outra que ficava sacrificada em pagar altos impostos pelo uso da água, bem maior daquelas paragens. O local da grande batalha seria uma planície que ficava estratégicamente entre as duas tribos, e onde havia uma nascente que corria para  a tribo de onde era Zeki. Cada exército possuía suas lanças, que eram jogadas pelos lanceiros que ficavam na posição da frente, logo depois vinham os arqueiros, por último ainda tinha as catapultas, muito rústicas, mas com grande poder de destruição. Sinal dado. Batalha  iniciada.


A confusão entre espadas se batendo, escudos contra adagas, cavalos relinchando e sendo mortos, juntamente com seus cavaleiros. O banho de sangue lavava o chão daquele lugar. Os abutres bem ao longe no céu azul faziam uma revoada esperando o momento certo para limpar aquela sujeira. Então chega a vez dos dois generais se enfrentarem. Nenhum dos dois sabe da existência um do outro. Então começam a lutar, Seth bem mais preparado para guerra desde sua infância, não vê dificuldade nenhuma em desferir vários golpes contra o corpo de Zeki, mas ele, Zeki, também possui muitas habilidades e consegue na maioria das vezes se esquivar dos fortes golpes de espada de seu opositor meio-irmão.


 
Então em um gesto mais ousado Seth com um só golpe, consegue desarmar Zeki, que fica indefeso sem o seu escudo e sua espada. Zeki cai no chão. Seth vem para cima. Zeki está muito cansado e ofegante. está todo coberto de sangue pelos golpes que recebeu, mas nenhum asté o momento vital. Seu meio-irmão também está todos sujo de sangue, pois também tinha recebido alguns golpes de Zeki que apesar de terem sido em menor números foram de maior precisão. eki está deitado de costas para o chão  esperando o golpe final, não mais forças para se defender. Então SethZeki ao meio, uma força maior do que Seth segura sua espada e ele por uma razão que não se sabe até os dias de hoje poupa a vida de seu meu-irmão. Ele larga a espada, ou melhor, joga-a para bem longe, e também exausto se deita ao lado de seu opositor. Começam a conversar e chegam a conclusão de que a guerra não vale a pena.


Os poucos animais que conseguiram escapar estão bebendo a água causadora de tanta desgraça entre as tribos. Algumas pessoas se aproximam ao longe de ambos os lados. Em deles está a mãe de criação de Seth e de outro o pai natural dos dois generais. Sem conhecer Seth, Umar ajuda seu filho Zeki, lhe dando água e limpando os ferimentos. Do outro lado a mãe de criação de Seth faz o mesmo. Então começaram a conversar. Zeki lhe contou então que o general Seth havia poupado a sua vida. Zeki não sabia nada a respeito  das aventuras de seu pai quando soldado. Então ao longe, algo chamou a atenção de Umar, lá em cima de um pequeno monte, alguma coisa brilhava com a luz do sol. Ele se dirigiu para lá, e quando chegou  viu que ali estava uma espada muito linda, algo lhe era muito familiar nela. Então se curvou e pegou-a, seus dedos encobriram a alça da espada como se fosse uma luva, parece que tinha sido feita sob medida para ele, então ele virou-a e ali estava para seu espanto a figura de um leão!! Sim, o gereral Seth era seu filho, seu filho há muito tempo perdido! Ao se voltar para seus dois filhos ele meio que chorando, cai de joelhos levanta as mãos para os céus e agradece a Deus pela graça recebida. A mãe de criação de Seth vem a confirmar as declarações de Umar aos seus dois filhos. Agora estavam novamente unidos para sempre Umar e seus dois filhos, os generais Seth e Zeli. Qualquer semelhança com nomes, lugares ou acontecimentos terá sido mera concidência, essa é uma história de ficção. Até a próxima postagem!

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